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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 03/11/2020

                          Sinalização positiva

                          Segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, as exportações do Brasil de bens produzidos pela indústria de transformação cresceram em out/20 pela primeira vez desde o mês de fevereiro. A alta foi de +4,7% frente ao mesmo mês do ano anterior, segundo a média por dias úteis.

                          Este desempenho, superior ao aumento das exportações totais do país, que foi de apenas +0,3% em out/20, está associado aos diferentes estágios de nossos parceiros comerciais na crise da Covid-19, bem como aos esforços das empresas em ampliar suas vendas externas. A indústria extrativa também ampliou exportações, como mostram a seguir as variações interanuais segundo as médias por dias úteis.

                               •  Exportações totais: -6,5% em ago/20; -9,1% em set/20 e +0,3% em out/20;

                               •  Exportações da agropecuária: +14,6%; +3,2% e -20,6%;

                               •  Exportações da indústria extrativa: -15,4%; +9,2% e +7,2%

                               •  Exportações da indústria de transformação: -7,7%; -18,7% e +4,7%, respectivamente.

                          Será muito bem-vinda se esta alta inaugurar uma sequência de resultados positivos para as exportações da indústria, contribuindo para a recuperação do setor. Há porém alguns desafios à frente, como a segunda onda de contágio na Europa.

                          Entre os produtos da indústria de transformação em destaque em out/20 estão açúcares e melaços (+ 142,7%), ouro, não monetário (+ 46,4%), aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (+ 32,7%); álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados (+ 75,9%) e celulose (+ 17,0%). 

                          Estes produtos e alguns outros aparecem entre aqueles de maior crescimento nos mercados que mais aumentaram suas compras de produtos brasileiros em out/20, como América do Sul (+3,9% ante out/19), Europa (+4,2%), África (+10,6%) e Oceania (+16,2%). As exportações totais para Ásia, embora tenham ficado estáveis (0%), também contaram com venda de produtos industriais em forte alta.

                          O desempenho da indústria de transformação, que responde por mais de 50% de tudo que o país exporta, ajudou em out/20 a tirar do vermelho o total de nossas vendas externas: +0,3%, como já mencionado, chegando a US$ 17,8 bilhões. 

                          Pelo lado das importações, o ainda baixo dinamismo econômico nacional ensejou nova contração em out/20, de -19,5% no caso da indústria de transformação e de -20% no caso do total de bens importados.

                          É devido à persistente contração de nossas compras externas, a um ritmo de dois dígitos na maior parte do ano, que o saldo superavitário da balança comercial em 2020 vem sendo reforçado, atingindo US$ 47,7 bilhões, com alta de +23,7% frente a jan-out/19.

                          Conforme os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, no mês de outubro de 2020 a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,473 bilhões, expansão de 114,6% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$ 2,550 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$18,855 bilhões, representando decréscimo de 0,3% em relação a outubro de 2019, pela média diária. As importações totalizaram US$ 12,383 bilhões, o que significou retração de 20,0% na mesma base de comparação, considerando os dias úteis do mês.

                          Para o mês de outubro de 2020, as médias diárias das exportações alcançaram US$ 893,0 milhões e das importações registradas ficaram em US$ 619,0 milhões.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (0,02 %) - Malásia (+ 40,4% com aumento de US$ 5,0 milhões na média diária); Índia (+ 45,0% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária); Indonésia (+ 56,2% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); Geórgia (+ 531,4% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária); Filipinas (+ 55,7% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Europa (4,2 %) - Portugal (+ 216,4% com aumento de US$ 6,4 milhões na média diária); Turquia (+ 65,0% com aumento de US$ 4,9 milhões na média diária); Alemanha (+ 20,9% com aumento de US$ 3,2 milhões na média diária); Bélgica (+ 24,2% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Espanha (+ 14,7% com aumento de US$ 1,9 milhões na média diária); América do Sul (3,94 %) - Argentina (+ 23,7% com aumento de US$ 7,9 milhões na média diária); Venezuela (+ 148,8% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Bolívia (+ 2,9% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); América Central e Caribe (15,89 %) - República Dominicana ( + 56,9% com aumento de US$ 1,5 milhões na média diária); Trinidad e Tobago (+ 201,3% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Porto Rico (+ 166,9% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Bahamas (+ 13,1% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); Haiti (+ 29,3% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); Oceania ( 16,25 %) - Austrália ( + 26,8% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária); Toquelau (aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); África ( 10,58 %) - Egito ( + 36,7% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Senegal ( + 144,7% com aumento de US$ 1,0 milhões na média diária); Gana (+ 106,7% com aumento de US$ 0,7 milhões na média diária); Costa do Marfim (+ 320,5% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Congo (+ 577,6% com aumento de US$ 0,5 milhões na média diária).

