• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          PIB
                          Publicado em: 01/12/2022

                          A indústria e o PIB no 3º trim/22

                          A despeito das medidas anticíclicas adotadas pelo governo, o crescimento do PIB brasileiro perdeu intensidade no 3º trim/22, como vinha sendo esperado. Variou +0,4% na série com ajuste sazonal, o que significa menos da metade do resultado do trimestre anterior e 1/3 da expansão nos primeiros três meses do ano. Ainda assim, ficou 4,5% acima do patamar pré-pandemia.

                          A desaceleração da expansão do consumo das famílias, que passou de +2,1% no 2º trim/22 para +1,0% do 3º trim/22, já descontados os efeitos sazonais, foi um fator importante para este desempenho do PIB geral, aliado à contribuição negativa do setor externo, já que as importações (+5,8%) correram na frente das exportações (+3,6%) neste último período.

                          Do lado da oferta, como o IEDI vem destacando em suas análises mensais, o setor de serviços apresentou mais uma vez resiliência em sua performance, apoiada na retomada de atividades presenciais e da mobilidade e na demanda reprimida durante o período mais agudo da pandemia. Foi o setor que mais cresceu na passagem do 2º para o 3º trim/22: +1,1%, com ajuste sazonal, a despeito da virtual estabilidade do comércio (-0,1%). A agropecuária, por sua vez, não ajudou em nada ao ficar no vermelho (-0,9%).

                          Já a indústria total foi quem mais perdeu fôlego, registrando +0,8% no 3º trim/22, isto é, metade do que havia crescido no trimestre anterior, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. Muito deste crescimento coube à construção (+1,1%), enquanto a indústria de transformação parou (+0,1%) após dois resultados favoráveis (+1,1% e +1,8%). A indústria extrativa, com evolução mais volátil em 2022, também não avançou (-0,1%).

                               •  PIB total: +1,3% no 1º trim/22; +1,0% no 2º trim/22 e +0,4% no 3º trim/22;

                               •  PIB de Serviços: +1,0%; +1,3% e +1,1%, respectivamente;

                               •  PIB da Indústria: +0,8%; +1,7% e +0,8%;

                               •  PIB da Agropecuária: +0,2%; +0,1% e -0,9%, respectivamente.

                          Na comparação com o mesmo período do ano passado, bases de comparação fracas ajudam a obtenção de taxas de crescimento mais robustas em alguns setores, inclusive na indústria. Mesmo assim, o PIB industrial foi o que menos cresceu, ficando bem abaixo do resultado do PIB como um todo: +2,8% ante +3,6% frente ao 3º trim/21, respectivamente. O PIB dos serviços avançou +4,5% ante o 3º trim/21.

                          No interior da indústria, couberam à construção (+6,6%) e ao ramo de eletricidade, gás e saneamento (+11,2%), que em 2021 sofreu com a escassez hídrica, os melhores resultados nesta comparação interanual. A indústria de transformação (+1,7%) cresceu metade do resultado do PIB total e o ramo extrativo ficou novamente no negativo (-2,6%), devido à extração de minério de ferro.

                          Assim, no acumulado de jan-set/22, o grande destaque para a alta de +3,2% do PIB total foram os serviços, que cresceram +4,4%. A indústria como um todo, ainda que no azul, ficou muito além deste patamar de dinamismo, ao registrar +1,3%. Tomada apenas a indústria de transformação, por ora, 2022 é um ano de perda, acumulando -0,8% até o 3º trim/22. O mesmo vale para a agropecuária, em retração de -1,5%.

                          Do lado da demanda, o dinamismo do PIB em 2022 é assegurado pela expansão do consumo das famílias (+4,3% em jan-set/22) e pelo setor externo, sobretudo devido à alta das exportações (+3,6%). Como vimos anteriormente, entretanto, há sinais de enfraquecimento justamente nestes polos dinamizadores. O investimento está estagnado no acumulado do ano (0%) e o consumo do governo (+1,9%) vem desacelerando.

                          Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou R$2,543 trilhões a preços correntes no terceiro trimestre de 2022, apresentando variação positiva de 0,4% na comparação com o trimestre anterior, a partir de dados dessazonalizados. 

                          Com relação ao terceiro trimestre de 2021, houve variação positiva de 3,6%. No que se refere à oscilação no acumulado nos últimos quatro trimestres frente a igual período do ano anterior, houve acréscimo de 3,0%. Por fim, considerando o acumulado ao longo do ano, o PIB apresentou variação positiva de 3,2%.

                          Ótica da oferta. Frente ao trimestre imediatamente anterior (terceiro trimestre de 2021), a partir de dados dessazonalizados, houve diminuição de 0,9% no setor agropecuário, aumento de 1,1% para o setor de serviços e de 0,8% para o setor da indústria.

                          Para os subsetores da indústria, na mesma base comparação, registrou-se variação positiva em três dos quatro subsetores: Construção (1,1%), Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (0,6%) e Indústrias de Transformação (0,1%). O subsetor de Indústrias Extrativas retrocedeu 0,1%.

                          Nos subsetores de serviços, ainda frente ao trimestre anterior e com ajuste sazonal, seis dos sete subsetores apresentaram variação positiva: Informação e comunicação (3,6%), Intermediação financeira e seguros (1,5%), Atividades imobiliárias (1,4%), Outros serviços (1,4%), Administração, defesa, saúde e educação pública (1,1%) e Transporte, armazenagem e correio (1,0%). Por sua vez, Comércio variou negativamente (-0,1%).

