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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 30/06/2021

                          Desemprego, subutilização e informalidade

                          Assim como em meses anteriores, a taxa de desemprego no trimestre findo em abr/21 permaneceu em seu nível mais elevado, segundo os dados da Pnad contínua do IBGE. Chegou a 14,7%, o que equivale a 14,8 milhões de pessoas sem ocupação. Como o IEDI vem argumentando, estes números não resumem o problema total do emprego no país.

                          Existe ainda um expressivo contingente adicional de 7,2 milhões de pessoas que têm uma ocupação, mas com jornada de trabalho reduzida. Por isso, gostariam e poderiam trabalhar mais para ter um nível de renda considerado adequado, só que não conseguem. São os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, de acordo com o IBGE. 

                          Somam-se a estes mais 5,9 milhões de pessoas no desalento, isto é, que desistiram de procurar um emprego depois de repetidos insucessos. Assim, entre desocupados, subocupados e desalentados já são 27,9 milhões de pessoas. O IBGE estima que o total da força de trabalho do país subutilizada chegou a 33,3 milhões de pessoas em abr/21, com alta de +2,7% em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, findo em jan/21, e de +16% ante o mesmo período do ano passado.

                          Um dos efeitos disso é que a massa de rendimentos reais efetivamente recebidos pela população, que é a base do consumo das famílias, registrou seu 12º trimestre móvel consecutivo de resultado negativo: -5,4% ante fev-abr/20.

                          Pelo lado da ocupação, a retomada do dinamismo da atividade econômica ainda não se refletiu integralmente em melhoria do emprego. O número total de ocupados no trimestre findo em abr/21 ficou em 85,9 milhões de pessoas, com estabilidade frente ao trimestre anterior e com retração de -3,7% ante o mesmo período de 2020.

                          A boa notícia é que embora no vermelho, a ocupação vem reduzindo seu ritmo de queda na comparação interanual. Em parte, entretanto, isso se deve a bases de comparação mais fracas. Como mostram as variações interanuais a seguir, esta amenização tem sido puxada pelo emprego informal. Foi a parcela que mais rápido sentiu os efeitos da pandemia e agora desponta também na frente.

                              •  Ocupação total: -10,4% em ago-out/20; -8,6% em nov/20-jan/21 e -3,7% em fev-mar/21;

                              •  Ocupação com carteira: -10,4%; -11,6% e -8,1%, respectivamente;

                              •  Ocupação sem carteira: -20,1%; -16,0% e -3,7%;

                              •  Trabalho doméstico: -25,5%; -21,4% e -10,4%;

                              •  Empregador: -12,7%; -12,4% e -10,4%;

                              •  Conta própria: -8,1%; -4,4% e +2,8%, respectivamente.

                          Frente ao mesmo período do ano anterior, o trabalho por conta própria, que reúne os chamados “bicos”, voltou ao azul no trimestre findo em abr/21: +2,8%. O trabalho sem carteira assinada, por sua vez, vem se aproximando da estabilidade. Reduziu seu ritmo de queda a ¼ do que era no trimestre anterior: -16% em nov/20-jan/21 e -3,7% em fev-abr/21.

                          Já o trabalho doméstico reduziu a intensidade de suas perdas pela metade, ao passar de -21,4% em nov/20-jan/21 para -10,4% em fev-abr/21. Apesar disso, permanece um dos segmentos mais atingidos pela pandemia, tal como o número de empregadores. Neste último caso, sem grande alívio recente: -12,4% e -10,4%, respectivamente, sinalizando as dificuldades enfrentadas principalmente por micro e pequenos empreendedores.

                          O trabalho com carteira assinada, por sua vez, só não se saiu pior do que os dois anteriores. Mesmo assim, registrou níveis mais baixos de queda na comparação frente ao mesmo período do ano anterior. Saiu de -11,6% em nov/20-jan/21 para -8,1% em fev-abr/21. A expectativa é que com a continuidade da recuperação da atividade econômica, a melhora do emprego informal acabe se transformando, pouco a pouco, em aumento do emprego formal.

                          Muito da atenuação do quadro do emprego com carteira deve-se ao comportamento da ocupação na indústria que, como se sabe, possui relações de trabalho majoritariamente formais. O emprego industrial também continuou no negativo no trimestre findo em abr/21, mas em um ritmo (-4,3%) que foi menos da metade daquele do trimestre anterior (-10,3%).

                          Outros setores, com emprego não tão formalizado quanto o da indústria, também ajudaram a ocupação total cair menos, pois voltaram a apresentar variação positiva frente ao trimestre findo em abr/20. Foram os casos de construção (+1,6%); informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+3,6%) e agropecuária (+6,5%).

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação no trimestre compreendido entre fevereiro de 2021 e abril de 2021 registrou 14,7%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, novembro de 2020 a janeiro de 2021, houve expansão de 0,4 p.p., e frente ao mesmo trimestre do ano anterior houve variação positiva de 2,1 p.p., quando registrou 12,6%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$2.532,00, apresentando variação negativa de -1,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior (nov-dez-jan), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve incremento de 1,5%. 

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 212,3 bilhões no trimestre que se encerrou em abril, registrando retração de -1,7% frente ao trimestre imediatamente anterior (nov-dez-jan) e variação negativa de -5,4% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 224,4 bilhões).

                          Para o trimestre de referência, a população ocupada registrou 85,9 milhões de pessoas, variação negativa de -0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (nov-dez-jan) e retração de -3,7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (89,2 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu expansão de 3,4%, com 14,8 milhões de pessoas. Já para a comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, observou-se expansão de 15,2%. A força de trabalho computou neste trimestre 100,7 milhões de pessoas, crescimento de 0,4% frente ao trimestre imediatamente anterior e retração de -1,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (102,1 milhões de pessoas).

                          Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, três dos dez agrupamentos analisados apresentaram variação positiva: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,5%), Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,2%) e Construção (1,6%). Na mesma base de comparação, os sete agrupamentos restantes apresentaram decréscimos: Alojamento e alimentação (-17,7%), Outros serviços (-13,9%), Serviços domésticos (-10,1%), Transporte, armazenagem e correios (-8,3%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-6,7%), Indústria geral (-4,3%) e Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (-1,1%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação frente ao mesmo trimestre do ano anterior, registrou-se acréscimo nas categorias trabalho familiar auxiliar (5,4%) e trabalhador por conta própria (2,8%). De outro lado, as demais categorias apresentaram retrações na mesma base de comparação: trabalho doméstico (-10,4%), empregador (-10,4%), trabalho privado com carteira (-8,1%), trabalho privado sem carteira (-3,7%) e setor público (-0,7%). 

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