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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 13/08/2024

                          De volta ao azul

                          Em jun/24, o setor de serviços registrou seu melhor resultado no ano, após oscilações em torno da estabilidade. Na série livre de efeitos sazonais, a alta foi de +1,7% frente a mai/24, com aumento de faturamento real em todos os segmentos identificados pelo IBGE.

                          Os segmentos que tinham caído em mai/24 conseguiram recuperar as perdas e o único caso a assinalar desaceleração, os serviços prestados às famílias, havia se saído bem no mês anterior: +3,1% em mai/24 e +0,3% em jun/24, com ajuste sazonal.

                          Dois ramos lideraram a reação neste final de semestre: serviços de informação e comunicação, com +2,0%, e transportes, armazenagem e correio, com +1,8%, igualmente com na série com ajuste. Em ambos os casos, as altas predominam em 2024 e apresentam alguma robustez.

                          Com um peso de quase ¼ do setor de serviços como um todo, o ramo de informação e comunicação é quem tem puxado o desempenho geral em 2024, registrando a trajetória mais consistente de crescimento. Vale lembrar que estes serviços expressam o avanço de processos digitais e de atividades via internet, reforçado no período pós pandemia.

                               •  Serviços total: -0,5% no 4º trim/23; +1,2% no 1º trim/24; +2,0% no 2º trim/24;

                               •  Serviços prestados às famílias: +5,0%; +5,8% e +3,4%, respectivamente;

                               •  Serviços de info. e comunicação: +1,6%; +5,3% e +6,0%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +2,6%; +2,9% e +1,3%;

                               •  Transportes e correios: -3,6%; -3,4% e -1,5%;

                               •  Outros serviços: -4,4%; +1,4% e +6,1%, respectivamente.

                          No 2º trim/24, o faturamento real de serviços de informação e comunicação teve expansão de +6,0% frente ao mesmo período do ano anterior, intensificando a alta do 1º trim/24 (+5,3%). Com mostram as variações acima, o ramo de outros serviços também cresceu bem, +6,1% no 2º trim/24, mas se recupera de uma fase adversa.

                          Os serviços prestados às famílias e os profissionais, administrativos e complementaram cresceram frente ao ano passado, mas perderam um pouco de vigor no 2º trim/24. No primeiro caso, devido a alimentação e ao segmento de outros serviços pessoais. No segundo caso, perderam fôlego os serviços técnicos profissionais, que representam atividades mais especializadas, com maior qualificação.

                          O único ramo a ficar no vermelho foi o de transportes, seus auxiliares e correios, com -1,5% no 2º trim/24, mas ao menos reduziu pela metade a intensidade da queda que havia registrado na virada de 2023 para 2024. Cabe observar que a enchentes no sul do país prejudicaram o cálculo de volume deste ramo, como pontuado pelo IBGE, em função da suspensão de pedágios, usados como deflator.

                          Houve piora no transporte terrestre vis-à-vis o quadro de um ano atrás, notadamente no transporte de carga. Por outro lado, transporte aéreo deixou o terreno negativo do 1º trim/24 e voltou a se expandir no 2º trim/24, motivado pela redução de preços, como pontua o IBGE. Este segmento ajudou, assim, a amenizar as perdas de transporte como um todo.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de junho/2024 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou crescimento de 1,7% frente a maio, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (junho/2023), aferiu-se expansão de 1,3%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 1,6%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 1,0%.

                          Na comparação do mês de junho de 2024 com o mês imediatamente anterior (maio/2024), na série dessazonalizada, todos cinco segmentos apresentaram expansão: serviços de informação e comunicação (2,0%), transportes, serviços auxiliares aos transportes (1,8%), outros serviços (1,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (1,3%) e serviços prestados às famílias (0,3%). No segmento de atividades turísticas, houve acréscimo de 3,4% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de junho de 2024 frente ao mesmo mês do ano passado (junho/2023), quatro segmentos apresentaram expansão: serviços de informação e comunicação (5,8%), outros serviços (5,0%), serviços prestados às famílias (4,1%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%). Por outro lado, transportes, serviços auxiliares aos transportes (-2,7%) registrou queda no período.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, três das cinco atividades de divulgação apontaram crescimento: serviços prestados às famílias (4,2%), serviços de informação e comunicação (3,7%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (2,4%). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,2%) apresentou taxa negativa e outros serviços (0,0%) manteve-se estável. Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 3,4% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de junho de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano passado (junho/2023), 19 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Amapá (9,2%), Tocantins (7,9%), Sergipe (6,8%), Rio de Janeiro (6,4%) e Espírito Santo (6,1%). Por outro lado, as unidades federativas que apresentaram as maiores variações negativas nessa base de comparação foram: Rio Grande do Sul (-19,7%), Mato Grosso (-13,4%), Roraima (-8,3%), Alagoas (-5,5%) e Distrito Federal (-4,7%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 24 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Amazonas (6,5%), Tocantins (5,3%), Santa Catarina (5,2%) e Espírito Santo (4,5%).

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                          Publicado em: 03/09/2025

                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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