                          No comparativo com o mesmo trimestre do ano anterior, a partir de dados dessazonalizados, o setor agropecuário apresentou variação positiva de 3,2%, enquanto o setor da indústria apresentou avanço de 2,8% e o setor de serviços cresceu 4,5%.

                          Para os componentes do setor industrial, ainda frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve variação positiva em três dos quarto subsetores: Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (11,2%), Construção (6,6%) e Indústrias de Transformação (1,7%). Por outro lado, o subsetor de Indústrias Extrativas apresentou variação negativa de 2,6%.

                          No setor de serviços, todos sete segmentos apresentaram incremento: Outros serviços (9,8%), Transporte, armazenagem e correio (8,8%), Informação e comunicação (6,9%), Atividades imobiliárias (3,2%), Comércio (2,0%), Intermediação financeira e seguros (1,7%) e Administração, defesa, saúde e educação pública (1,5%). 

                          No acumulado nos últimos quatro trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior), o setor agropecuário apresentou retração de 1,3%, enquanto observaram-se outras expansões no setor de serviços (4,4%) e no setor da indústria (0,8%).

                          Considerando os componentes do setor industrial, duas contribuições foram positivas: Construção (8,8%), Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (8,1%). O subsetor de Indústrias Extrativas caiu 0,9% e o de Indústrias de Transformação, 2,1%.

                          Analisando o setor de serviços nessa mesma base de comparação, apresentaram variações positivas cinco dos sete segmentos analisados: Outras atividades de serviços (11,6%), Transporte, armazenagem e correio (10,1%), Informação e comunicação (7,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (2,4%) e Atividades imobiliárias (2,2%). Em sentido oposto os dois subsetores restantes apresentaram queda: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,1%) e Comércio (-0,7%).

                          Ótica da demanda. Sob a ótica da demanda, todas as categorias apresentaram expansão frente ao trimestre imediatamente anterior, segundo dados com ajuste sazonal: importações de bens e serviços (5,8%), exportações de bens e serviços (3,6%), formação bruta de capital fixo (2,8%), consumo do governo (1,3%) e consumo das famílias (1,0%). 

                          Na comparação com o terceiro trimestre de 2021, houve acréscimo em todas as categorias: importações de bens e serviços (10,6%), exportações de bens e serviços (8,1%), formação bruta de capital fixo (5,0%) consumo das famílias (4,6%) e consumo do governo (1,0%). 

                          Por fim, na comparação da taxa acumulada nos quatro últimos trimestres em relação ao mesmo período do ano anterior, todas as categorias apresentaram variações positivas: consumo das famílias (3,7%), exportações de bens e serviços (3,5%), consumo do governo (2,5%), formação bruta de capital fixo (0,8%) e importações de bens e serviços (0,4%). 

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Sinais favoráveis em São Paulo
                          Publicado em: 13/01/2023

                          Em nov/22, a indústria brasileira praticamente não saiu do lugar, mas em São Paulo o setor conseguiu crescer, mantendo-se à frente do agregado nacional também no acumulado de 2022.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Serviços - Sinais de acomodação
                          Publicado em: 12/01/2023

                          No último quarto de 2022, há sinais de que perdeu força o setor de serviços, que é justamente quem vinha estimulando o nível geral de atividade econômica.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Comércio Varejista - Novembro sem impulso
                          Publicado em: 11/01/2023

                          As promoções da Black Friday em 2022 não asseguraram expansão das vendas do comércio varejista em novembro e a maioria dos ramos do setor ficou no vermelho.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Novamente sem crescimento
                          Publicado em: 05/01/2023

                          A indústria brasileira vai encerrando o ano de 2022 em baixa rotação, registrando em nov/22 mais um mês no vermelho.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Serviços - Mês de inflexão para os serviços
                          Publicado em: 13/12/2022

                          O faturamento real do setor de serviços recuou em out/22 pela primeira vez desde o fevereiro último na série com ajuste sazonal.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Expansão industrial para poucos
                          Publicado em: 09/12/2022

                          Em out/22, embora o agregado nacional da indústria tenha voltado ao positivo, poucos foram os parques regionais que conseguiram ampliar produção.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Comércio Varejista - Placar divido para o varejo em out/22
                          Publicado em: 08/12/2022

                          Em out/22, pela terceira vez consecutiva, as vendas reais do comércio varejista se ampliaram, mas apenas metade de seus ramos ficaram no azul.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Expansão concentrada
                          Publicado em: 02/12/2022

                          Em out/22, a indústria voltou a ficar no azul, após dois meses de retração, mas a alta foi bastante concentrada setorialmente e pouco expressiva.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Emprego - Forte expansão da massa de rendimentos
                          Publicado em: 30/11/2022

                          Os últimos dados do IBGE mostram que a ocupação continua se expandindo e vem acompanhada de melhoras qualitativas no mercado de trabalho.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Serviços - Expansão continuada
                          Publicado em: 11/11/2022

                          Pela quinta vez seguida, os serviços conseguiram ampliar seu faturamento real em set/22, firmando-se como o grande setor da economia com o melhor desempenho em 2022.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Rua Geraldo Flausino Gomes, 42
                          2º andar - Itaim Bibi
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 04575-060

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.