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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 29/02/2024

                          Reforço na ocupação

                          Depois de seis anos consecutivos acima de 10%, em que o choque da Covid-19 prolongou o quadro adverso criado pela crise de 2015-2016, a taxa de desemprego vem cedendo no país e as vagas com carteira assinada crescendo acima da ocupação total, com efeitos positivos sobre o rendimento e, consequentemente o consumo das famílias.

                          O ano de 2023 se encerrou com uma taxa de desemprego de 7,6%, a mais baixa desde 2014, e, agora com o início de 2024, manteve-se neste mesmo patamar. O ritmo de expansão da população ocupada, que havia perdido força na segunda metade do ano passado, voltou a ganhar ritmo, registrando +2,0% no trimestre findo em jan/24 frente ao mesmo período do ano anterior – comparação que não carrega influência de sazonalidade.

                          Embora o reforço na criação de vagas na virada do ano tenha recebido contribuição importante de tipos de ocupação tipicamente informais (conta própria, trabalho doméstico e emprego sem carteira), os postos com carteira assinada, assim como as contratações do setor público, continuaram crescendo à frente da ocupação total, como mostram as variações interanuais a seguir, evitando aumentos na taxa de informalidade do país.

                               •  Ocupação total: +0,7% em mai-jul/23; +0,5% em ago-out/23 e +2,0% em nov/23-jan/24;

                               •  Ocupação com carteira assinada: +3,3%; +2,7% e +3,1%, respectivamente;

                               •  Ocupação na indústria: +0,5%; -1,2% e +2,4%;

                               •  Rendimento real: +5,1%; +3,9% e +3,8%;

                               •  Massa de rendimentos reais: +6,1%; +4,7% e +6,0%, respectivamente.

                          No trimestre móvel findo em jan/24, a ocupação com carteira assinada registrou alta de +3,1%, o equivalente a um adicional de 1.137 mil postos ocupados em comparação com um ano antes. Este número responde por uma parcela de 58% de todas as ocupações criadas no período, segundo a pesquisa do IBGE. O setor público, por sua vez, ampliou em +2,7% seu número de funcionários.

                          Com isso, a taxa de informalidade ficou em 39% no trimestre findo em jan/24, um patamar que vem se mantendo desde meados do ano passado, isto é, quase dois pontos percentuais abaixo de seu pico recente de 40,7% registrado em ago-out/21.

                          Por ser o setor com emprego mais formalizado, ganha destaque o retorno ao crescimento das contratações na indústria: +2,4% no trimestre nov/23-jan/24 ante o mesmo período do ano anterior, após queda de -1,2% no trimestre ago-out/23. A melhora no ritmo da produção industrial no final de 2023, como discutido na Análise IEDI de 02/02/24, explica este comportamento.

                          Apesar de se sair melhor do que a ocupação total, a indústria não foi o setor que registrou maior ampliação de vagas. Ainda na comparação interanual, os avanços mais intensos no trimestre findo em jan/24 foram registrados pelos serviços de transporte, armazenagem e correios (+7,6%) e os de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+6,6%).

                          Com emprego formal aumentando e inflação se desacelerando, o rendimento médio real dos ocupados teve alta de +3,8% em nov/23-jan/24, mesmo ritmo do trimestre móvel anterior (+3,9% em ago-out/23). Com isso, encontra-se 3% acima do valor anterior à pandemia.

                          Um último comentário cabe à evolução da massa de rendimentos reais, que é o produto do crescimento do número de ocupados e do aumento dos seus rendimentos, constituindo a base do consumo das famílias. 

                          Seu montante no trimestre móvel findo em jan/24 atingiu novo máximo de R$ 305,1 bilhões, expansão de +6,0% frente ao mesmo período do ano anterior. Seus efeitos dinamizadores sobre o PIB, porém, são mitigados pelos níveis de inadimplência e pelo comprometimento da renda com pagamento de dívidas antigas. Por isso, é bem vinda a redução dos juros de empréstimos esperada para 2024.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 7,6% no trimestre compreendido entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (out-nov-dez/23) houve estabilidade, e frente ao mesmo trimestre do ano anterior verificou-se variação negativa de 9,5 p.p., quando registrou 8,4%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 3.078,00, apresentando variação de 1,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior (out-nov-dez/23), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve aumento de 3,8%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 305,1 bilhões no trimestre que se encerrou em janeiro, registrando crescimento de 2,1% frente ao trimestre imediatamente anterior (out-nov-dez/23) e variação positiva de 6,0% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 275,1 bilhões).

                          No trimestre de referência a população ocupada registrou 101 milhões de pessoas, apresentando variação positiva de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e incremento de 2,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (98,6 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu incremento de 0,4%, com 8,3 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior observou-se variação negativa de 7,8%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 108,8 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,4% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 1,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (107,6 milhões de pessoas).

                          Na análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, oito dos dez agrupamentos analisados apresentaram variação positiva: transporte, armazenagem e correios (7,6%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,6%), administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%), outros serviços (3,1%), indústria (2,4%), construção (1,8%), alojamento e alimentação (1,6%) e serviços domésticos (1,0%). O agrupamento de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas apresentou estabilidade e o agrupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-6,9%) recuou no período.

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, comparados ao mesmo trimestre do ano anterior, seis das sete categorias analisadas apresentaram expansão: trabalho privado com carteira (3,1%), setor público (2,7%), trabalho privado sem carteira (2,6%), trabalho doméstico (1,1%), trabalhador por conta própria (1,0%) empregador (0,3%). Em sentido oposto, a categoria de trabalho familiar auxiliar (-10,2%) registrou declínio nessa base de comparação.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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