• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 08/10/2024

                          Perda de fôlego em São Paulo

                          A virtual estabilidade da indústria brasileira em ago/24, quando registrou apenas +0,1%, já descontados os efeitos sazonais, se deu pela contribuição positiva de uma minoria de seus parques regionais. Ficaram no vermelho 2/3 das indústrias regionais, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE.

                          Dente os 5 parques com expansão em ago/24, destacaram-se alguns estados do Nordeste, como Ceará (+2,7%, com ajuste) e Bahia (+0,8%), além de Minas Gerais (+1,8%) e do Mato Grosso (+0,8%). A produção industrial do Rio de Janeiro evitou terreno negativo, mas mal saiu do lugar, ao variar +0,2%.

                          Já as perdas estão concentradas na região Sul, com resultados de -3,5% no Paraná, de -3,0% no Rio Grande do Sul e de -1,4% em Santa Catarina, mas também atingiram fortemente outros parques, como o do Pará, que registrou -3,5%, e de Pernambuco, com queda de -2,2%. 

                          A indústria de São Paulo, por sua vez, caiu pela segunda vez consecutiva: -1,0% em ago/24 e -1,5% em jul/24, na série com ajuste sazonal. Por ser a maior e também a mais diversificada do país, com participação importante de bens duráveis, seja para consumo, seja para investimento, é de se esperar que a produção paulista se mostre mais vulnerável à fase recente de aumento das taxas de juros promovida pelo Banco Central.

                               •  Brasil: +2,0% no 1º trim/24; +3,3% no 2º trim/24 e +4,1% em jul-ago/24;

                               •  São Paulo: +2,2%; +6,2% e +3,2%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +6,1%; +3,9% e -0,9%;

                               •  Minas Gerais: +2,5%; +0,3% e +6,2%;

                               •  Rio Grande do Sul: +2,5%; -4,7% e +1,1%;

                               •  Nordeste: -1,0%; +1,3% e +4,4%, respectivamente.

                          Ainda que os últimos dados nos lembrem do risco de uma perda de dinamismo na indústria, o panorama regional do setor é bem mais favorável tomado o desempenho acumulado nestes oito meses já cobertos pela pesquisa do IBGE. A indústria acumula alta de +3%, com 89% dos seus parques no azul, em contraste com um declínio de -0,3% em jan-ago/23, quando 50% de seus parques cortavam produção.

                          Além disso, é importante notar, como mostram as variações interanuais acima, que o bimestre jul-ago/24 aponta para uma melhora em metade das indústrias regionais, ainda que parques importantes como São Paulo e Rio de Janeiro não estejam neste grupo. 

                          Enquanto a produção da indústria brasileira se acelerou de +3,3% no 2º trim/24 para +4,1% em jul-ago/24, a da indústria paulista refluiu de +6,2% para +3,2%, com uma multiplicação de sinais negativos entre seus ramos. No 2º trim/24, apenas o ramo extrativo ficou no vermelho e, em jul-ago/24, 1/3 dos ramos de São Paulo perdeu produção.

                          O Rio de Janeiro, cuja produção chegou a cair -0,9% em jul-ago/24, integrando o grupo minoritário (1/3) de parques no vermelho neste bimestre, teve um número maior do que São Paulo de ramos sem crescimento em jul-ago/24: 47% ante 27% no 2º trim/24.

                          Se o eixo Rio-São Paulo funcionou como uma trava no bimestre em questão, outros parques se dinamizaram mais e asseguraram a aceleração do total Brasil. Entre estes podemos citar o Nordeste como um todo, Amazonas e Minas Gerais.

                          A produção industrial nordestina deu sequência à sua retomada e passou de +1,3% no 2º trim/24 para +4,4% em jul-ago/24, devido aos ramos extrativos (de -29,6% para +4,9%), de produtos químicos (de -2,2% para +17,3%), de borracha e plástico (de +9% para +21,3%) e metalurgia (de -10,4% para +2,1%).

                          No Amazonas, a indústria avançou +5,6% em jul-ago/24 frente ao mesmo período do ano anterior, depois de ter registrado -0,3% no 2º trim/24. Houve melhoras substanciais também no ramo extrativo (de -5,3% para +7,7%) e químico (de -6,1% para +12,6%), além de eletrônicos (de +0,9% para +19,7%) e produtos diversos (de -2,9% para +28,5%).

