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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/11/2023

                          Expansão nos parques processadores de commodities

                          Em set/23, a produção da indústria praticamente não saiu do lugar ao variar tão somente +0,1% frente a ago/23, já descontados os efeitos sazonais. A pesquisa do IBGE divulgada hoje mostra que a maioria dos parques regionais teve um desempenho inferior ao agregado do setor e perderam produção.

                          Dos 15 parques industriais acompanhados pelo IBGE, 10 recuaram na passagem de ago/23 para set/23 com ajuste sazonal, inclusive São Paulo (-1,1%), Nordeste (-5,2%) – devido principalmente a Pernambuco (-12,8%) –, Rio Grande do Sul (-5,4%) e Amazonas (-6,1%).

                          Com o resultado fraco de set/23, a indústria ficou estagnada (0%) no 3º trim/23 frente ao mesmo período do ano passado, com metade de seus parques no vermelho e metade em expansão. Como mostram as variações a seguir, o primeiro grupo é formado notadamente por indústrias de destaque das regiões Sudeste e Sul e pelo Nordeste.

                               •  Brasil: -0,4% no 1º trim/23; -0,1% no 2º trim/23 e 0% no 3º trim/23;

                               •  São Paulo: -2,7%; -1,3% e -0,5%, respectivamente;

                               •  Rio Grande do Sul: -9,0%; -3,2% e -3,2%;

                               •  Nordeste: -4,0%; -4,9% e -5,9%;

                               •  Amazonas: +14,8%; +5,1% e -3,4%;

                               •  Rio de Janeiro: +4,8%; +3,1% e +5,3%;

                               •  Minas Gerais: +8,1%; +3,9% e +0,9%, respectivamente.

                          São Paulo, assim como o total nacional, deu sinal de moderada melhora ao longo do ano, mas no seu caso ainda acumula sucessivas retrações desde o primeiro trimestre de 2023. Agora em jul-set/23 registrou -0,5% ante jul-set/22, devido a quedas intensas em ramos de maior intensidade tecnológica: -23% em eletrônicos e informática, -13,8% em veículos, -12,2% em máquinas e equipamentos e -12,1% em farmacêuticos e farmoquímicos.

                          No Sul do país, Santa Catarina (-0,8% ante 3º trim/22) e Rio Grande do Sul (-3,2%) tiveram quedas, condicionadas por 50% e 86% de seus ramos, respectivamente. Já o Nordeste (-5,9%), não só perdeu produção industrial novamente, como isto vem ocorrendo com intensidade cada vez maior. Ceará (-10,3%) e Bahia (-6,2%) é quem exerceu as pressões negativas.

                          Outro destaque pela involução recente é a indústria do Amazonas, cuja alta de +14,8% no 1º trim/23 deu lugar a um declínio de -3,4% no 3º trim/23. Na origem disso estão principalmente os ramos de bebidas (+14,8% em jan-mar/23 e -19,4% em jul-set/23), eletrônicos e informática (+25,5% e -13,7%, respectivamente) e produtos diversos (+5,6% e -24,3%).

                          Na metade positiva dos resultados regionais, os destaques cabem a estados com presença importante do ramo extrativo e aqueles que são grandes processadores de commodities agropecuárias. Contudo, alguns destes casos, embora em crescimento, não escaparam de uma redução de seu dinamismo com o passar do ano.

                          No primeiro grupo, estão as indústrias do Pará (+0,5% ante o 3º trim/22), de Minas Gerais (+0,9%), Rio de Janeiro (+5,3%) e Espírito Santo (+23,7%). Enquanto os dois primeiros cresceram menos do que vinham crescendo, os dois últimos ganharam vigor. 

                          Vale lembrar que no total Brasil é o ramo extrativo que vem impedindo um desempenho industrial ainda mais fraco do que temos visto. No 3º trim/23, a estabilidade da indústria geral (0%) veio acompanhada de alta de +6,3% das indústrias extrativas.

                          Ainda considerando o total nacional, o ramo de alimentos apresentou um resultado semelhante ao extrativo, de +6,0% no 3º trim/23 frente ao mesmo período do ano anterior. Por isso, não surpreende o maior dinamismo dos parques onde este setor é sobrerepresentado.

                          São os casos dos estados de Goiás (+6,2% ante o 3º trim/22) e Mato Grosso (+8,2%), onde o ramo alimentício representa mais de 40% de suas indústrias, as maiores participações entre os parques regionais da pesquisa do IBGE.

                          Em setembro de 2023, quando a produção industrial nacional registrou aumento de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, cinco dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxa positiva: Pará (16,1%), Rio de Janeiro (3,1%), Ceará (2,2%) e Paraná (1,8%). Em sentido oposto, Pernambuco (-12,8%), Amazonas (-6,1%), Rio Grande do Sul (-5,4%) e Nordeste (-5,2%) apontaram os recuos mais elevados no período.

                          Analisando em relação a setembro de 2022, registrou-se acréscimo de 0,6% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, dez registraram expansão da produção, sendo observadas em: Rio Grande do Norte (40,2%), Pará (14,5%), Espírito Santo (14,2%) e Paraná (8,9%). Os locais pesquisados restantes que registraram as maiores retrações da produção nessa base de comparação foram: Ceará (-11,9%), Nordeste (-9,4%), Bahia (-9,0%) e Rio Grande do Sul (-6,0%).

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-setembro), houve variação de -0,2%, com aumento em nove locais, sendo os maiores: Rio Grande do Norte (17,1%), Espírito Santo (7,6%), Amazonas (5,0%) e Mato Grosso (4,6%). Já os locais com maiores quedas foram: Ceará (-7,6%), Rio Grande do Sul (-5,1%), Nordeste (-4,9%) e Bahia (-4,5%).

                          No acumulado nos últimos 12 meses registrou-se estabilidade na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados (novamente, Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul não têm dados suficientes ainda para essa análise), oito apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio de Janeiro (5,3%), Minas Gerais (4,2%), Amazonas (3,9%) e Mato Grosso (3,7%). Por outro lado, os sete locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Ceará (-8,5%), Nordeste (-6,9%), Bahia (-5,9%) e Pernambuco (-5,2%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de setembro de 2023 com o mês de agosto, a produção da indústria paulista registrou decréscimo de 1,1% a partir de dados dessazonalizados. Frente a setembro de 2022, houve variação positiva de 1,1%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação de -1,4%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (12,3%), produtos alimentícios (11,9%) e produtos têxteis (11,9%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-26,8%), produtos de minerais não metálicos (-9,1%) e máquinas e equipamentos (-8,4%).

                          Paraná. A partir de dados dessazonalizados, no mês setembro de 2023 a produção da indústria paranaense cresceu 1,8% frente ao mês de agosto. Já em relação a setembro de 2022, houve variação positiva de 8,9%. No acumulado no ano registrou-se variação de 0,2%. Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: produtos alimentícios (8,0%), bebidas (3,7%) e outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (2,0%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: produtos de madeira (-26,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-23,9%) e produtos químicos (-10,2%).

                          Pernambuco. Em setembro de 2023 frente a agosto, a produção da indústria pernambucano apresentou queda de 12,8% na série com ajuste sazonal. Em relação a setembro de 2022, houve redução de 4,6%. No acumulado no ano verificou-se estabilidade. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (77,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (26,6%) e produtos de borracha e de material plástico (2,5%). Em sentido oposto, as maiores quedas foram: produtos de minerais não metálicos (-33,3%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-14,0%) e produtos alimentícios (-12,3%).

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