• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 12/04/2022

                          Sem crescimento nos serviços

                          O setor de serviços perdeu faturamento real novamente em fev/22, dando continuidade ao movimento desfavorável da entrada do ano. Segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE, a variação frente a jan/22 foi de -0,2%, já descontados os efeitos sazonais. Na origem disso estiveram a estagnação dos serviços às famílias e a queda registrada em informação e comunicação e outros serviços.

                          Na passagem de jan/22 para fev/22, dois dos cinco segmentos de serviços identificados pelo IBGE reforçaram seu crescimento: serviços profissionais, administrativos e complementares (+1,4% com ajuste) e transportes, armazenagem e correios (+2,0%), enquanto outros três perderam dinamismo.

                          Os serviços prestados às famílias, prejudicados pelo encolhimento do poder de compra da população decorrente da inflação e do desemprego, variaram +0,1% em fev/22 depois de uma queda de -1,0% em jan/22. 

                          Já os serviços de informação e comunicação estão no vermelho há três meses: -0,1% em dez/21, -3,6% em jan/22 e -1,2% em fev/22, na série com ajuste sazonal. O segmento de outros serviços, que reúne um conjunto diversificado de atividades, declinou, por sua vez, -0,4% em jan/22 e -0,9% em fev/22.

                          A despeito destas involuções recentes, o agregado do setor segue acima do patamar de faturamento pré-pandemia, isto é, de fev/20 (+5,4%), assim como três de seus cinco ramos. As exceções são serviços prestados às famílias (-14,1%) e outros serviços (-0,4%).

                          Como o setor demorou mais para reagir com maior vigor, em função do quadro sanitário, que só após a ampliação da cobertura vacinal foi se mostrando resiliente às novas ondas de contágio de Covid-19, o desempenho frente ao mesmo período do ano passado continua positivo na maioria dos ramos, como mostram as variações a seguir. A única exceção ficou por conta de outros serviços.

                               •  Serviços – total: +15,2% no 3º trim/21; +9,5% no 4º trim/21 e +8,4% em jan-fev/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +48,3%; +22,2% e +18,5%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +11,6%; +9,3% e +3,7%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +12,4%; +6,2% e +7,4%;

                               •  Transportes e correios: +18,0%; +13,1% e +14,5%;

                               •  Outros serviços: +6,9%; -4,6% e -1,3%, respectivamente.

                          Serviços prestados às famílias, a despeito de certa desaceleração no 1º bim/22, com o reforço das bases de comparação, continuam se expandindo a taxas expressivas em comparação com um ano atrás (+18,5%). Isso porque, como vimos anteriormente, ainda possui grande percurso para retornar a níveis de faturamento real pré-pandemia. O desafio, agora que a situação sanitária melhorou, consiste na alta da inflação e no desemprego, que restringem o consumo das famílias.

                          Outro segmento em desaceleração é o de serviços de informação e comunicação (+3,7% ante jan-fev/21), mas neste caso é importante observar que a pandemia não implicou um crise de grandes proporções em suas atividades, como em outras parcelas do setor de serviços. Ao contrário, o teletrabalho e a necessidade de distanciamento físico e isolamento social acabaram estimulando este segmento. Tanto é que seu faturamento em fev/22 estava 8,6% acima do nível pré-pandemia (fev/20).

                          Em sentido oposto, reforçaram seus resultados no 1º bim/22 os serviços profissionais, administrativos e complementares. Muito disso deveu-se a seu componente de serviços administrativos e complementares, que consistem em atividades de menor qualificação, geralmente terceirizadas pelas empresas. Neste caso, seu faturamento atual segue aquém do pré-pandemia (-1,2%), tendo ainda espaço para mais recuperação.

                          Na mesma situação ficaram os serviços de transporte e correios, cujo reforço em jan-fev/22 (+14,5% ante jan-fev/21) contou com a alta expressiva do transporte aéreo (+47,8%). Este componente segue abaixo de patamares pré-pandemia (-3,5%) e, por isso, também apresenta uma retomada incompleta.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de fevereiro divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou retração de 0,2% frente a janeiro de 2022, na série com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2021), aferiu-se incremento de 7,5%. Para o acumulado no ano, a variação foi de 8,5%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 13,0%.

                          Para a comparação com o mês imediatamente anterior (janeiro/2022), na série dessazonalizada, três dos cinco segmentos apresentaram incremento: transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) e serviços prestados às famílias (0,1%). Por outro lado, os dois segmentos analisados restantes apresentaram variação negativa: serviços de informação e comunicação (-1,2%) e outros serviços (-0,9%). Já o segmento das atividades turísticas registrou retração de 1,0% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Na comparação com fevereiro de 2021, quatro dos cinco segmentos apresentaram expansão no volume de serviços prestados: serviços prestados às famílias (17,4%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (13,9%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,3%) e serviços de informação e comunicação (2,4%). A categoria outros serviços variou -3,9%. Já para o segmento de atividades turísticas houve expansão de 28,7% frente ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2021).

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, todos os segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (31,4%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (18,0%), serviços de informação e comunicação (9,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (9,5%) e outros serviços (4,9%). Para a mesma comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 39,0%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de fevereiro de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (Fevereiro/2021), aferiu-se incremento no volume de serviços em 26 das 27 unidades federativas, sendo os maiores: Roraima (23,0%), Alagoas (21,0%), Acre (17,8%), Amapá (15,5%), Tocantins (14,7%), Rio Grande do Sul (14,4%), Bahia (13,7%), Ceará (12,8%), Amazonas (11,5%), Mato Grosso do Sul (11,4%), Pernambuco (9,4%), São Paulo (8,4%), Mato Grosso (8,3%) e Minas Gerais (8,1%). Em sentido oposto, Rondônia apresentou retração de -3,9% na mesma base de comparação.

                          No acumulado no ano, 26 das 27 unidades federativas apresentaram variação positiva no volume de serviços prestados, sendo as maiores observadas em: Mato Grosso (22,3%), Alagoas (22,1%), Roraima (17,6%), Bahia (14,2%), Ceará (14,2%), Mato Grosso do Sul (14,0%), Rio Grande do Sul (12,8%), Acre (12,5%), São Paulo (10,3%) e Pernambuco (10,2%). A única variação negativa observada no Distrito Federal (-0,9%).

                          Por fim, na análise do acumulado nos últimos 12 meses, os 27 estados apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os mais expressivos: Alagoas (25,7%), Roraima (23,2%), Acre (18,6%), Tocantins (18,1%), Ceará (17,6%), Rio Grande do Sul (15,9%), Bahia (15,0%), Pernambuco (14,5%), Minas Gerais (14,5%) e Goiás (14,4%).

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - No mesmo padrão
                          Publicado em: 03/09/2025

                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Menos demanda interna
                          Publicado em: 02/09/2025

                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Freios no Nordeste e em São Paulo
                          Publicado em: 11/07/2025

                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Frenagem industrial
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.