                          Já Minas Gerais, que havia ficado praticamente estável no 2º trim/24, com +0,3% ante o 2º trim/23, acena para um dinamismo bastante superior no trimestre seguinte, ao registrar +6,2% em jul-ago/24. Este resultado se deveu, assim como nos casos anteriores, ao ramo extrativo (de +3% para +10,7%) e de químicos (de -3% para +26,6%), mas também envolveu a indústria automobilística (de +1% para +15,9%).

                          Em agosto de 2024, quando a produção industrial nacional registrou avanço de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, cinco dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxa positiva: Ceará (2,7%), Minas Gerais (1,8%), Bahia (0,8%), Mato Grosso (0,8%), e Rio de Janeiro (0,2%). Em sentido oposto, as maiores taxas negativas foram observadas em: Pará (-3,5%), Paraná (-3,5%), Rio Grande do Sul (-3,0%) e Pernambuco (-2,2%).

                          Frente a agosto de 2023, registrou-se crescimento de 2,2% da produção da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 12 registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Ceará (17,3%), Pará (16,9%), Mato Grosso do Sul (12,4%), Minas Gerais (7,3%) e Bahia (5,6%). Por outro lado, Rio Grande do Norte (-22,6%), Espírito Santo (-6,0%), Rio Grande do Sul (-5,2%) e Goiás (-2,8%) mostraram os recuos mais acentuados nesse mês.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-agosto), houve incremento de 3,0% na produção da indústria brasileira, com aumento em 16 dos 18 locais, sendo as maiores observadas em: Rio Grande do Norte (13,7%), Ceará (8,9%), Santa Catarina (6,4%), Goiás (4,5%), Pará (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,2%), São Paulo (4,0%), Maranhão (3,6%), Rio de Janeiro (3,5%), Paraná (3,2%), Amazonas (2,9%), Mato Grosso (2,8%), Minas Gerais (2,7%), Bahia (2,5%), Pernambuco (2,4%), Nordeste (1,2%). Nessa base de comparação, Espírito Santo (0,0%) apresentou estabilidade e Rio Grande do Sul (-0,6%) recuou.

                          No acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se incremento de 2,4% na produção industrial brasileira. Dos 18 locais pesquisados, 17 apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio Grande do Norte (12,9%), Goiás (7,6%), Pará (6,9%), Espírito Santo (6,1%), Ceará (5,4%) e Paraná (5,3%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-2,0%) apresentou queda.

                          São Paulo. Na comparação do mês de agosto de 2024 com o mês de julho, a produção da indústria paulista registrou retração de 1,0% a partir de dados dessazonalizados. Frente a agosto de 2023, houve aumento de 1,2%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação positiva de 4,0%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (18,9%) e Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,6%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-1,0%) e Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-2,4%).

                          Rio Grande do Sul. A partir de dados dessazonalizados, no mês agosto de 2024 a produção da gaúcha registrou expansão de 0,8% frente ao mês de maio. Já em relação a agosto de 2023, houve decrescimento de -5,2%. No acumulado no ano registrou-se variação de -0,6%. Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de produtos químicos (25,5%) e Fabricação de móveis (12,2%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Fabricação de produtos do fumo (-12,9%) e Fabricação de máquinas e equipamentos (-24,2%).

                          Bahia. Em agosto de 2024 frente a maio, a produção da indústria baiana apresentou variação positiva de 4,2% na série com ajuste sazonal. Em relação a agosto de 2023, houve expansão de 5,6%. No acumulado no ano, registrou-se variação de 2,5%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,1%) e Fabricação de produtos de borracha e de material plástico (9,8%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Fabricação de produtos de minerais não metálicos (-8,2%) e Metalurgia (-16,9%).

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - No mesmo padrão
                          Publicado em: 03/09/2025

                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Menos demanda interna
                          Publicado em: 02/09/2025

                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Freios no Nordeste e em São Paulo
                          Publicado em: 11/07/2025

                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Frenagem industrial
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.