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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 14/05/2024

                          Crescimento revigorado

                          Em mar/24, o setor de serviços voltou a se expandir (+0,4%, com ajuste sazonal), ainda que não o suficiente para anular o declínio do mês anterior (-0,9%). Por esta razão, o faturamento real do setor encontra-se em patamar inferior ao de dez/22 (-1,2%) indicando continuidade da fase de acomodação.

                          Na passagem de fev/24 para mar/24, já descontados os efeitos sazonais, nenhum dos cinco ramos de serviços identificados pelo IBGE registraram perda. A alta de +0,4% do setor como um todo foi puxada principalmente por dois ramos: informação e comunicação (+4,0%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (+3,8%).

                          O único ramo que não aumentou faturamento foi o de outros serviços, que ficou estável (0%). Os demais também não tiveram um desempenho robusto, mas ao menos cresceram: +0,3% em transportes e seus auxiliares, após dois meses no vermelho, e +0,6% em serviços prestados às famílias, que ainda se recuperam do recuo de -2,8% de jan/24.

                          Em comparação com um ano atrás, os serviços como um todo caíram -2,3% em mar/24, mas é importante lembrar que há um efeito calendário negativo, já que mar/23 teve três dias úteis a mais. Apesar disso, o 1º trim/24 reverteu a tendência de desaceleração trimestral que o setor vinha apresentando e que o levara ao negativo no 4º trim/23, como mostram as variações interanuais a seguir.

                               •  Serviços – total: +1,1% no 3º trim/23; -0,5% no 4º trim/23 e +1,2% no 1º trim/24;

                               •  Serviços prestados às famílias: +2,5%; +4,8% e +5,5%, respectivamente;

                               •  Informação e comunicação: +2,1%; +1,6% e +5,5%;

                               •  Serviços profissionais, administrativos e complementares: +2,9%; +2,7% e +2,9%;

                               •  Transportes, seus auxiliares e correios: -0,2%; -3,6% e -3,5%;

                               •  Outros serviços: -2,3%; -4,4% e +1,5%, respectivamente.

                          Embora 3 dos 5 ramos acompanhados pelo IBGE tenham se saído melhor no 1º trim/24 do que no 4º trim/23, o resultado geral do setor foi revigorado devido principalmente aos serviços de informação e comunicação, que representam quase ¼ do faturamento total dos serviços e progrediram de +1,6% em out-dez/23 para +5,5% em jan-mar/24.

                          Também em destaque está o ramo de outros serviços, que congrega um conjunto diversificado de atividades. Neste caso, a queda considerável de -4,4% no 4º trim/23 deu lugar a uma expansão de +1,5% no 1º trim/23, alavancada por serviços imobiliários (+4,1%) e serviços financeiros (+1,7%).

                          Já os serviços prestados às famílias, que na segunda metade do ano passado era um dos poucos que fugiam à regra da desaceleração, ganhou ainda mais intensidade, registrando +5,5% em jan-mar/24 ante jan-mar/23. O segmento de alojamento e alimentação é quem saiu na frente, com +5,8%, enquanto os demais serviços pessoas cresceram menos (+3,5%).

                          O ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares foi outro caso de não desaceleração na segunda metade de 2023, mantendo seu ritmo de crescimento, tal como neste início de 2024. Há três trimestres seguidos cresce em torno de +2,8%. Em jan-mar/24, a alta de +2,9% foi condicionada por serviços técnicos e profissionais (+8,6%), que em geral exigem mais qualificação.

                          São os transportes e correios que têm arrefecido o desempenho geral dos serviços. Com um peso de pouco mais de 1/3 do setor como um todo, sua queda de -3,6% no 4º trim/23 e de -3,5% no 1º trim/24, tiraram força dos serviços. Nesta entrada de ano, o pior caso foi o do transporte aéreo (-11,5% ante jan-mar/23), seguido por armazenagem, auxiliares de transporte e correios (-7,2%).

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de março/2024 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou avanço de 0,4% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (março/2023), aferiu-se decréscimo de 2,3%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 1,2%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 1,4%.

                          Na comparação do mês de março de 2024 com o mês imediatamente anterior (fevereiro/2023), na série dessazonalizada, quatro dos cinco segmentos apresentaram expansão: serviços informação e comunicação (4,0%), serviços profissionais e administrativos e complementares (3,8%), transportes (0,3%) e serviços prestados às famílias (0,6%) assinalaram as expansões do mês. Já outros serviços (0,0%) apresentou estabilidade. No segmento de atividades turísticas, houve acréscimo de 0,2% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de março de 2024 frente ao mesmo mês do ano anterior (março/2023), três dos cinco segmentos apresentaram expansão: administrativos e complementares (1,3%), serviços profissionais, os prestados às famílias (7,2%) e serviços de informação e comunicação (4,3%). Já transportes, serviços auxiliares aos transportes (-10,4%) e outros serviços (-2,0%) retraíram.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, três das cinco atividades de divulgação apontaram crescimento: serviços prestados às famílias (4,1%), informação e comunicação (3,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (3,2%). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,7%) e outros serviços (-1,5%) apresentaram taxa negativa. Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 4,4% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de março de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior (março/2023), 24 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Mato Grosso (12,7%), Paraná (9,8%), Tocantins (9,6%), Acre (8,6%) e Paraíba (7,4%). Por outro lado, a unidade federativa que apresentou maior variação negativa nessa base de comparação foi Amapá (-2,7%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 24 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (12,7%), Acre (8,6%), Paraná (9,8%), Tocantins (9,6%) e Paraíba (7,4%).

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