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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 11/04/2024

                          Crescimento persistente

                          Assim como em janeiro, as vendas do comércio varejista tiveram avanço no mês de fevereiro, segundo a pesquisa divulgada hoje pelo IBGE. Além da persistência do sinal positivo neste início de 2024, vale notar que o ritmo de crescimento também tem sido mais forte do que costumava ser no ano passado. Muito disso cabe a bens de consumo duráveis.

                          Na passagem de jan/24 para fev/24, já descontados os efeitos sazonais, houve aumento das vendas reais de +1,0% no conceito restrito e de +1,2% no conceito ampliado, que inclui os ramos de veículos, autopeças e material de construção. Em jan/24, a alta tinha sido de 2,8%, mas após uma queda mais expressiva em dez/23.

                          Embora o melhor resultado tenha ficado por conta de produtos farmacêuticos, ortopédicos e de perfumaria (+9,9%), aqueles ramos que ajudaram o setor como um todo a ficar no azul neste primeiro bimestre foram principalmente os bens duráveis, até há pouco tempo restringidos pelos níveis elevados das taxas de juros dos empréstimos aos consumidores e pelo alto endividamento de muitas famílias.

                          Ainda na série com ajuste sazonal, as vendas de veículos e autopeças registraram +3,7% em jan/24 e +3,9% em fev/24, as de móveis e eletrodomésticos, +4,1% e +1,2%, respectivamente, e as de informática e comunicação, +6,8% e +0,5%. Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que incluem as lojas de departamento e que em menor medida também demandam crédito, registraram +6,9% e +4,8%.

                          Com a ajuda destes ramos, mas também de outros, como supermercados, alimentos e bebidas, graças à desaceleração da inflação e ampliação da massa real de rendimentos, as vendas do varejo neste início de 2024 estão se saindo bem melhor do que a um ano atrás. Isso também ocorre na indústria, como vimos na Análise IEDI de 03/04/24.

                          O varejo restrito registrou alta de +6,1% no 1º bim/24 ante o 1º bim/23 e o varejo ampliado, +8,2%. Em ambos os casos, são resultados superiores ao acumulado dos dois primeiros meses do ano passado: +1,9% e -0,2%, respectivamente. As variações interanuais a seguir mostram que esta melhora foi difundida entre os distintos ramos do varejo.

                          •Varejo restrito: +1,9% em jan-fev/23 e +6,1% em jan-fev/24;

                          •Varejo ampliado: -0,2% e +8,2%, respectivamente;

                          •Supermercados, alimentos, bebida e fumo: +1,6% e +7,9%;

                          •Tecidos, vestuário e calçados: -3,3% e 0%;

                          •Informática e comunicação: +4,9% e +7,2%;

                          •Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -9,5% e +3,1%;

                          •Veículos e autopeças: +1,6% e +14,1%, respectivamente.

                          Dos onze ramos acompanhados pelo IBGE na comparação interanual, o único que não aumentou vendas no 1º bim/24 foi o de livros, jornais e revistas e papelaria, com -7,7%. No 1º bim/23, uma parcela de 45% dos ramos tinha ficado no vermelho.

                          As principais contribuições positivas vieram de veículos e autopeças, cujas vendas reais foram as que mais cresceram no 1º bim/24: +14,1% ante uma variação de apenas +1,6% no 1º bim/23, e de supermercados, alimentos, bebidas e fumo, que também saíram deste mesmo patamar de crescimento na entrada de 2023 para uma alta de +7,9% em jan-fev/24. Juntos, estes dois ramos respondem por cerca de metade do varejo ampliado.

                          O segundo melhor resultado do 1º bim/24 veio de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: +12,7% frente ao mesmo período do ano anterior. Este ramo, que representa cerca de 6% do varejo ampliado, foi um dos que apresentaram drástica mudança em comparação com o início de 2023, quando suas vendas recuaram -4,2%.

                          Outros ramos que também passaram “da água para o vinho” foram, notadamente, outros artigos de uso pessoal e domésticos, de -9,5% para +3,1% do 1º bim/23 ao 1º bim/24, o atacarejo alimentício, de -8,1% para +2,5%, e material de construção, de -2,2% para +2,6%.

                          Ao lado das vendas de livros, jornais, papelaria etc., que caíram, como mencionado anteriormente, vale destacar mais duas travas em jan-fev/24: o ramo de combustíveis e lubrificantes, com variação de somente +0,3% e o de tecidos, vestuário e calçados com 0%. Neste último caso, porém, isso significou uma melhora em comparação com jan-fev/23, quando havia registrado -3,3%.

                          A partir dos dados de fevereiro de 2024 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou incremento de 1,0% frente ao mês imediatamente anterior (janeiro/2023), na série com ajuste sazonal. Frente ao mês de fevereiro de 2023, houve acréscimo de 8,2%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se crescimento de 2,3%.

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, de materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou-se variação positiva de 1,2% em relação a janeiro de 2024, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado ao mês de fevereiro de 2023, houve incremento de 9,7%, enquanto no acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 3,6%.

                          Na comparação com o mês imediatamente anterior (janeiro/2024), segundo dados dessazonalizados, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram expansão: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%), outros artigos de uso pessoal (4,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (3,2%), móveis e eletrodomésticos (1,2%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,5%), tecidos, vestuário e calçados (0,3%). Em sentido oposto, hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,2) e combustíveis e lubrificantes (-2,7%) retraíram no período.

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (fevereiro de 2023), cinco dos oito segmentos registraram incremento no volume de vendas: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (18,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,5%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,6%), outros artigos de uso pessoal (9,6%) e móveis e eletrodomésticos (3,7%). Por outro lado, os três segmentos restantes apresentaram retração: livros, jornais, revistas e papelaria (-6,0%), tecidos, vestuário e calçados (-0,5%) e combustíveis e lubrificantes (-0,2%). No varejo ampliado, o item de veículos, motos, partes e peças teve incremento de 16,6%, o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo 10,1%, e materiais de construção cresceu 5,0%.

                          Na análise do acumulado do ano (janeiro-fevereiro), os resultados mostram que seis setores cresceram: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (12,7%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,2%), outros artigos de uso pessoal (3,1%), móveis e eletrodomésticos (1,8%) e combustíveis e lubrificantes (0,3%). Nessa base de comparação o setor de tecidos, vestuário e calçados se manteve estável e o setor de livros, jornais, revistas e papelaria (-7,7%) caiu. 

                          Por fim, comparando fevereiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior (fevereiro/2023), 20 de 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Paraíba (5,7%), Amapá (5,2%), Mato Grosso do Sul (4,3%), Pará (2,7%) e Tocantins (2,7%). O estado de Goiás apresentou estabilidade e as seis unidades federativas restantes registram queda, sendo as mais expressivas: Amazonas (-1,4%), Paraná (-0,8%) e Bahia (-0,8%).

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