• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 31/08/2021

                          Ocupação em alta, mas com fragilidades

                          A primeira metade de 2021 se encerrou com uma taxa de desocupação de 14,1%, o que corresponde a 14,4 milhões de pessoas que buscaram, mas não encontraram emprego no trimestre móvel findo no mês de junho. Os dados são da pesquisa Pnad Contínua do IBGE divulgados nesta manhã.

                          Embora tenha se desacelerado um pouco, o número de desempregados continuou crescendo a taxas de dois dígitos quando em comparação com o mesmo período de 2020. No 1º trim/21 registrou alta de +15,2% e agora no 2º trim/21 aumentou +12,9%, o que indica que a reação do nível de atividade econômica dos últimos meses ainda não conseguiu ensejar uma retomada forte o suficiente do emprego para absorver todos aqueles que procuram um trabalho.

                          Ainda na comparação com igual trimestre do ano anterior, o número de ocupados registrou sua primeira variação positiva em abr-jun/21, depois de quatro trimestres seguidos de declínio. A alta foi de +5,3% ou 4,5 milhões de pessoas a mais com uma ocupação. Este desempenho teria um significado mais favorável não fosse o crescente número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.

                          Aqueles que têm um emprego, mas trabalham menos do que poderiam e gostariam, de modo a lhes assegurar um nível mais elevado de renda, compreendem este contingente de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas, que atingiu a marca recorde de 7,5 milhões de pessoas. Frente a abr-jun/20, a alta foi de +34,4% ou 1,9 milhão de pessoas a mais nesta situação.

                          Ou seja, a insuficiência de horas trabalhadas atinge quase metade (42%) da ocupação criada no período. Resultado: o rendimento real habitualmente recebido continua no vermelho (-6,6%), bem como a massa de rendimentos (-1,7%), que é a base do consumo das famílias.

                          A reação da ocupação no 2º trim/21 foi puxada por atividades muito impactadas pelas medidas restritivas de combate à pandemia, refletindo suas bases deprimidas de comparação, como mostram as variações interanuais a seguir. Ainda assim, o sinal positivo foi difundido, marcando a trajetória de quase todas as atividades acompanhadas pelo IBGE.

                               •  Ocupação total: -8,9% no 4º trim/20; -7,1% no 1º trim/21 e +5,3% no 2º trim/21;

                               •  Ocupação na indústria: -10,3%; -7,7% e +2,9%, respectivamente;

                               •  Ocupação em transportes: -12,8%; -11,1% e +3,4%;

                               •  Ocupação no comércio: -10,9%; -9,4% e +4,6%;

                               •  Ocupação em alojamento e alimentação: -27,7%; -26,1% e +7,7%;

                               •  Ocupação em serviços domésticos: -22,3%; -17,3% e +9,0%;

                               •  Ocupação na construção: -11,8%; -5,7% e +19,6%, respectivamente.

                          A reação mais forte coube ao emprego na construção, de +19,6%, após uma sequência de cinco trimestres negativos. Em seguida, vieram ramos de serviços que estiveram entre as perdas mais agudas durante os piores momentos da pandemia, como serviços domésticos e de alojamento e alimentação, que agora no 2º trim/21 reagiram com altas de +9% e +7,7%, respectivamente.

                          Outros setores que conseguiram ampliar postos de trabalho em ritmo superior à média geral foram serviços de informação e comunicação (+7,3% ante abr-jun/20) e agricultura (+11,8%).

                          Já setores com dinamismo mais associado à evolução do mercado doméstico de bens também ampliaram vagas, mas em ritmo inferior ao total da ocupação. Foram os casos do comércio, cuja ocupação registrou +4,6%, dos serviços de transportes, com +3,4%, e da indústria, com +2,9%.

                          Quem deixou a desejar, por sua vez, foram os segmentos de outros serviços, que reúne um conjunto diversificado de atividades, que a despeito de perdas de dois dígitos do 2º trim/20 ao 1º trim/20 teve variação de mero +0,2% na ocupação em abr-jun/21, e de administração pública, saúde e educação (-1,4% ante 2º trim/20), devido a bases mais elevadas de comparação dada a exigência de pessoal adicional no início da pandemia.

                          Conforme os dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 14,1% no trimestre compreendido entre abril de 2021 e junho de 2021. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, janeiro de 2020 a março de 2021, houve retração de 0,6 p.p., e para o mesmo trimestre do ano anterior houve variação positiva de 0,8 p.p., quando registrou 13,3%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$2.515,00, apresentando variação negativa de 3,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior (jan-fev-mar). Já frente ao mesmo trimestre de referência do ano passado houve declínio de 6,6%. 

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 215,5 bilhões no trimestre que se encerrou em junho, registrando variação negativa de 0,6% no trimestre imediatamente anterior (jan-fev-mar) e variação negativa de 1,7% quanto ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 219,3 bilhões).

                          No trimestre de referência a população ocupada registrou 87,8 milhões de pessoas, apresentando variação positiva de 2,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior (jan-fev-mar) e incremento de 5,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (83,3 milhões de pessoas ocupadas).

                          Frente ao trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu retração de 2,4%, com 14,4 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado observou-se expansão de 12,9%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 102,2 milhões de pessoas, representando crescimento de 1,8% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 6,3% frente ao mesmo trimestre do ano passado (96,1 milhões de pessoas).

                          Com análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, 9 dos 10 agrupamentos analisados apresentaram variações positivas, sendo eles: Construção (19,6%), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11,8%), Serviços domésticos (9,0%),  Alojamento e alimentação (7,7%), Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7,3%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,6%), Transporte, armazenagem e correios (3,4%), Indústria geral (2,9%) e Outros serviços (0,2%). Na mesma base de comparação, o agrupamento de Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais apresentou variação negativa de 1,4%.

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação frente ao mesmo trimestre do ano anterior, registraram-se acréscimos em 5 categorias analisadas, sendo elas: trabalho privado sem carteira (16,0%), trabalhador por conta própria (14,7%), trabalho familiar auxiliar (8,7%), trabalho doméstico (8,4%) e trabalho privado com carteira (0,1%). Em sentido oposto, as seguintes categorias apresentaram retrações: setor público (-4,4%) e empregador (-4,2%). 

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Frenagem industrial
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Indústria do Nordeste: exceção em abr/25
                          Publicado em: 11/06/2025

                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Dificuldades para crescer
                          Publicado em: 03/06/2025

                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Crescimento do PIB, mas perda de tração na indústria
                          Publicado em: 30/05/2025

                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Quedas mais difundidas
                          Publicado em: 18/03/2025

                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Sem crescimento
                          Publicado em: 11/03/2025

                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Enfraquecimento do PIB no final de 2024
                          Publicado em: 07/03/2025

                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.