                          Por outro lado, caíram as exportações, principalmente, para os seguintes países: América do Norte (-8,99 %) - Estados Unidos (-15,4% com queda de US$ -18,0 milhões na média diária); México (-7,1% com queda de US$ -1,3 milhões na média diária); Oriente Médio (-0,09 %) - Catar ( -71,6% com queda de US$ -1,5 milhões na média diária); Jordânia (-69,5% com queda de US$ -1,5 milhões na média diária); Omã (-23,3% com queda de US$ -1,1 milhões na média diária); Iraque (-23,8% com queda de US$ -1,0 milhões na média diária); Barein (-30,6% com queda de US$ -0,8 milhões na média diária)

                          Destaques importações. Houve aumento da importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (10,25 %) - China (+ 12,7% com aumento de US$ 31,8 milhões na média diária); Cingapura (+ 22,4% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Indonésia (+ 36,3% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); Tailândia (+ 33,3% com aumento de US$ 2,3 milhões na média diária); Bangladesh (+ 32,3% com aumento de US$ 1,6 milhões na média diária); Oceania ( 9,14 %) - Kiribati (+ 12.636,4% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); Marshall, Ilhas (+ 6,4% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária).

                          Em sentido oposto, houve variação negativa nas importações, principalmente, dos seguintes países: Europa (-10,33 %) - Países Baixos (Holanda) (-26,2% com queda de US$ -10,9 milhões na média diária); Alemanha (-17,5% com queda de US$ -3,4 milhões na média diária); França ( -21,8% com queda de US$ -2,3 milhões na média diária); Bélgica ( -16,9% com queda de US$ -2,1 milhões na média diária); Reino Unido ( -16,4% com queda de US$ -2,0 milhões na média diária); América do Sul (-22,07 %) - Argentina (-18,2% com queda de US$ -7,2 milhões na média diária); Chile ( -28,2% com queda de US$ -5,8 milhões na média diária); Colômbia (-30,0% com queda de US$ -3,7 milhões na média diária); Uruguai ( -30,4% com queda de US$ -3,0 milhões na média diária); Peru ( -29,2% com queda de US$ -2,6 milhões na média diária); América do Norte ( -24,38 %) - Estados Unidos ( -29,6% com queda de US$ -34,7 milhões na média diária); México ( -24,1% com queda de US$ -4,7 milhões na média diária); América Central e Caribe (-38 %) - Panamá (-77,9% com queda de US$ -6,3 milhões na média diária); República Dominicana ( -29,1% com queda de US$ -0,7 milhões na média diária); Cuba ( -19,5% com queda de US$ -0,2 milhões na média diária); Bonaire, Saint Eustatius e Saba (-88,6% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária); Costa Rica ( -12,3% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária); Oriente Médio (-22,13 %) - Irã ( -52,8% com queda de US$ -5,0 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos ( -12,8% com queda de US$ -1,2 milhões na média diária); Omã (-24,3% com queda de US$ -1,0 milhões na média diária); Catar ( -38,4% com queda de US$ -0,7 milhões na média diária); Arábia Saudita ( -6,2% com queda de US$ -0,5 milhões na média diária); África ( -0,33 %) - Egito (-15,4% com queda de US$ -1,2 milhões na média diária); África do Sul (-23,7% com queda de US$ -1,1 milhões na média diária); Líbia ( -32,5% com queda de US$ -0,4 milhões na média diária); Angola (-18,0% com queda de US$ -0,3 milhões na média diária); Mali (-77,1% com queda de US$ -0,1 milhões na média diária).

                           

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