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                          Análise IEDI

                          Economia Global
                          Publicado em: 22/02/2008

                          Para entender a crise do mercado subprime

                          22 de fevereiro de 2008

                          Economia Global
                          Para entender a crise do mercado subprime

                           

                           
                          A Carta IEDI de hoje publica a primeira parte de um estudo sobre crise do mercado subprime nos EUA e suas conseqüências sobre a economia mundial. Como se sabe, as turbulências nos mercados financeiros globais, iniciadas em meados de 2007, atingiram um novo patamar com a divulgação dos balanços anuais dos grandes bancos americanos e europeus. As perdas dos maiores bancos do mundo com ativos associados às hipotecas subprimes já totalizam US$ 145 bilhões, mas as estimativas do mercado indicam que podem superar US$ 400 bilhões.

                          As hipotecas subprime representam empréstimos concedidos a tomadores com histórico de crédito ruim e/ou renda insuficiente por diversos tipos de instituições financeiras que atuam no mercado de financiamento imobiliário dos Estados Unidos. Em sua grande maioria, esses financiamentos foram concedidos sob a forma de hipotecas com taxas ajustáveis após dois ou três anos iniciais dos 30 anos de duração do contrato e/ou de hipotecas não-tradicionais, que prevêem o pagamento apenas de juros nos anos iniciais do contrato. Com a contínua elevação da taxa básica de juros pelo Federal Reserve, a partir de final de 2004, o efeito de elevação do custo financeiro, no período de juros flutuantes, do empréstimo para o tomador se amplificou, resultando no forte aumento da inadimplência, que atingiu 15% em 2006.

                          A elevação da inadimplência e a ampliação do número de retomada dos imóveis dos mutuários inadimplentes redundou no desaquecimento do mercado imobiliário e na redução dos preços dos imóveis que servem de colateral para os empréstimos. Essa crise no mercado imobiliário extravasou as fronteiras, transbordando para diversos segmentos do mercado financeiro americano e internacional, porque a ampliação desses empréstimos de alto risco foi sancionada por práticas financeiras de distribuição de risco. Ao
                          invés de manter os financiamentos concedidos em carteira, as instituições “originadoras” das hipotecas as empacotavam e revendiam para
                          outros agentes.
                           

                           
                          A Carta IEDI de hoje publica a primeira parte de um estudo sobre crise do mercado subprime nos EUA e suas conseqüências sobre a economia mundial. Como se sabe, as turbulências nos mercados financeiros globais, iniciadas em meados de 2007, atingiram um novo patamar com a divulgação dos balanços anuais dos grandes bancos americanos e europeus. As perdas dos maiores bancos do mundo com ativos associados às hipotecas subprimes já totalizam US$ 145 bilhões, mas as estimativas do mercado indicam que podem superar US$ 400 bilhões.

                          As hipotecas subprime representam empréstimos concedidos a tomadores com histórico de crédito ruim e/ou renda insuficiente por diversos tipos de instituições financeiras que atuam no mercado de financiamento imobiliário dos Estados Unidos, dentre os quais bancos comerciais, bancos hipotecários, companhias de crédito imobiliário, etc. Em sua grande maioria, esses financiamentos foram concedidos sob a forma de hipotecas com taxas ajustáveis após dois ou três anos iniciais dos 30 anos de duração do contrato e/ou de hipotecas não-tradicionais, que prevêem o pagamento apenas de juros nos anos iniciais do contrato.

                          Com a contínua elevação da taxa básica de juros pelo Federal Reserve, banco central americano, a partir de final de 2004, o efeito de elevação do custo financeiro, no período de juros flutuantes, do empréstimo para o tomador se amplificou, resultando no forte aumento da inadimplência, que atingiu 15% em 2006. A elevação da inadimplência e a ampliação do número de retomada dos imóveis dos mutuários inadimplentes redundou no desaquecimento do mercado imobiliário e na redução dos preços dos imóveis que servem de colateral para os empréstimos.

                          Essa crise no mercado imobiliário extravasou as fronteiras, transbordando para diversos segmentos do mercado financeiro americano e internacional, porque a ampliação desses empréstimos de alto risco foi sancionada por práticas financeiras de distribuição de risco. Ao invés de manter os financiamentos concedidos em carteira, as instituições “originadoras” das hipotecas as empacotavam e revendiam para outros agentes. Mediante complexas e sofisticadas técnicas de engenharia financeira, os ativos lastreados em hipotecas ruins (asset backed securities) se transformavam em títulos com grau de investimento, como o collaterised debt obligation (CDO) e ABS CDO e CDO de CDO, vendidos para instituições financeiras, fundos de hedge e fundos de pensão, em todo mundo. Esses ativos financeiros, conhecidos como produtos estruturados, contavam igualmente com seguro contra risco de crédito de companhias seguradoras especializadas, conhecidas como seguradoras monoline.

                          Com elevação das taxas de inadimplência e aumento do número de execução das hipotecas (foreclosures), os ativos lastreados em hipotecas subprime tiveram suas classificações de risco rebaixadas, desencadeando vendas com deságio e fuga para liquidez.

                          Para reduzir as pressões nos mercados interbancários e evitar que a contração do crédito aprofunde a desaceleração da economia americana e mundial, os bancos centrais, em particular, o Federal Reserve e o Banco Central Europeu vêm desde agosto de 2007 injetando recurso no mercado. Além da oferta de liquidez em condições mais favoráveis que das tradicionais operações de redesconto, o Fed vem desde setembro reduzindo a taxa básica de juros, que no final de janeiro caiu a 3,0%, seu menor nível desde maio de 2005.

                           

                          Leia outras edições de Análise IEDI na seção Economia e Indústria do site do IEDI


                          Leia o novo estudo do IEDI: Mudança Estrutural e Produtividade Industrial,
                          que ressalta a mudança na estrutura da indústria, com o aumento de
                          segmentos produtores de commodities para o exterior, bem como constata
                          o papel positivo da produtividade para ampliar a agregação de valor.


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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

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                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

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                          Os sinais de desaceleração marcam não apenas a indústria e os serviços, mas também o comércio varejista, de modo bastante difundido entre seus ramos.

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