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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 12/07/2024

                          Mês sem dinamismo

                          Depois do fraco resultado em abr/24, o faturamento real do setor de serviços ficou estável em mai/24: 0%, já descontados os efeitos sazonais. A maior parte de seus ramos, contudo, teve perdas e os que cresceram nem sempre compensaram os resultados adversos anteriores.

                          Os três ramos no vermelho na série com ajuste sazonal foram: informação e comunicação, com -1,1%, e transportes e outros serviços, ambos com variação de -1,6%. Em todos estes casos, porém, os resultados positivos ainda preponderam em 2024.

                          Os ramos em expansão, por sua vez, foram os serviços prestados às famílias, cujo resultado de +3,0% anulou a queda de -2,7% registrada em abr/24, e os serviços profissionais, administrativos e complementares, para quem a alta de +0,5% pouco compensou o declínio de -1,4% do mês anterior.

                          Deste modo, teve continuidade a tendência de convergência dos serviços em direção ao desempenho dos demais setores. É o que denota a variação do acumulado em 12 meses, que desacelerou de +11,7% em mai/22 para +6,4% em mai/23 e então para +1,3% em mai/24. Com este último resultado, os serviços encontram-se no mesmo ritmo da indústria geral (+1,3%), mas aquém do varejo (+3,7% em seu conceito ampliado).

                          Contrastando os resultados de jan-mai/23 e de jan-mai/24, os serviços também são os únicos a apresentar desaceleração (de +4,8% para +2%), enquanto indústria (de -0,3% para +2,5%) e varejo (de -0,3% para +3,7%) ganharam vigor. Vale notar, contudo, que o nível de faturamento real dos serviços é o que mais supera patamares pré-covid-19 (+12,7% ante fev/20) e por isso era de se esperar alguma acomodação. 

                               •  Serviços – total: +4,8% em jan-mai/23 e +2,0% em jan-mai/24;

                               •  Serviços prestados às famílias: +6,2% e +5,3%, respectivamente;

                               •  Serviços de info. e comunicação: +5,4% e +5,5%;

                               •  Serviços prof., administrativos e complementares: +4,9% e +3,7%;

                               •  Transportes e correios: +5,4% e -2,4%;

                               •  Outros serviços: +0,4% e +3,4%, respectivamente.

                          O principal fator desta acomodação em jan-mai/24 tem sido o ramo de transportes, seus auxiliares e correios, mais diretamente relacionado ao nível de atividade econômica, mas também mais vulnerável aos efeitos do desastre climático no Rio Grande do Sul, ainda que, como observado pelo IBGE, haja dificuldades na identificação de preços praticados e, consequentemente, na obtenção de informações precisas a respeito do faturamento real dos serviços no estado. 

                          Entre seus segmentos, houve perda generalizada de dinamismo, mas isso se deu mais fortemente naqueles que já não vinham bem desde o começo do ano: transporte aéreo (-7,4% ante jan-mai/23) e armazenagem, auxiliares de transporte e correios (-5,1%). O transporte terrestre encolheu -0,8%.

                          Serviços de informação e comunicação, por sua vez, foram os que mais se mostraram resilientes: +5,4% em jan-mai/23 e +5,5% em jan-mai/24. Serviços prestados às famílias e os profissionais, administrativos e complementares desaceleraram em comparação com jan-mai/23, mas foi pouca coisa.

                          Por fim, o único ramo que ganhou vigor foi o de outros serviços, que reúne um conjunto diversificado de atividades. Seu faturamento real, que havia variado +0,4% em jan-mai/23, cresceu +3,4% agora em jan-mai/24, devido aos serviços financeiros (-5,6% e +4,4%, respectivamente).

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de maio/2024 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou estabilidade frente a abril, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano passado (maio/2023), aferiu-se acréscimo de 0,8%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 2,0%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 1,3%.

                          Na comparação do mês de maio de 2024 com o mês imediatamente anterior (abril/2024), na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (3,0%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%). Já outros serviços (-1,6%), transportes, serviços auxiliares aos transportes (-1,6%) e serviços de informação e comunicação (-1,1%) apresentaram retração. No segmento de atividades turísticas, houve decréscimo de 0,2% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de maio de 2024 frente ao mesmo mês do ano passado (maio/2023), quatro dos cinco segmentos apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (6,5%), serviços de informação e comunicação (4,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%) e outros serviços (3,3%). Por outro lado, transportes, serviços auxiliares aos transportes (-4,8%) apresentou queda. O segmento de atividades turísticas recuou -0,7% nessa base de comparação.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, três das cinco atividades de divulgação apresentaram taxas positivas: serviços prestados às famílias (4,6%), serviços de informação e comunicação (3,6%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (3,3%). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,6%) e outros serviços (-0,5%) registraram retração. Além disso, o segmento das atividades turísticas cresceu 4,0% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de maio de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano passado (maio/2023), 15 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Tocantins (9,1%), Amazonas (3,1%), São Paulo (2,1%), Minas Gerais (1,8%) e Rio Grande do Norte (1,7%). Por outro lado, a unidade federativa que apresentou maior variação negativa nessa base de comparação foi Acre (-12,0%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 24 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Mato Grosso (9,1%), Paraná (8,4%), Tocantins (8,2%), Minas Gerais (6,4%) e Santa Catarina (5,9%).

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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