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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 12/01/2023

                          Sinais de acomodação

                          No último quarto de 2022, perdeu força o setor de serviços, justamente quem vinha estimulando o nível geral de atividade econômica. É o que mostram os últimos dados do IBGE. Depois de se retrair -0,5% em out/22, o faturamento real dos serviços ficou estagnado (0%) em nov/22 na série com ajuste sazonal. Quanto a seus diferentes ramos, três ficaram no vermelho e dois se aproximaram da estabilidade.

                          Os piores resultados na passagem de out/22 para nov/22, já descontados os efeitos sazonais, foram registrados por outros serviços (-2,2%), em que envolvem um conjunto diversificado de atividades, como serviços financeiros, imobiliários, urbanos e rurais, serviços prestados às famílias (-0,8%), que até pouco vinham se saindo bem, e serviços de informação e comunicação (-0,7%).

                          Serviços profissionais e administrativos (+0,2%) e transportes, armazenagem e correios (+0,3%) cresceram marginalmente frente a out/22, recompondo quase nada das quedas anteriores. Neste último caso, transportes terrestres, que estão mais estreitamente vinculados com o dinamismo geral da economia, apresentaram seu terceiro mês seguido de perdas na série com ajuste sazonal.

                          Mesmo frente ao mesmo período do ano anterior, quando bases de comparação mais deprimidas ajudam no desempenho do setor, o nível de crescimento do faturamento real dos serviços indicou certa acomodação em nov/22. Caiu 1/3 do que vinha sendo nos dois meses anteriores, como mostram as variações interanuais a seguir:

                               •  Serviços – total: +9,4% em set/22; +9,7% em out/22 e +6,3% em nov/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +18,0%; +11,4% e +7,8%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +6,0%; +8,0% e +3,1%;

                               •  Serviços profissionais, administrativos e complementares: +7,7%; +8,3% e +7,2%;

                               •  Transportes, armazenagem e correios: +15,0%; +12,3% e +10,3%;

                               •  Outros serviços: -2,2%; +6,4% e +0,6%, respectivamente.

                          As maiores desacelerações ficaram a cargo de serviços de informação e comunicação e principalmente de serviços prestados às famílias, em que o efeito positivo das bases de comparação parece estar se esgotando. No acumulado de jan-nov/22, os serviços às famílias crescem +25,8%, mas em nov/22 seu resultado foi menos do que 1/3 disso: +7,8% ante nov/21.

                          Em informação e comunicação, a alta de +5,8% no 3º trim/22 avançou para +8,0% em out/22, mas refluiu para apenas +3,1% em nov/22, devido a uma forte desaceleração do seu segmento de serviços de tecnologia de informação e comunicação.

                          Transportes assim como serviços profissionais, administrativos e complementares são os ramos que continuam dando resiliência aos serviços como um todo. Em jan-nov/22, transportes registram +13,6% e em nov/22 ante nov/21 seu faturamento real cresceu +10,4%, com alguma desaceleração devido ao transporte aéreo (+31,5% em jan-nov/22 e apenas +3,9% em nov/22).

                          Serviços profissionais, administrativos e complementares apontam expansão de +7,7% no acumulado dos onze primeiros meses de 2022 e resultado de +7,2% em nov/22 frente ao mesmo período do ano anterior. Seus dois componentes não deram sinais de esmorecimento.

                          Por fim, o ramo de outros serviços é o único que acumula perda de faturamento em 2022: -3,3% ante jan-out/21. Assim, embora próximo da estabilidade, seu resultado de +0,6% em nov/22 traz certa melhora de quadro.

                          Em resumo, com a maior parte de 2022 coberto por dados do IBGE, pode-se afirmar que o setor de serviços foi uma exceção no ano passado ao demonstrar importante dinamismo, alavancado pelo controle da pandemia de Covid-19, mas também pelo fato de depender menos das condições de crédito, que se degradaram em função do aumento das taxas de juros para combater a inflação.

                          Os sinais mais recentes indicam que este processo nos serviços, benéfico para o crescimento do PIB em 2022, pode estar perdendo força, pelo menos em alguns de seus ramos, como mencionado anteriormente. É de se esperar que em 2023 o setor deixe de ser uma exceção e se aproxime mais da indústria e do comércio em um nível de dinamismo inferior.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE para o mês de novembro de 2022, o volume de serviços prestados ficou estável frente ao mês de outubro na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (novembro/2021), aferiu-se incremento de 6,3%. No acumulado no ano a variação foi de 8,5% e no acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 8,7%.

                          Na comparação do mês de novembro de 2022 com o mês imediatamente anterior (outubro /2022), na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos analisados apresentaram crescimento: serviços auxiliares aos transportes e correio (0,3%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%). Nos três setores restantes observou-se queda: informação e comunicação (-0,7%), serviços prestados às famílias (-0,8%) e outros serviços (-2,2%). No segmento de atividades turísticas houve variação de -0,1% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação com o volume de serviços prestados em novembro de 2021, os cinco segmentos analisados apresentaram expansão: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (10,4%), serviços prestados às famílias (7,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,2%), informação e comunicação (3,1%) e outros serviços (0,6%). Já para o segmento das atividades turísticas, a variação foi de 11,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses. quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram crescimento: serviços prestados às famílias (25,4%), serviços auxiliares aos transportes e correio (13,8%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,8%) e informação e comunicação (4,3%). A categoria que regrediu nessa base de comparação foi outros serviços (-3,4%). Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 32,0% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de novembro de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (novembro/2021), aferiu-se que 24 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores: Amapá (16,7%), Mato Grosso (16,0%), Tocantins (13,7%), Paraíba (11,1%), Rio Grande do Sul (10,1%), Minas Gerais (10,0%), Espírito Santo (9,8%) e Acre (8,1%). Por outro lado, as unidades federativas que apresentaram variações negativas na mesma base de comparação foram: Rio Grande do Norte (-1,6%), Mato Grosso do Sul (-6,2%) e Distrito Federal (-9,7%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa no mês de novembro de 2022, considerando o acumulado nos últimos 12 meses, aferiu-se que 26 dos 27 estados apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores observados em: Amapá (17,9%), Alagoas (17,5%), Tocantins (14,6%), Roraima (13,5%), Mato Grosso (13,2%), Paraíba (11,8%), Rio Grande do Sul (11,8%) e Pernambuco (11,5%). A única UF com redução foi o Distrito Federal (-0,3%).

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