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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/05/2024

                          Alta em poucos parques industriais

                          Na passagem de fev/24 para mar/24, a indústria brasileira em seu agregado voltou a ampliar produção, já corrigidos os eventuais efeitos sazonais, em uma trajetória de ganho de robustez. Isso, contudo, como vimos semana passada, foi muito concentrado em poucos de seus ramos e, segundo a pesquisa de hoje do IBGE, também se deu em função de um número minoritário de parques regionais.

                          Apenas 1/3 dos parques industriais acompanhados pelo IBGE logrou aumentar sua produção entre fev/24 e mar/24: Rio Grande do Sul (+0,1%), Santa Catarina (+2,3%), Mato Grosso (+2,5%), Pará (+3,8%) e Bahia (+0,5%). São Paulo, por sua vez, teve seu segundo mês de declínio consecutivo: -0,2% em fev/24 e -0,4% em mar/24, com ajuste sazonal.

                          O Rio Grande do Sul, que desde meados do ano passado vinha intercalando meses de expansão e meses de estabilidade ou retração, em função do desastre climático que atinge o estado, entrará em um período de expressivas perdas de produção industrial a partir de maio, muito provavelmente com impactos negativos sobre a indústria da região Sul e também do agregado do país.

                          De todo modo, a contar por este 1º trim/24, a situação da grande maioria das indústrias locais apresentou avanços importantes. Praticamente todos cresceram na comparação com o 1º trim/23. As exceções foram duas: Pernambuco (-0,1%), devido a alimentos, bebidas, químicos e metalurgia, e Paraná (-1,9%), com queda intensa no ramo automobilístico e de máquinas e equipamentos.

                               •  Brasil: -0,1% no 3º trim/23; +1,1% no 4º trim/23 e +1,9% no 1º trim/24;

                               •  São Paulo: -1,3%; -0,9% e +2,1%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +7,2%; +5,9% e +5,9%;

                               •  Minas Gerais: +0,7%; +2,2% e +2,2%;

                               •  Rio Grande do Sul: -3,1%; -3,9% e +3,0%;

                               •  Nordeste: -6,2%; +1,4% e +0,4%;

                               •  Amazonas: -3,4%; -6,9% e +4,4%, respectivamente.

                          Entre aqueles que ficaram no positivo no 1º trim/24, 39% apresentaram um resultado melhor do que o do último trimestre de 2023, acompanhando assim a evolução do total nacional. Neste grupo, os destaques cabem à indústria paulista (-0,9% no 4º trim/23 e +2,1% no 1º trim/24) e à indústria gaúcha (-3,9% e +3,0%, respectivamente).

                          No caso de São Paulo, 44% dos seus ramos industriais ampliaram produção em jan-mar/24, com altas mais intensas em bebidas, máquinas e aparelhos elétricos e derivados de petróleo. No caso do Rio Grande do Sul, o sinal positivo marcou 43% de seus ramos, notadamente metalurgia, fumo e derivados de petróleo.

                          Outros 33%, a seu turno, cresceram menos nesta entrada de ano. Este foi o caso do Nordeste, que saiu de uma alta de +1,4% no 4º trim/23 para uma variação de apenas +0,4% no 1º trim/24. Na origem deste movimento está a indústria baiana (de +6,9% para +3,3%, respectivamente), sob influência de recuos na metalurgia e minerais não metálicos, que representam quase 20% dela, e da indústria pernambucana, que, como vimos, ficou no vermelho em jan-mar/24.

                          A indústria no Centro-Oeste também perdeu dinamismo, embora tenha mantido alguns dos melhores resultados no trimestre em tela. Mato Grosso, que tinha registrado +8,1% no 4º trim/23, cresceu +6,2% no 1º trim/24 e Goiás, desacelerou de +16,8% para +10,9%, respectivamente.

                          O restante dos parques industriais apresentou manutenção do ritmo de crescimento na virada do ano, considerada a comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram os casos de Rio de Janeiro (+5,9%), Santa Catarina (+3,5%) e Minas Gerais (+2,2%).

                          Em março de 2024, quando a produção industrial nacional registrou aumento de 0,9% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, dez dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram retração: Amazonas (-13,9%), Paraná (-13,0%) Ceará (-7,7%), Pernambuco (-4,8%), Espírito Santo (4,7%), Minas Gerais (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,1%), Região Nordeste (-1,8%), Goiás (-1,4%) e São Paulo (-0,4%). Em sentido oposto, os cinco locais restantes apresentaram expansão: Pará (3,8%), Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,3%), Bahia (0,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%).

                          Em comparação com março de 2023, registrou-se queda de -2,8% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 6 registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Rio Grande do Norte (16,3%), Goiás (7,0%) e Espírito Santo (4,0%). Por outro lado, Paraná (-12,6%), Amazonas (-10,9%) e Pernambuco (-6,3%) registraram os recuos mais acentuados nessa base de comparação.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-março), houve incremento de 1,9%, com aumento em 16 dos dezoito locais, sendo os maiores: Rio Grande do Norte (24,1%), Goiás (10,9%), Mato Grosso (6,2%), Ceará (6,0%) e Rio de Janeiro (5,9%). Os dois locais pesquisados restantes registraram retração da produção: Paraná (-1,9%) e Pernambuco (-0,1%).

                          Analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se incremento de 0,7% na produção industrial brasileira. Dos 18 locais pesquisados, 11 apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio Grande do Norte (20,6%), Espírito Santo (13,3%), Mato Grosso (8,7%), Goiás (8,5%) e Pará (6,4%). Por outro lado, os sete locais restantes apresentaram queda, sendo observada nos estados: Maranhão (-4,8%), Ceará (-3,1%), Região Nordeste (-2,4%), Rio Grande do Sul (-2,0%), Mato Grosso do Sul (-0,9%), São Paulo (-0,6%) e Amazonas (-0,2%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de março de 2024 com o mês de fevereiro, a produção da indústria paulista registrou queda de -0,4% a partir de dados dessazonalizados. Frente a março de 2023, houve recuo de -1,6%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação positiva de 2,1%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: fabricação de máquinas e equipamentos (20,4%) e fabricação de coque, de produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis (10,5%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-22,4%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-31,7%).

                          Rio Grande do Sul. A partir de dados dessazonalizados, no mês março de 2024 a produção da indústria do estado registrou alta de 0,1% frente ao mês de fevereiro. Já em relação a março de 2023, houve queda de -2,1%. No acumulado no ano registrou-se variação de 3,0%. Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (93,9%) e fabricação de produtos do fumo (19,4%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-13,5%) e fabricação de máquinas e equipamentos (-26,7%).

                          Ceará. Em março de 2024 frente a fevereiro, a produção da indústria cearense apresentou variação negativa de -7,7% na série com ajuste sazonal. Em relação a março de 2023, houve crescimento de 0,5%. No acumulado no ano, registrou-se variação de 6,0%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: preparação de couro e fabricação de artefatos de couro, ativos para viagem e calçados (19,5%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (27,5%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: fabricação de produtos têxteis (-7,1%) e fabricação de produtos químicos (-42,2%)

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