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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 12/11/2024

                          Varejo alavancado pelas vendas de veículos

                          O mês de set/24 foi marcado por expansão das vendas reais do comércio varejista, puxada especialmente pelo ramo de veículos e autopeças, isso tanto na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, como em relação à situação de um ano atrás.

                          A alta do varejo ampliado foi de +1,8% frente a ago/24, com ajuste sazonal, e de +3,9% ante set/23. Tomado o setor em seu conceito restrito, que não inclui os ramos de veículos, autopeças, material de construção e atacarejo, o resultado foi mais modesto, mas ainda assim positivo: +0,5% e +2,1%, respectivamente.

                          Com isso, as vendas avançaram no 3º trim/24, como mostram as variações interanuais a seguir. Para o varejo ampliado, a trajetória trimestral em 2024 vem se mostrando bastante resiliente, em geral acima de +4%, com um dinamismo superior daquele de 2023. Muito disso deve-se ao ramo de veículos e autopeças, mas também a material de construção e outros bens duráveis e semiduráveis.

                               •  Varejo ampliado: +4,6% no 1º trim/24; +4,0% no 2º trim/24 e +4,8% no 3º trim/24;

                               •  Varejo restrito: +5,9%; +4,7% e +4,0%, respectivamente;

                               •  Supermercado, alimentos, bebidas e fumo: +8,0%; +4,1% e +3,5%;

                               •  Tecidos, vestuário e calçados: -0,3%; -0,4% e +4,2%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: -0,3%; +5,4% e +4,7%;

                               •  Veículos e autopeças: +9,4%; +14,8% e +15,3%;

                               •  Material de construção: -1,8%; +5,9% e +8,2%, respectivamente.

                          A simplificação na execução de garantias proporcionada pelo novo marco legal e estratégias mais agressivas de bancos associados a montadoras, apoiadas na redução da taxa básica de juros que ocorreu até mai/24, nutriram as vendas do varejo de veículos e autopeças, que registraram +15,3% no 3º trim/24 ante o 3º trim/23.

                          Este ramo foi o segundo a mais crescer no 3º trim/24, assim como no acumulado de jan-set/24, quando registrou +13,3% ante jan-set/23. Mas sua contribuição ao resultado do comércio como um todo foi a mais expressiva: da alta de +4,5% do varejo ampliado, 2,4 pontos percentuais se explicam pela expansão das vendas de veículos e autopeças.

                          Vale destacar ainda outros três ramos que em 2024 estão se saindo melhor do que em 2023 e que cresceram à frente do agregado do comércio varejista no último trimestre em tela. São eles: tecidos, vestuário e calçados (+4,2% ante o 3º trim/23), depois de dois resultados negativos seguidos, moveis e eletrodomésticos (+4,7%) e material de construção (+8,2%), que apresenta nítido ganho de robustez neste ano.

                          Tanto veículos e autopeças como estes três ramos acima mencionados dependem, em maior ou menor medida, de crédito para dinamizar suas vendas. Por esta razão, é provável que percam um pouco de fôlego à medida que o novo ciclo de alta da Selic, inaugurado em set/24, comesse a contaminar os juros dos empréstimos às famílias.

                          As vendas de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que avançaram +16,1% no 3º trim/24 e +14,7% no acumulado jan-set/24, destacam-se, por sua vez, por aparecerem em primeiro lugar entre os ramos com maior ritmo de crescimento.

                          Em contrapartida, alguns ramos de peso no varejo total apresentaram desaceleração ou declínio de vendas. É notadamente o caso de supermercados, alimentos, bebidas e fumo, cujo resultado saiu de +8,0% no 1º trim/24 para +3,5% no 3º trim/24, mas também de combustíveis e lubrificantes, que encolheram -3,5% no 3º trim/24, isto é, mais do que o dobro da queda do 1º trim/24 (-1,6%).

                          Estes dois ramos explicam muito da desaceleração que o varejo restrito vem apresentando, de +5,9% no 1º trim/24 para +4,0% no 3º trim/24. Outras contribuições negativas vieram de livros, revistas e papelaria (-8,0% ante o 3º trim/23) e escritório, informática e comunicação (-2,4%).

                          A partir dos dados de setembro de 2024 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou avanço de 0,5% frente ao mês imediatamente anterior (agosto/2024), na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mês de setembro de 2023, houve acréscimo de 2,1%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se crescimento de 3,9%.

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, de materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou-se aumento de 1,8% em relação a agosto de 2024, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao mês de setembro de 2023, houve crescimento de 3,9%, enquanto no acumulado nos últimos 12 meses verificou-se aumento de 3,8%.

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (agosto/2024), quatro das oito atividades pesquisadas apresentaram crescimento: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,3$) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%). Já Móveis e 3letrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) apresentaram queda em relação a mesma base de comparação. 

                          Em relação ao mesmo mês do ano passado (setembro/2023), cinco dos oito segmentos crescreram: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (15,7%), móveis e eletrodomésticos (6,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%), tecidos, vestuário e calçados (5,8%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%). Já livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%), combustíveis e lubrificantes (-4,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,8%) apresentaram queda. No varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças (8,3%) e material de construção (4,5%) apresentaram variação positiva, enquanto atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,5%) apresentou resultado negativo.

                          Na análise do acumulado no ano (janeiro-setembro), seis dos oito setores registraram expansão: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,7%), outros artigos de uso pessoal (7,1%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,1%), móveis e eletrodomésticos (3,3%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,2%) e tecidos, vestuário e calçados (1,2%). Por outro lado, os setores em queda foram: combustíveis e lubrificantes (-2,4%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-7,7%). 

                          Por fim, comparando setembro de 2024 com o mesmo mês do ano passado (setembro/2023), 22 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Amapá (14,5%), Paraíba (13,0%), Roraima (11,3%), Piauí (9,3%) e Tocantis (7,8%). Em sentido oposto, Mato Grosso (-1,9%), Minas Gerais (-1,1%), Mato Grosso do Sul (-0,6%), Rio de Janeiro (-0,6%) e Rondônia (-0,3%) apresentaram queda.

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