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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 17/10/2023

                          Consumo das famílias e a acomodação dos serviços

                          Depois de dois meses de virtual estagnação, o setor de serviços perdeu faturamento real na passagem de jul/23 para ago/23, reforçando os sinais de que entra em um estágio de dinamismo mais moderado. O resultado foi de -0,9%, descontados os efeitos sazonais. Já na comparação com mesmo período do ano anterior (+0,9%), teve o pior desempenho desde fev/21.

                          Esta evolução recente está associada à robustez das bases de comparação, dado que o faturamento do setor está 11,6% acima do nível pré-pandemia (fev/20). Além disso, a inflação de serviços segue sendo superior ao IPCA geral e a capacidade de compra da população continua restringida por seu nível de endividamento e as altas taxas de juros, o que afeta em primeiro lugar os mercados de bens, mas que, cedo ou tarde, também impacta os serviços.

                          Em ago/23, a maior parte dos ramos identificados pelo IBGE não se saiu bem. Na série com ajuste sazonal, como mostram as variações a seguir, apenas os serviços profissionais, administrativos e complementares (+1,7%) conseguiram crescer. Todos os demais quatro ramos ficaram no vermelho. Em comparação com ago/22, por sua vez, 3/5 deles perderam faturamento real.

                               •  Serviços - total: +0,2% em jun/23; +0,4% em jul/23 e -0,9% em ago/23;

                               •  Serviços prestados às famílias: +1,6%; +1,2% e -3,8%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +0,3%; -0,2% e -0,8%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +1,3%; -0,6% e +1,7%;

                               •  Transportes, armazenagem e correio: -0,6%; +0,5% e -2,1%;

                               •  Outros serviços: -0,5%; +0,1% e -1,4%, respectivamente.

                          O recuo mais intenso foi verificado no ramo de serviços prestados às famílias: -3,8% frente a jul/23, descontados os efeitos sazonais e -1,5% na comparação com ago/22. Assim, seu faturamento que se expandia ao ritmo de +8% na entrada do ano desacelerou para +1,9% no bimestre jul-ago/23, que prenuncia o desempenho do terceiro trimestre do ano.

                          Em seguida, temos transporte, armazenagem e correios, com perda de -2,1% na série com ajuste sazonal e de -1,2% frente a ago/22. Além das atividades de armazenagem, os transportes terrestres de passageiros estão por trás desta evolução, o que também indica um enfraquecimento advindo do consumo das famílias. No bimestre jul-ago/23 o ramo ficou próximo da estabilidade (+0,6%).

                          O segmento de outros serviços, que reúne um conjunto diversificado de atividades, também vem se mostrando como um obstáculo para o setor como um todo. Seu faturamento caiu -1,4% frente a jul/23 e -6,2% ante ago/22. Isso principalmente devido a serviços financeiros e às atividades de esgoto, gestão de resíduos, recuperação de materiais e descontaminação.

                          Por fim, como dito anteriormente, o destaque positivo foi o ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares, que cresceu +1,7% na série com ajuste e +5,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. É o único ramo para o qual o bimestre jul-ago/23 não dá sinal de desaceleração: +4,5% ante +4,0% no 2º trim/23, algo que marca todos os seus componentes.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de agosto/2023 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou diminuição de 0,9% frente a julho, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (agosto/2022), aferiu-se incremento de 0,9%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 4,1%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 5,3%.

                          Na comparação do mês de agosto de 2023 com o mês imediatamente anterior (julho/2023), na série dessazonalizada, um dos cinco segmentos apresentou crescimento: serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%). Já os quatro setores com queda foram: serviços de informação e comunicação (-0,8%), outros serviços (-1,4%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,1%) e serviços prestados às famílias (-3,8%). No segmento de atividades turísticas, houve variação de -1,5% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de agosto de 2023 frente ao mesmo mês do ano anterior (agosto/2022), dois dos cinco segmentos apresentaram crescimento: serviços profissionais, administrativos e complementares (3,2%) e serviços de informação e comunicação (3,6%). Os setores com redução foram: serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,2%), serviços prestados às famílias (-1,5%) e outros serviços (-6,2%). No segmento das atividades turísticas houve expansão de 4,9% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, todos os cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (6,9%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%), informação e comunicação (4,6%) e outros serviços (1,0%). Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 10,4% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de agosto de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano anterior (agosto/2022), 23 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Mato Grosso (26,3%), Rondônia (14,8%), Mato Grosso do Sul (13,9%), Tocantins (13,3%) e Goiás (9,9%). Por outro lado, as quatro unidades federativas que apresentaram variação negativa nessa base de comparação foram Roraima (-2,9%), Pernambuco (-3,2%), São Paulo (-4,6%) e Amapá (-13,7%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 26 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (19,1%), Tocantins (14,0%), Paraíba (13,0%), Maranhão (10,0%) e Minas Gerais (9,0%). A única UF com redução no período foi Mato Grosso do Sul (-0,3%).

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