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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/02/2021

                          Inversão de sinais

                          Em 2020, a indústria amargou mais um ano de retração da produção física, acumulando -4,5% de janeiro a dezembro, em comparação com o ano anterior. Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que poucos foram os parques industriais regionais poupados dos efeitos negativos da Covid-19.

                          Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, apenas 3 conseguiram evitar o terreno negativo, sendo que em dois casos o que houve foi uma virtual estabilidade. A grande maioria dos parques industriais, totalizando 80% deles, perdeu produção em 2020.

                          As quedas mais intensas foram registradas por Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%), São Paulo (-5,7%), Amazonas (-5,5%) e Rio Grande do Sul (-5,4%). As únicas variações positivas couberam a Pernambuco (+3,7%), devido a alimentos, bebidas, borracha e plástico; Rio de Janeiro (+0,2), em função do ramo extrativo e metalurgia; e Goiás (+0,1%), devido à produção de alimentos.

                          Assim como ocorreu para o agregado da indústria nacional, regionalmente também houve uma inversão de sinais no final de 2020. O 4º trim/20 foi positivo para a maioria dos parques industriais regionais, como mostram as variações interanuais a seguir, apontando para um processo de recuperação bastante difundido, após o choque de mar-abr/20. Das 15 localidades, 10 ficaram no azul no último quarto do ano, ou seja, 67% do total.

                               •  Brasil: -1,7% no 1º trim/20; -19,4% no 2º trim/20; -0,4% no 3º trim/20 e +3,4% no 4º trim/20;

                               •  Nordeste: +4,4%; -23,4%; +2,3% e +3,3%, respectivamente.

                               •  São Paulo: -2,6%; -24,2%; -1,5% e +6,6%;

                               •  Minas Gerais: -8,4%; -13,7%; +1,4% e +7,6%;

                               •  Rio de Janeiro: +10,1%; -4,8%; +2,2% e -6,0%;

                               •  Rio Grande do Sul: -4,9%; -25,0%; -0,2% e +10,1%, respectivamente.

                          Os estados da região Sul foram os que melhor se saíram no 4º trim/20. Todos eles conseguiram crescer a taxas de dois dígitos: +11,8% tanto no Paraná com em Santa Catarina e +10,1% no Rio Grande do Sul. 

                          Contribuíram para isso ramos de bens de capital, como a indústria gaúcha de máquinas e equipamentos (+26,9% ante 4º trim/19), produtos de metal e metalurgia (+29,4% em SC), ramos da indústria química, borracha e plástico e produtos alimentícios (+10,6% no PR), entre outros.

                          Na região Sudeste, os resultados foram mais divergentes. A indústria de São Paulo, com +6,6%, cresceu muito à frente do que o total Brasil no 4º trim/20. Por se tratar do parque mais completo e diversificado do país, ganha especial significado o fato de que 78% de seus ramos terem aumentado produção no final de 2020. O destaque cabe a máquinas e equipamentos mecânicos e elétricos, metalurgia, minerais não metálicos e derivados de petróleo.

                          Minas Gerais também cresceu no 4º trim/20, mas foi ajudado pelas bases de comparação baixas do final de 2019. Já o Espirito Santo e o Rio de Janeiro terminaram 2020 no vermelho, com o desempenho restringido por quedas importantes principalmente em seus ramos extrativos em out-dez/20.

                          Na região Nordeste, não só o último quarto do ano foi de crescimento como o desempenho já vinha positivo desde antes. As perdas da indústria nordestina devido à Covid-19 foram mais bem circunscritas ao 2º trim/20, dado os efeitos dinamizadores das medidas emergenciais do governo, em especial do auxílio às famílias.

