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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 19/05/2023

                          Sem crescimento industrial para São Paulo

                          Em mar/23, quando a produção industrial cresceu +1,1% na série com ajuste sazonal, a maioria dos parques regionais do setor ficou no positivo, sob influência de resultados mais robustos no Norte e no Nordeste e da recuperação do Rio Grande do Sul. São Paulo continuou não se saindo bem.

                          Na passagem de fev/23 para mar/23, descontados os efeitos sazonais, 11 dos 15 parques industriais acompanhados pelo IBGE registraram expansão na produção, ou seja, uma fração de 73% do total. 

                          Entre as altas mais intensas, ficaram a região Nordeste (+6,8%) e os estados do Norte do país, notadamente, o Amazonas (+8,7%), mas também o Pará (+4,3%). A indústria gaúcha, contando com uma base baixa de comparação, registrou +5,6%, o que apenas parcialmente compensou a retração de jan-fev/23.

                          Já São Paulo, que possui o maior e mais diversificado parque industrial do país, ficou virtualmente estagnado ao variar somente +0,2% frente a fev/23, com ajuste sazonal. A última vez que sua indústria cresceu nesta comparação foi em nov/22, assumindo uma trajetória negativa desde então. 

                          Com isso, vale observar que a indústria paulista está 2,7% abaixo do pré-pandemia (fev/20), uma defasagem que é o dobro daquela registrada pelo setor no agregado Brasil (1,3% aquém de fev/20). Apenas 1/3 das indústrias regionais se apresenta acima deste patamar, com destaque para Amazonas (+16,4%), Minas Gerais (+11,5%) e Rio de Janeiro (+5,6%).

                          São Paulo também não aparece bem na comparação com o início do ano passado. No 1º trim/23, a indústria paulista pisou no freio mais fortemente do que o agregado Brasil, passando de uma alta de +5,8% no 4º trim/22 para uma retração de -3,0% no 1º trim/23, como mostram as variações interanuais a seguir.

                               •  Brasil: +0,1% no 3º trim/22; +0,6% no 4º trim/22 e -0,4% no 1º trim/23;

                               •  São Paulo: 0,2%; +5,8% e -3,0%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: +4,0%; +8,1% e +6,1%;

                               •  Nordeste: +2,9%; -12,2% e -4,2%;

                               •  Amazonas: +13,0%; +0,6% e +14,8%;

                               •  Rio Grande do Sul: +3,9%; -1,8% e -9,2%, respectivamente.

                          Além de mais intensa, o declínio da indústria paulista no 1º trim/23 também foi mais difundido, atingindo 78% de seus ramos ante 64% no total Brasil. Os ramos com os piores resultados em São Paulo foram equipamentos de informática e eletrônicos (-33,4%), minerais não metálicos (-13,3%) e extrativa (-12,1%). Atenuaram a situação têxteis (+16,4%) e farmacêuticos e farmoquímicos (+16,3%).

                          Ao todo, 72% dos parques regionais da indústria brasileira não conseguiram crescer no 1º trim/23, o que sinaliza um processo bastante espalhado geograficamente. Quedas intensas marcaram o desempenho do Rio Grande do Sul (-9,2%), que já tinha ficado no vermelho no 4º trim/22 (-1,8%), Mato Grosso (-7,2%) e Rio de Janeiro (-5,2%), que amenizou suas perdas, mas que também não cresce desde o final do ano passado (-9,9% no 4º trim/22).

                          Entre as poucas localidades em expansão, Amazonas foi quem melhor se saiu: +14,8%, com contribuição importante de informática e eletrônicos (+25,5% ante o 1º trim/22), bebidas (+14,8%) e derivados de petróleo (+26,9%).

                          Maranhão, que passou a ser acompanhado na última atualização da pesquisa do IBGE, também ficou entre os melhores colocados, com uma alta de +8,3% no 1º trim/23, devido a alimentos (+18,5%) e papel e celulose (+38,3%), seguido por Minas Gerais (+8,0%) e Rio de Janeiro (+6,1%), ambos apoiados nos resultados do ramo extrativo e de derivados de petróleo.

                          Em março de 2023, quando a produção industrial nacional registrou aumento de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, onze dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxas positivas, sendo os maiores: Mato Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%), Pernambuco (8,1%) e Região Nordeste (6,8%). Em sentido oposto, Espírito Santo (-1,8%), Santa Catarina (-1,4%), Goiás (-1,4%) e Paraná (-1,3%), recuaram no período.

                          Analisando em relação a março de 2022, registrou-se aumento de 0,9% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, nove registraram expansão da produção, sendo as mais expressivas observadas em: Amazonas (23,5%), Mato Grosso do Sul (8,6%), Minas Gerais (7,3%) e Mato Grosso (6,7%). Os locais pesquisados restantes que registraram as maiores retrações da produção nessa base de comparação foram: Rio Grande do Sul (-6,5%), Goiás (-5,3%), Santa Catarina (-3,1%) e São Paulo (-2,4%).

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-março), houve variação de -0,4%, com aumento em cinco locais, sendo os maiores: Amazonas (14,8%), Maranhão (8,3%), Minas Gerais (8,0%) e Rio de Janeiro (6,1%). Já os locais com maiores quedas foram: Rio Grande do Sul (-9,2%), Mato Grosso (-7,4%), Bahia (-5,2%) e Ceará (4,3%).

                          Analisando o acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se estabilidade na produção industrial brasileira. Dos quinze locais pesquisados (novamente, Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul não têm dados suficientes ainda para essa análise), seis apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Mato Grosso (10,2%), Amazonas (7,5%), Rio de Janeiro (5,1%) e Minas Gerais (1,1%). Por outro lado, os nove locais restantes apresentaram queda, sendo as maiores observadas em: Espírito Santo (-9,9%), Pará (-7,0%) e Paraná (-3,8%) e Santa Catarina (-3,7%).

                          São Paulo. Na comparação do mês de março de 2023 com o mês de fevereiro, a produção da indústria paulista registrou crescimento de 0,2% a partir de dados dessazonalizados. Frente a março de 2022, houve variação negativa de 2,4%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação de -3,0%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: produtos têxteis (16,4%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (16,3%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,0%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,4%), produtos de minerais não metálicos (-13,3%) e máquinas e equipamentos (-8,0%).

                          Minas Gerais. Em março de 2023 frente a fevereiro, a produção da indústria mineira apresentou aumento de 1,5% na série com ajuste sazonal. Em relação a março de 2022, houve crescimento de 7,3%. No acumulado no ano verificou-se variação de 8,0%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (23,0%), produtos de borracha e de material plástico (22,2%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (14,2%). Em sentido oposto, os setores que apresentaram retrações foram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-18,5%), produtos químicos (-3,9%) e metalurgia (-1,1%).

                          Goiás. A partir de dados dessazonalizados, no mês março de 2023 a produção da indústria goiana apresentou redução de 1,4% frente ao mês de fevereiro. Em relação a março de 2022, houve variação negativa de 5,3%. No acumulado no ano registrou-se variação de -1,7%. Os setores com maiores contribuições positivas no comparativo do acumulado no ano foram: metalurgia (24,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (20,8%) e produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (15,7%). Por fim, as seções com maiores decréscimos nessa base de comparação foram: artigos do vestuário e acessórios (-35%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-19,2%) e produtos químicos (-16,7%).

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