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                          Análise IEDI

                          Balança Comercial
                          Publicado em: 01/12/2021

                          Mês de déficit comercial

                          O saldo da balança comercial do Brasil ficou no vermelho em nov/21 último, segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia. O déficit foi de US$ 1,3 bilhão e resultou da redução do superávit do setor extrativo e da ampliação do saldo negativo da indústria de transformação.

                          As exportações totais somaram US$ 20,3 bilhões, implicando alta de +23,2% ante nov/20 segundo a média por dias úteis, como mostram as variações a seguir, enquanto as importações totalizaram US$ 21,6 bilhões, com um avanço de +53,1% em relação a um ano atrás.

                               •  Exportações totais: +33,9% em set/21; +27,6% em out/21 e +23,2% em nov/21;

                               •  Exportações da agropecuária: +12,2%; +19,3% e +16,5%, respectivamente;

                               •  Exportações da indústria extrativa: +44,1%; +40,5% e +14,8%;

                               •  Exportações da indústria de transformação: +35,8%; +24,5% e +28,3%, respectivamente.

                          Em todos os grandes setores as importações cresceram mais do que as exportações, mas a maior diferença coube ao ramo extrativo: +14,8% para as suas exportações e +248,3% em suas importações, puxadas principalmente por nossas compras externas de gás natural, carvão e óleos brutos de petróleo.

                          Patamares mais elevados de preços internacionais e o aumento da demanda destas commodities energéticas face à crise hídrica podem estar por trás da substancial majoração das compras externas do setor extrativo. Com isso, seu superávit em nov/11 caiu para US$ 3,06 bilhões, o mais baixo atingido em um único mês desde jun/20.

                          A agropecuária também viu seu saldo comercial se reduzir em nov/11, mas não de forma tão pronunciada. Registrou superávit de US$ 2,5 bilhões, condicionado por uma elevação de +61,8% de suas importações, devido a milho, trigo e pescados, ante uma alta bem mais modesta de suas exportações, de +16,5% ante nov/20, segundo as médias diárias.

                          A indústria de transformação também registrou crescimento mais acentuado em suas importações do que em suas exportações, mas foi exceção pois foi o único setor a registrar desaceleração dos desembarques e aceleração das vendas externas, ainda que modesta.

                          O ritmo de crescimento das importações industriais saiu de +51,4% em out/21 para +43,5% em nov/21, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior e de acordo com as médias diárias. E poderia ter sido ainda mais fraco, não fosse o forte avanço da importação pelo agronegócio de fertilizantes (+166%), de combustíveis (+163%) e de medicamentos (+137%). Juntos, estes três produtos responderam por 51% do aumento da importação total da indústria de transformação em nov/21 ante nov/20.

                          Já as exportações industriais progrediram de +24,5% em out/21 para +28,3% em nov/21, de acordo com as médias por dias úteis, sob influência positiva de produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+217,5%), ferro-gusa (+55%), combustíveis (+37,1%), carnes de aves (+34%), celulose (+18%) e açúcares e melaços (+13,3%), entre outros produtos.

                          Apesar dos movimentos recentes, pelo fato de as exportações continuarem correndo muito abaixo das importações, a indústria de transformação não conseguiu evitar um novo aumento de seu déficit comercial, que chegou a US$ 6,5 bilhões em nov/21. No acumulado de jan-nov/21, o déficit somou US$ 49,7 bilhões, o que representa uma alta de +74% ante jan-nov/20 e de +22% ante jan-nov/19, isto é, antes da pandemia de Covid-19.

                          Conforme dados divulgados hoje pelo Ministério da Economia, a balança comercial brasileira registrou déficit de US$1.307 bilhão no mês de novembro de 2021, retração de 152,5% frente ao alcançado no mesmo período do ano anterior, US$2,488 bilhões.

                          As exportações registraram valor de US$20,296 bilhões, representando expansão de 23,2% em relação a novembro de 2020, pela média diária. As importações totalizaram US$21,603 bilhões, o que significou expansão de 53,1% na mesma base de comparação, considerando os 19 dias úteis do mês.

                          Para o mês de novembro de 2021, as médias diárias das exportações alcançaram US$1,086 bilhão e das importações registradas ficaram em US$1,137 bilhão.

