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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 09/09/2022

                          Altas isoladas

                          A indústria voltou a crescer no início da segunda metade do ano, mas do ponto de vista regional isso foi mais exceção do que regra. Os sinais positivos foram esparsos no território, em alguns casos com ajuda de bases baixas de comparação, em outros com sinais de desaceleração. Ou seja, tivemos um mês de expansão com perfil precário.

                          Das 15 localidades acompanhadas pelo IBGE, apenas 4 registraram aumento de produção na passagem de jun/22 para jul/22, já descontados os efeitos sazonais, uma fração de apenas 27% do total. Cada uma delas em uma região diferente: uma no Norte, outra no Sul, uma no Sudeste e uma no Centro-Oeste. A região Nordeste teve a queda expressiva (-6,0%) e nenhum de seus parques se saiu bem.

                          Mais do que esta elevada concentração em poucos parques industriais, vale observar que em metade deles o aumento de jul/22 só compensou perdas anteriores. No Rio de Janeiro, após dois meses seguidos de queda, a indústria registrou mero +0,7% nesta entrada de semestre. No Mato Grosso, a alta de +3,7% anulou o recuo de -2,4% de jun/22.

                          As duas outras localidades no azul foram o Pará (+4,7%), que respondeu pelo melhor desempenho em jul/22, após meses de forte volatilidade (-13,8% em mai/22 e +10,6% em jun/22), e Santa Catarina, único parque industrial a reforçar seu crescimento, de +0,5% em jun/22 para +1,9% em jul/22.

                          Já a indústria mineira, embora não tenha se expandido, não contribuiu negativamente para o agregado nacional. Como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, pelo terceiro mês consecutivo, sua produção ficou estagnada.

                               •  Brasil: +0,4% em mai/22; -0,3% em jun/22 e +0,6% em jul/22;

                               •  São Paulo: +0,9%; +0,5% e -0,6%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: -4,0%; -2,5% e +0,7%;

                               •  Minas Gerais: +0,1%; 0% e 0%;

                               •  Nordeste: -0,3%; -0,6% e -6,0%;

                               •  Rio Grande do Sul: +1,1%; +0,5% e -0,7%, respectivamente.

                          Do total de parques industriais, 1/3 caminhou na direção oposta ao agregado nacional, voltando ao vermelho em jul/22. Entre estes, indústrias importantes, tal como a de São Paulo (-0,6%), que interrompeu dois meses seguidos de aumento de produção. Os outros casos foram: Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e Bahia.

                          Outro 1/3 das indústrias regionais estava no vermelho e assim continuou na entrada do segundo semestre. O retrocesso mais intenso foi verificado no Espírito Santo, de -7,8%, seguido pelo Nordeste, com -6,0%. Neste último caso já são três meses de declínio, enquanto no primeiro caso, entre fev/22 e jul/22, houve apenas uma variação positiva, em mai/22.

                          Com trajetórias frágeis no curto prazo, por ora, 2022 é um ano de recuo na produção para 60% dos parques regionais da indústria brasileira, incluindo São Paulo (-2,3% ante jan-jul/21), que tem 61% de seus ramos no vermelho. 

                          Em apenas duas localidades há crescimento robusto no acumulado jan-jul/22: na Bahia (+7,9%) e no Mato Grosso (+23,2%), devido a derivados de petróleo e à produção de alimentos (carne bovina, pele e couro salgados e óleo de soja), respectivamente.

                          Em julho de 2022, quando a produção industrial nacional registrou variação negativa de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, quatro dos quinze locais pesquisados apresentaram taxas positivas: Pará (4,7%), Mato Grosso (3,7%), Santa Catarina (1,9%) e Rio de Janeiro (0,7%). Em sentido oposto, Espírito Santo (-7,8%), Bahia (7,3%), Região Nordeste (-6,0%) e Ceará (-4,1%) apontaram os recuos mais elevados no período.

                          Analisando em relação a julho de 2021, registrou-se recuo de 0,5% na produção da indústria nacional. Entre os quinze locais pesquisados, onze registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Mato Grosso (18,8%), Amazonas (7,7%), Pará (4,8%) e Santa Catarina (3,1%). Os quatro locais pesquisados restantes registraram retração da produção nessa base de comparação: Espírito Santo (-10,6%), Ceará (-3,9%), Região Nordeste (-3,1%) e Pernambuco (-2,6%).

                          Analisando o acumulado no ano (jan-jun), registrou-se decréscimo de 2,0% na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados, seis apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Mato Grosso (23,2%), Bahia (7,9%), Rio de Janeiro (3,3%) e Amazonas (2,1%). Por outro lado, os nove locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Pará (-8,0%), Ceará (-4,5%), Santa Catarina (-4,2%) e Pernambuco (-4,0%).

                          Por fim, analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se variação negativa de 3,0% na produção industrial nacional. Considerando os quinze locais pesquisados, dois apresentaram acréscimo: Mato Grosso (15,9%) e Rio de Janeiro (3,8%). Em sentido oposto, os nove outros locais pesquisados apresentaram queda, sendo as maiores observadas nos seguintes estados: Ceará (-8,0%), Pará (-7,7%), Região Nordeste (-6,1%) e Pernambuco (-5,7%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de julho de 2022 com o mês de junho, a produção da indústria paulista registrou queda de 0,6% a partir de dados dessazonalizados. Frente a julho de 2021, houve variação positiva de 1,7%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se decréscimo de 2,3%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (19,0%), produtos têxteis (7,7%) e coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (7,4%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-14,3%), produtos de borracha e de material plástico (-12,0%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,2%).

                          Amazonas. Em julho de 2022 frente a junho, a produção da indústria amazonense apresentou retração de 2,6% na série com ajuste sazonal. Em relação a julho de 2021, houve aumento de 7,7%. No acumulado no ano verificou-se variação positiva de 2,1%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: bebidas (17,1%), produtos de borracha e de material plástico (8,4%) e coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (2,7%). Em sentido oposto, os maiores decréscimos foram observados nos seguintes setores: impressão e reprodução de gravações (-83,4%), máquinas e equipamentos (-50,4%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-11,1%).

                          Espírito Santo. A partir de dados dessazonalizados, no mês julho de 2022 a produção da indústria capixaba apresentou queda de 7,8% frente ao mês de junho. Em relação a julho de 2021, houve variação negativa de 10,6%. No acumulado no ano registrou-se decréscimo de 2,3%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: celulose, papel e produtos de papel (17,9%), produtos alimentícios (9,6%) e metalurgia (2,6%). Por fim, a seção com decréscimo nessa base de comparação foi: produtos de minerais não metálicos (-8,2%).

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