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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 10/02/2023

                          Crescimento generalizado

                          Seguindo a regra de 2022, o setor de serviços se saiu melhor do que a indústria e o comércio em dezembro último. Evitou o terreno negativo e avançou +3,1% na série com ajuste sazonal e +6,0% em comparação com dez/21. Com isso, o ano passado se firmou como um período de importante expansão para o faturamento real do setor.

                          Enquanto a indústria recuou -0,7% e o comércio -0,6%, os serviços fecharam 2022 com um crescimento acumulado de +8,3%. O controle da pandemia, o retorno de atividades presenciais e a demanda reprimida das famílias por serviços explicam muito desta evolução. 

                          Dos cinco segmentos identificados pelo IBGE, quatro registraram aumento de faturamento no ano passado. A única exceção coube a outros serviços (-2,1%), ramo que reúne um conjunto diversificado de atividades, como imobiliárias, financeiras e rurais, mas ainda assim no 4º trim/22 logrou avanço de +5,8% ante o 4º trim/21.

                          Entre os serviços em alta, o destaque coube àqueles prestados às famílias, com +24% em jan-dez/22, reduzindo muito sua defasagem em relação ao pré-pandemia. Em dez/21 seu faturamento estava 12,9% abaixo de fev/20 e chegou a dez/22 apenas 4,3% abaixo desta marca. Apesar da melhora, ainda haveria margem para mais crescimento, o obstáculo tem sido a corrosão do poder de compra da população pela inflação e pelo encarecimento do crédito.

                          Todos os demais ramos já se encontram bastante acima dos níveis pré-pandêmicos e não apenas ampliaram seu faturamento real em 2022 como não registraram nenhum sinal importante de perda de dinamismo no final do ano, como mostram as variações interanuais a seguir.

                               •  Serviços – total: +8,3% em jan-dez/22 e +7,3% no 4º trim/22;

                               •  Serv. prestados às famílias: +24,0% e +9,5%, respectivamente;

                               •  Serv. de informação e comunicação: +3,3% e +3,7%;

                               •  Serv. profissionais, adm. e complementares: +7,7% e +7,6%;

                               •  Transportes e correios: +13,3% e +11,0%;

                               •  Outros serviços: -2,1% e +5,8%, respectivamente.

                          Transportes e correios apresentaram o segundo melhor desempenho em jan-dez/22, puxado pelo transporte aéreo (+28,6%), que encerrou o ano acima do pré-pandemia, e pelo transporte terrestre (+18,5%), que desde o 2º trim/21 cresce sistematicamente a taxas de dois dígitos.

                          Serviços profissionais, administrativos e complementares, por sua vez, progrediram +7,7% baseados no retorno do trabalho presencial e na retomada de eventos e demais atividades profissionais. Diferentemente de 2021, houve resultados muito próximos para o componente de serviços técnico-profissionais (+7,5%), que inclui atividades de maior qualificação, e para os serviços complementares e administrativos (+7,8%), que reúnem funções de apoio geralmente terceirizadas pelas empresas.

                          Por fim, serviços de informação e comunicação, que respondem por 1/3 do setor de serviços como um todo, cresceram +3,3% em 2022, o que representa importante desaceleração em relação ao resultado de 2021 (+9,5%), devido a telecomunicações e audiovisual. Seu componente de tecnologia da informação, por sua vez, manteve forte expansão: +16,6% em jan-dez/22.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de dezembro, o volume de serviços prestados apresentou aumento de 3,1% frente a novembro de 2022, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (dezembro/2021) aferiu-se incremento de 6,0%. Para o acumulado no ano, a variação foi de 8,3%. 

                          Na comparação do mês de dezembro de 2022 com o mês imediatamente anterior (novembro/2022) na série dessazonalizada, quatro dos cinco segmentos apresentaram crescimento: outros serviços (10,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (3,0%), serviços auxiliares aos transportes e correio (2,5%) e serviços prestados às famílias (2,4%). Já o setor no qual observou-se queda foi informação e comunicação (-2,2%). Considerando o segmento de atividades turísticas, houve variação de 4,1% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Para a comparação do mês de dezembro de 2022 com o mesmo mês do ano anterior (dezembro/2021), quatro dos cinco segmentos apresentaram crescimento nessa base de comparação, sendo eles: serviços auxiliares aos transportes e correio (10,2%), outros serviços (10,1%), serviços prestados às famílias (9,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (7,4%). O setor estabilizado foi de informação e comunicação. Já n o segmento das atividades turísticas, a variação foi de 13,7% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (24,0%), serviços auxiliares aos transportes e correio (13,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,7%) e informação e comunicação (3,3%). A categoria que regrediu foi outros serviços (-2,1%). Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 29,8% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de dezembro de 2022 comparando ao mesmo mês do ano anterior (dezembro/2021), aferiu-se que 22 das 27 unidades federativas apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores: Mato Grosso (21,7%), Tocantins (15,2%), Paraíba (13,8%), Amapá (13,3%), Roraima (12,1%), Rio de Janeiro (11,8%), Alagoas (11,3%) e Minas Gerais (11,0%). Por outro lado, as unidades federativas que apresentaram variações negativas mais acentuadas na mesma base de comparação foram: Rondônia (-0,4%), Piauí (-0,7%), Rio Grande do Norte (-1,1%), Mato Grosso do Sul (-1,6%) e Acre (-5,3%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa do acumulado nos últimos 12 meses, aferiu-se que 26 dos 27 estados apresentaram incrementos, sendo os maiores observados em: Amapá (18,9%), Alagoas (17,1%), Tocantins (14,1%), Mato Grosso (13,8%), Roraima (13,1%), Paraíba (12,1%), Rio Grande do Sul (11,3%) e Pernambuco (11,2%). A única UF com redução foi Distrito Federal (-1,6%).

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