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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 16/08/2022

                          Panorama da indústria de transformação na primeira metade de 2022

                          Na primeira metade de 2022, a produção da indústria geral voltou a recuar, variando -2,2% frente a jan-jun/21, conforme discutido na Carta IEDI n. 1155. Foi menos ruim do que o resultado do segundo semestre do ano passado (-3,4%), mas não muito. A boa notícia é que no final deste período, a despeito da intermitência das altas mensais, o setor ficou mais próximo da estabilidade do que da retração.

                          No 2º trim/22 a indústria geral registrou -0,2% ante -4,4% no 1º trim/22, sempre em comparação com os mesmos períodos do ano anterior. Ainda mais favorável foi a volta ao azul da indústria de transformação, que conseguiu obter variação de +0,4% no 2º trim/22, depois de três trimestres seguidos de declínio.

                          O IEDI analisou este desempenho recente “por dentro” da indústria de transformação, isto é, desmembrando esta parcela da indústria em 93 segmentos, a partir dos dados da PIM-PF do IBGE. 

                          Ficou claro que a reversão de sinal verificada para a indústria de transformação como um todo atingiu uma pequena minoria dos seus segmentos (14%) e também não houve grande ampliação do número de segmentos com forte crescimento (de 11 para 14 segmentos com alta de dois dígitos). Nada disso, porém, comprometeu um movimento amplo de melhora relativa dos resultados entre o 1º trim/22 e o 2º trim/22 (73% dos segmentos). 

                          O que houve foi uma redução significativa de casos com perdas profundas no 2º trim/22. O número de segmentos com queda de dois dígitos passou de 47% dos 93 segmentos no 1º trim/22 para 26% no 2º trim/22. 

                          Embora este seja, sem dúvida, um aspecto favorável, também é importante observar que praticamente ¼ da indústria de transformação está em situação bastante grave, com perdas interanuais mais intensas do que -10%.

                          A seguir, informações gerais sobre este panorama da indústria de transformação:

                               •  No 1º semestre de 2022, 62 dos 93 segmentos identificados ficaram no negativo, representando cerca de 67% do total. Destes no vermelho, quase metade (51% ou 32 segmentos) registraram quedas de dois dígitos. No positivo, ficaram 33% do total (31 segmentos), sendo que destes apenas 27% (9 segmentos) apresentaram altas de dois dígitos. Ou seja, os casos “muito ruins” superaram os casos “muito bons”.

                               •  No 1º trim/22, 66 dos 93 segmentos ficaram no vermelho, ou cerca de 71% do total. No 2º trim/22, o número de segmentos em declínio foi de 60, o que representou 65% do total. Ou seja, tomadas sempre as variações em relação ao mesmo período do ano anterior, foi pequena a melhora do “placar” entre os segmentos no positivo e no negativo do 1º para o 2º trim/22.

                               •  As quedas de dois dígitos atingiam 67% dos segmentos no vermelho (44 dos 66 segmentos) ou 47% do total no 1º trim/22, o que foi reduzido para 40% (24 dos 60 segmentos) daqueles no negativo ou 26% do total no 2º trim/22. Já as altas de dois dígitos representavam 41% dos segmentos no azul (11 dos 27 segmentos) ou 12% do total no 1º trim/22 e 42% daqueles no positivo (14 dos 33 segmentos) e 15% do total no 2º trim/22, ou seja, praticamente a mesma parcela.

                               •  Do 1º trim/22 para o 2º trim/22 apenas 13 dos 93 segmentos deixaram o sinal negativo para trás para voltaram a se expandir. Isso representa cerca de 14% do total. Entre eles: metalurgia de metais não ferrosos; forjaria, estamparia e metalurgia do pó e tratamento de metais; produtos de carne; calçados e partes; sabões e detergentes sintéticos; produtos diversos de papel, cartolina, papel cartão e papelão ondulado.

                               •  Em sentido oposto, do 1º trim/22 para o 2º trim/22, 7 segmentos deixaram a região de crescimento e voltaram para o vermelho. Deste modo, em termos líquidos, apenas 6 segmentos dos 93 analisados retornaram ao azul, o que representa uma parcela de meros 6,5%.

                               •  Embora a reversão de sinal tenha sido exceção, a parcela de segmentos que tiveram melhora relativa em seu quadro foi expressiva: 68 dos 93 segmentos ou 73% do total. Neste percentual estão incluídos os segmentos que voltaram a crescer no 2º trim/22 ou cresceram mais do que tinham crescido no 1º trim/22 ou então que caíram menos do que tinham caído anteriormente.

                               •  Em sentido oposto, 25 segmentos ou 27% do total pioraram sua situação no 2º trim/22, sendo que 7 ou 28% destes deixaram o sinal positivo e voltaram para a região negativa, tais como: outros equipamentos de transporte exceto veículos automotores; equipamentos e aparelhos elétricos não especificados; fundição; químicos orgânicos etc.

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