                          No Norte, estruturas produtivas mais especializadas também evoluíram positivamente, o Pará apoiado no ramo extrativo e o Amazonas em bebidas e equipamentos de informática. Em contraste, os estados do Centro-Oeste tiveram resultados desfavoráveis no 4º trim/20. As quedas de -10,3% no Mato Grosso e de -6,2% em Goiás foram difundidas entre todos os seus ramos industriais

                          Na passagem de novembro para dezembro de 2020, a produção industrial brasileira registrou incremento de 0,9%, a partir de dados dessazonalizados. Entre os 15 locais pesquisados, dez registraram acréscimos: Espírito Santo (5,4%), Ceará (4,7%), Pará (3,6%), São Paulo (3,4%), Minas Gerais (3,1%), Paraná (2,8%), Santa Catarina (2,4%), Rio Grande do Sul (1,2%), Rio de Janeiro (0,2%) e Nordeste (0,2%). Por outro lado, os quatro locais pesquisados restantes apresentaram variações negativas: Bahia (-4,0%), Amazonas (-3,7%), Pernambuco (-2,9%) e Goiás (-0,8%). 

                          Analisando em relação a dezembro de 2019, registrou-se variação positiva de 8,2% da indústria nacional. Entre os 15 locais pesquisado, 13 registraram variações positivas: Rio Grande do Sul (19,7%), Paraná (18,9%), Santa Catarina (18,7%), Minas Gerais (18,4%), Ceará (17,7%), São Paulo (17,5%), Amazonas (9,6%), Pernambuco (8,3%), Nordeste (5,7%), Espírito Santo (4,2%), Pará (2,3%), Mato Grosso (1,2%) e Bahia (0,3%). Nos dois outros locais pesquisados observaram-se retrações: Rio de Janeiro (-3,9%) e Goiás (-3,5%).

                          Analisando o acumulado no ano, registrou-se decréscimo de 4,5%, sendo que dos 15 locais pesquisados, três apresentaram crescimentos: Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%). Em sentido oposto, as demais regiões apresentaram quedas: Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,2%), São Paulo (-5,7%), Amazonas (-5,5%), Rio Grande do Sul (-5,4%), Bahia (-5,3%), Mato Grosso (-5,2%), Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Nordeste (-3,0%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%). 

                          São Paulo. Na comparação do mês de dezembro com o mês de novembro de 2020, a produção da indústria paulista registrou expansão de 3,4%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a dezembro de 2019, houve variação positiva de 17,5%, e analisando os dados acumulados no ano, registrou-se decréscimo de 5,7%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: produtos alimentícios (8,4%), coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,5%), sabões, detergentes, produtos de limpeza, cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene (4,7%) e bebidas (1,2%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-50,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-28,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-28,7%), produtos têxteis (-15,3%) e máquinas e equipamentos (-9,6%).

                          Nordeste. Na comparação de dezembro com o mês de novembro de 2020, a produção da indústria nordestina registrou incremento de 0,2%, a partir de dados dessazonalizados. Em relação a dezembro de 2019, houve variação positiva de 5,7%. No acumulado no ano aferiu-se variação negativa de 3,0%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: coque, produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (15,8%), celulose, papel e produtos de papel (10,1%), bebidas (8,2%), produtos alimentícios (4,4%) e outros produtos químicos (0,8%). Em sentido oposto, os seguintes segmentos apresentaram as maiores variações negativas: veículos automotores, reboques e carrocerias (-35,2%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-20,4%), metalurgia (-17,7%), preparação de couros e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-15,0%) e indústrias extrativas (-12,2%). 

                          Rio de Janeiro. Na comparação de dezembro com o mês de novembro de 2020, a produção da indústria carioca apresentou incremento de 0,2%, segundo dados dessazonalizados. Em relação a dezembro de 2019, houve retração de 3,9%. No acumulado no ano houve variação positiva de 0,2%. Os setores que registraram as maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (18,9%), indústrias extrativas (11,1%), outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (8,9%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (7,1%) e produtos de minerais não-metálicos (1,9%). Por fim, os maiores decréscimos se deram nos seguintes setores: veículos automotores, reboques e carrocerias (-27,6%), produtos alimentícios (-18,5%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-13,7%), impressão e reprodução de gravações (-13,1%) e produtos de borracha e de material plástico (-8,5%). 

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