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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 12/07/2024

                          Recuo industrial no RS e na maioria dos parques

                          Em mai/24, quando a produção da indústria brasileira encolheu -0,9%, resultados negativos foram verificados em 60% de seus parques regionais, notadamente, no Rio Grande do Sul, em função de rupturas nas cadeias produtivas provocadas pelas enchentes. 

                          O recuo da indústria gaúcha chegou a -26,2% na série com ajuste sazonal e -22,7% na comparação com mai/23, com quedas de dois dígitos em praticamente todos os seus ramos, mas sobretudo em produtos químicos (-52,8% ante mai/23), metalurgia (-48%), bebidas (-38,3%) e máquinas e equipamentos (-37,9%). As exceções foram poucas: papel e celulose (+28,4%) e móveis (+9,7%).

                          Cabe observar, contudo, que a despeito da intensidade do impacto do recente desastre climático, o desempenho industrial do Rio Grande do Sul já vinha fraco há mais tempo. No 1º sem/23 sua produção havia caído -6,1% e no 2º sem/23, -3,6%. O resultado de mai/24, porém, transformou uma recuperação de +5,2% no acumulado jan-abr/24 em uma retração de -1,1% em jan-mai/24, comprometendo, assim, a performance da primeira metade do ano. 

                          Entre os demais parques regionais no vermelho na passagem de abr/24 para mai/24, já descontados os efeitos sazonais, destacam-se Espírito Santo (-10,2%), Amazonas (-5,3%) e Ceará (-4,5%), além do restante dos estados do Sul do país. A indústria paulista também perdeu produção: -0,2%, dando sequência a uma trajetória de alternância de sinal, em que por ora as altas se mostram mais vigorosas.

                               •  Brasil: -0,3% em jan-mai/23 e +2,5% em jan-mai/24;

                               •  São Paulo: -2,4% e +3,6%, respectivamente;

                               •  Nordeste: -4,0% e +0,4%;

                               •  Minas Gerais: +6,2% e +1,0%;

                               •  Rio de Janeiro: +4,1% e +5,5%;

                               •  Rio Grande do Sul: -6,5% e -1,1%, respectivamente.

                          O panorama regional da indústria, tal como para o setor em seu agregado nacional, é mais favorável se tomarmos o acumulado de jan/24 a mai/24, o que dá o tom da primeira metade do ano. As variações interanuais acima ilustram a situação.

                          De todos os parques acompanhados pelo IBGE, apenas 3 ficaram no negativo, ou seja, uma parcela largamente minoritária de 17%. Além do Rio Grande do Sul, como mencionado anteriormente, este grupo é composto pelo Pará (-1,6%) e Mato Grosso do Sul (-0,1%).

                          Em contraste com o desempenho de jan-mai/23, 2024 trouxe melhora para 78% dos parques. As exceções somam 4, entre os quais Pará e Mato Grosso do Sul, que foram acompanhados por Minais Gerais, com +6,2% em jan-mai/23 e +1,0% em jan-mai/24, e Amazonas, com +10,4% e +3,6%, respectivamente.

                          São Paulo, que tem o maior e mais diversificado parque industrial do país, conseguiu reverteu a queda de -2,4% em jan-mai/23 em crescimento de +3,6% em jan-mai/24, ficando, assim, bem acima do resultado do total Brasil (+2,5%). A região Nordeste também saiu da região negativa (-4,0% em jan-mai/23), mas conseguiu apenas se estabilizar, registrando variação de +0,4% em jan-mai/24.

                          Em maio de 2024, quando a produção industrial nacional registrou recuo de 0,9% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, seis dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram expansão, sendo as mais expressivas: Pará (12,6%), Bahia (8,2%), Nordeste (3,6%), Goiás (1,3%) e Mato Grosso (0,6%). Em sentido oposto, os nove locais restantes apresentaram recuo da produção, sendo as maiores taxas observadas em: Rio Grande do Sul (-26,2%), Espírito Santo (-10,2%), Amazonas (-5,3%), Ceará (-4,5%) e Pernambuco (-3,7%).

                          Frente a maio de 2023, registrou-se recuo de -1,0% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 11 registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Rio Grande do Norte (25,8%), Goiás (8,5%) e Bahia (6,8%). Por outro lado, Pará (-13,6%) e Bahia (-3,5%) mostraram os recuos mais acentuados nesse mês.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-maio), houve incremento de 3,5% na produção da indústria nacional, com aumento em 15 dos 18 locais pesquisados, sendo os maiores: Rio Grande do Norte (24,4%), Goiás (11,3%), Ceará (7,6%), Mato Grosso (6,8%) e Santa Catarina (6,5%). Em sentido oposto, os três locais restantes apresentaram retração da produção: Rio Grande do Sul (-22,7%), Espírito Santo (-6,4%) e Mato Grosso do Sul (-5,5%).

                          Analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se incremento de 1,3% na produção industrial brasileira. Dos 18 locais pesquisados, 12 apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio Grande do Norte (23,1%), Espírito Santo (13,4%), Goiás (10,2%), Mato Grosso (8,0%) e Rio de Janeiro (6,7%). Por outro lado, os seis locais restantes apresentaram queda: Rio Grande do Sul (-2,7%), Região Nordeste (-1,8%), Maranhão (-1,8%), Mato Grosso do Sul (-1,4%), Ceará (-0,8%) e Amazonas (-0,5%)

                          São Paulo. Na comparação do mês de maio de 2024 com o mês de abril, a produção da indústria paulista registrou retração de -0,2% a partir de dados dessazonalizados. Frente a maio de 2023, houve aumento de 0,7%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação positiva de 3,6%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (14,7%) e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,6%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: fabricação de máquinas e equipamentos (-2,1%) e fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,2%).

                          Rio Grande do Sul. A partir de dados dessazonalizados, no mês maio de 2024 a produção da gaúcha registrou queda de 26,2% frente ao mês de abril. Já em relação a maio de 2023, houve crescimento de 22,7%. No acumulado no ano registrou-se variação de -1,1%.  Os setores que registraram os maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (48,1%) e fabricação de móveis (7,1%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: fabricação de produtos químicos (-13,9%) e fabricação de máquinas e equipamentos (-26,7%).

                          Pernambuco. Em maio de 2024 frente a abril, a produção da indústria pernambucana apresentou variação negativa de -3,7% na série com ajuste sazonal. Em relação a maio de 2023, houve expansão de 3,5%. No acumulado no ano, registrou-se variação de 3,1%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (53,7%) e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (35,9%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: fabricação de produtos químicos (-3,6%) e metalurgia (-6,9%).

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

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