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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 14/06/2022

                          Enfraquecimento também nos serviços

                          Assim como a indústria, o setor de serviços começou o segundo trimestre de 2022 praticamente estagnado. Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que seu faturamento real variou somente +0,2% na passagem de mar/22 para abr/22, já descontados os efeitos sazonais. A maioria de seus ramos ficou no vermelho.

                          Embora os serviços permaneçam acima do patamar de faturamento do pré-pandemia (+7,2%), os últimos meses têm sido de hesitação. Só em mar/22 o setor efetivamente cresceu, tendo recuado no primeiro bimestre do ano. Após o impacto positivo da reabertura do setor, a perda de poder de compra da população pode ter começado a pesar sobre seu desempenho.

                          Entre os cinco segmentos identificados pelo IBGE, três registraram perda de faturamento na série com ajuste sazonal e os dois que cresceram não escaparam de alguma desaceleração, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Serviços – total: -0,1% em fev/22; +1,4% em mar/22 e +0,2% em abr/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: -0,3%; +3,2% e +1,9%, respectivamente;

                               •  Serviços de info. e comunicação: -1,2%; +1,8% e +0,7%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +1,8%; +1,9% e -0,6%;

                               •  Transportes e seus auxiliares: +2,5%; +3,1% e -1,7%;

                               •  Outros serviços: -0,9%; +1,4% e -1,6%, respectivamente.

                          Nas piores colocações ficaram o segmento de outros serviços (-1,6%), que inclui um conjunto diversificado de atividades, como serviços financeiros, urbanos e agrícolas, que dos quatro meses de 2022 com dados disponíveis só cresceu em março, e o segmento de transportes (-1,7%), que interrompeu uma trajetória de aceleração desde a entrada do ano. Neste último caso, o resultado deveu-se à queda do transporte aéreo (-2,4%) e ao fraco resultado do transporte terrestres (+0,5%), depois de cinco meses seguidos crescendo em torno de +2%.

                          Serviços profissionais, administrativos e complementares, geralmente demandados pelas empresas, que tinham demonstrado certa consistência nos meses anteriores, também recuaram em abr/22: -0,6% frente ao mês anterior, com ajuste sazonal, devido ao seu componente de serviços técnico profissionais (-2,3%).

                          Do lado positivo, a alta mais intensa ficou por conta dos serviços prestados às famílias (+1,9%), graças a alojamento e alimentação (+3,9%), onde ainda existe demanda reprimida pelos meses anteriores de pandemia. É o único ramo de serviços ainda muito longe do pré-pandemia (-9,6% ante fev/20). Como as bases de comparação ainda são muito baixas, frente ao quadro de um ano atrás registra alta de nada menos do que +60,8%.

                          Outro ramo com faturamento real em elevação foi o de informação e comunicação, cujo resultado de +0,7%, proporcionado por apenas um de seus quatro componentes, implicou desaceleração importante em relação à variação do mês anterior (+1,8%), que, por sua vez, havia sucedido três meses seguidos de declínio. 

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de abril de 2022, o volume de serviços prestados apresentou aumento de 0,2% frente a março, na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (abril/2021) aferiu-se incremento de 9,4%. Para o acumulado no ano, a variação foi de 9,5%. Já no acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 12,8%.

                          Na comparação do mês de abril de 2022 com o mês imediatamente anterior (março/2022), na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos analisados apresentaram incremento: informação e comunicação (0,7%) e serviços prestados às famílias (1,9%). Em sentido oposto, os demais segmentos apresentaram queda: transportes (-1,7%), profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), e outros serviços (-1,6%). O segmento das atividades turísticas registrou crescimento de 2,5% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Frente ao mês de abril de 2021, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão no volume de serviços prestados: serviços prestados às famílias (60,8%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,8%) e informação e comunicação (1,6%). A categoria outros serviços variou -7,7%. Já no segmento de atividades turísticas houve expansão de 85,7% na mesma base de comparação.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, todos os segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (39,0%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (17,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (9,9%), serviços de informação e comunicação (8,5%) e outros serviços (2,0%). Para a mesma base de comparação, o segmento de atividades turísticas aferiu variação positiva de 49,8%.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de abril de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (abril/2021), 24 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços, sendo os maiores: Alagoas (39,1%), Amapá (28,8%), Ceará (20,4%), Pernambuco (18,5%), Paraíba (18,4%), Rio Grande do Sul (22,4%) e Sergipe (16,0. Por outro lado, as três unidades federativas restantes apresentaram variação negativa na mesma base de comparação: Distrito Federal (-1,1%), Acre (-2,4%) e Rondônia (-4,5%).

                          No acumulado no ano, 26 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de serviços prestados, sendo os mais expressivos: Alagoas (27,5%), Roraima (18,0%), Ceará (16,5%), Rio Grande do Sul (16,3%), Amapá (16,3%), Pernambuco (15,5%), Bahia (14,2%) e Mato Grosso (12,9%). A variação negativa no período foi verificado em Rondônia (-1,5%).

                          Por fim, considerando o acumulado nos últimos 12 meses, as 27 unidades federativas apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Alagoas (29,4%), Roraima (23,3%), Ceará (19,3%), Rio Grande do Sul (17,1%), Pernambuco (16,9%) Bahia (15,9%), Acre (15,7%) e Tocantins (14,7%).

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