                          Destaques exportações. Houve aumento das exportações, principalmente, para os seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (14,42 %) - China (+ 10,3% com aumento de US$ 24,1 milhões na média diária); Índia (+ 78,9% com aumento de US$ 10,1 milhões na média diária); Japão (+ 45,3% com aumento de US$ 8,5 milhões na média diária); Bangladesh (+ 115,0% com aumento de US$ 5,9 milhões na média diária); Malásia (+ 32,3% com aumento de US$ 5,0 milhões na média diária); Europa ( 12,8 %) - Portugal (+ 154,6% com aumento de US$ 9,4 milhões na média diária); Espanha (+ 72,4% com aumento de US$ 6,0 milhões na média diária); Países Baixos (Holanda) (+ 17,1% com aumento de US$ 4,5 milhões na média diária); França (+ 43,9% com aumento de US$ 3,7 milhões na média diária); Reino Unido (+ 22,2% com aumento de US$ 2,6 milhões na média diária); América do Sul ( 39,57 %) - Chile (+ 52,3% com aumento de US$ 8,9 milhões na média diária); Peru (+ 126,3% com aumento de US$ 8,5 milhões na média diária); Argentina ( + 17,4% com aumento de US$ 8,2 milhões na média diária); Paraguai (+ 55,9% com aumento de US$ 6,0 milhões na média diária); Colômbia ( + 42,0% com aumento de US$ 4,8 milhões na média diária); América do Norte ( 50,42 %) - Estados Unidos (+ 50,1% com aumento de US$ 46,9 milhões na média diária); Canadá (+ 50,3% com aumento de US$ 8,7 milhões na média diária); México (+ 52,6% com aumento de US$ 8,6 milhões na média diária); América Central e Caribe (43,81 %) - República Dominicana (+ 126,1% com aumento de US$ 2,0 milhões na média diária); Guatemala (+ 164,3% com aumento de US$ 1,7 milhões na média diária); Panamá (+ 83,4% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Trinidad e Tobago (+ 142,1% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); Costa Rica (+ 34,6% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Oriente Médio ( 14,03 %) - Emirados Árabes Unidos (+ 75,3% com aumento de US$ 7,2 milhões na média diária); Omã (+ 49,5% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária); Israel (+ 54,5% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária); Arábia Saudita (+ 5,8% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Catar (+ 42,2% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Oceania (10,04 %) - Marshall, Ilhas (+ 142,3% com aumento de US$ 0,9 milhões na média diária); África (16,69 %) - Egito (+ 34,1% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); Argélia (+ 51,2% com aumento de US$ 2,6 milhões na média diária); Costa do Marfim (+ 666,1% com aumento de US$ 1,4 milhões na média diária); Libéria (+ 152,5% com aumento de US$ 1,1 milhões na média diária); Congo, República Democrática (+ 88,9% com aumento de US$ 0,6 milhões na média diária).

                          Destaques importações. Houve aumento da importações, principalmente, dos seguintes países: Ásia (Exclusive Oriente Médio) (34,05 %) - China (+ 34,6% com aumento de US$ 60,1 milhões na média diária); Índia (+ 47,8% com aumento de US$ 10,2 milhões na média diária); Coreia do Sul (+ 25,6% com aumento de US$ 4,7 milhões na média diária); Japão (+ 24,5% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária); Malásia (+ 60,4% com aumento de US$ 4,1 milhões na média diária); Europa ( 52,15 %) - Rússia (+ 163,5% com aumento de US$ 25,3 milhões na média diária); Bélgica (+ 237,9% com aumento de US$ 15,3 milhões na média diária); Alemanha (+ 26,6% com aumento de US$ 11,1 milhões na média diária); França (+ 44,6% com aumento de US$ 7,0 milhões na média diária); Suíça (+ 78,3% com aumento de US$ 5,2 milhões na média diária); América do Sul ( 62,8 %) - Argentina (+ 110,1% com aumento de US$ 37,4 milhões na média diária); Colômbia (+ 106,4% com aumento de US$ 6,5 milhões na média diária); Uruguai (+ 48,2% com aumento de US$ 3,4 milhões na média diária); Bolívia (+ 67,6% com aumento de US$ 3,2 milhões na média diária); Paraguai (+ 19,6% com aumento de US$ 2,9 milhões na média diária); América do Norte (71,42 %) - Estados Unidos (+ 84,7% com aumento de US$ 101,1 milhões na média diária); Canadá (+106,8% com aumento de US$ 8,2 milhões na média diária); América Central e Caribe ( 34,07 %) - Trinidad e Tobago (+ 332,6% com aumento de US$ 2,1 milhões na média diária); Costa Rica (+ 188,2% com aumento de US$ 0,4 milhões na média diária); Guatemala (+ 84,6% com aumento de US$ 0,2 milhões na média diária); Honduras (+ 260,8% com aumento de US$ 0,1 milhões na média diária); Oriente Médio (68,56 %) - Omã ( + 640,7% com aumento de US$ 8,8 milhões na média diária); Arábia Saudita (+ 24,6% com aumento de US$ 2,7 milhões na média diária); Jordânia (+ 2.422,2% com aumento de US$ 1,9 milhões na média diária); Catar (+ 85,7% com aumento de US$ 1,6 milhões na média diária); Emirados Árabes Unidos (+ 178,0% com aumento de US$ 1,3 milhões na média diária); Oceania (325,57 %) - Austrália (+ 353,1% com aumento de US$ 7,2 milhões na média diária); África (118,43 %) - Nigéria (+ 824,5% com aumento de US$ 7,7 milhões na média diária); Marrocos (+ 54,0% com aumento de US$ 3,3 milhões na média diária); Togo (+ 6.262,5% com aumento de US$ 2,6 milhões na média diária); Egito (+ 387,3% com aumento de US$ 2,5 milhões na média diária); Argélia (+ 60,7% com aumento de US$ 1,6 milhões na média diária).

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