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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 13/12/2022

                          Mês de inflexão para os serviços

                          O faturamento real do setor de serviços recuou em out/22 pela primeira vez desde o fevereiro último na série com ajuste sazonal. A variação foi de -0,6% ante set/22, refletindo perdas na maioria dos segmentos do setor.

                          Dos 5 segmentos identificados pelo IBGE, 3 ficaram no vermelho em out/22, sendo a queda mais intensa registrada por transportes, armazenagem e correios, cujo faturamento já vinha perdendo ritmo desde a entrada do segundo semestre. Caiu -0,3% em set/22 e -1,8% agora em out/22, já descontados os efeitos sazonais.

                          Os serviços prestados às famílias não ficaram muito atrás, ao registrarem -1,5%. Interromperam, assim, uma sequencia de sete meses seguidos de expansão, ajudada pela retomada de atividades presenciais e da mobilidade das pessoas, decorrentes do controle da pandemia.

                          Outro ramo no negativo, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir, foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, devido ao recuo de atividades de maior qualificação (-3,7% no componente técnico-profissional). Os únicos em expansão foram informação e comunicação e outros serviços, que reúnem um conjunto diversificado de atividades, como serviços urbanos, financeiros e rurais.

                               •  Serviços – total: +1,2% em ago/22; +0,5% em set/22 e -0,6% em out/22;

                               •  Serviços prestados às famílias: +0,9%; +0,8% e -1,5%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +0,9%; +1,8% e +0,7%;

                               •  Serviços profissionais, administrativos e complementares: +0,2%; +0,7% e -0,8%;

                               •  Transportes, armazenagem e correios: +0,9%; -0,3% e -1,8%;

                               •  Outros serviços: +6,9%; -3,1% e +2,6%, respectivamente.

                          A despeito da inflexão recente, o setor como um todo e a maioria de seus ramos encontram-se em níveis de faturamento bastante superiores ao pré-pandemia. Os serviços totais estão 10,5% acima de fev/20 e informação e comunicação e transportes, 17,8% e 19% acima deste patamar, respectivamente.

                          A exceção é o segmento de serviços prestados às famílias, que ainda está 6% aquém do patamar pré-pandemia. Neste caso, a queda de out/22 é mais preocupante, pois interrompe um processo ainda incompleto de recuperação.

                          Já em relação ao quadro do ano passado, todos os segmentos encontram-se no azul. Para o setor como um todo houve alta de +9,5% em out/22 ante out/21, mesmo ritmo de set/22 (+9,4%). 

                          Bases baixas de comparação ajudaram serviços prestados às famílias (+10,7% ante out/21), sobretudo, seu componente de outros serviços prestados às famílias (+16,5%), que contempa os serviços pessoais, e transportes (+12,0%), principalmente terrestres (+18,2%), a obterem as altas mais expressivas ante out/21.

                          Com isso, os serviços vão se firmando como o grande setor da economia com dinamismo mais intenso em 2023, dando contribuição relevante para o desempenho total do PIB brasileiro, como vimos recentemente para o 3º trim/22. Em jan-out/22, o faturamento real do setor acumula alta de +8,7%.

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou queda de -0,6% em outubro de 2022 frente a setembro, na série com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior (outubro/2021), aferiu-se incremento de 9,5%. No acumulado no ano houve variação de 8,7%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 9,0%.

                          Na comparação do mês de outubro de 2022 com o mês imediatamente anterior (setembro/2022) na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos apresentaram crescimento: outros serviços (2,6%) e informação e comunicação (0,7%). Nos três setores restantes observou-se queda: serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%), serviços prestados às famílias (-1,5%) e serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,8%). Considerando o segmento de atividades turísticas, houve variação de -2,8% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Frente ao mês de outubro de 2021, todos os cinco segmentos analisados apresentaram aumento do volume do setor de serviços prestados: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (12,0%), serviços prestados às famílias (10,7%), informação e comunicação (8,3%), serviços profissionais, administrativos e complementares (8,3%) e outros serviços (6,5%). Já para o segmento das atividades turísticas, a variação foi de 16,6% na comparação com o mesmo mês do anterior. 

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (26,7%), serviços auxiliares aos transportes e correio (14,0%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,6%) e informação e comunicação (4,9%). A categoria que regrediu foi outros serviços (-3,7%). Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 33,5% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de outubro de 2022 frente ao mesmo mês do ano anterior (outubro/2021), aferiu-se que 25 das 27 unidades federativas apresentaram incremento do volume de serviços, sendo os maiores: Mato Grosso (35,8%), Tocantins (23,8%), Amapá (16,8%), São Paulo (12,7%) e Alagoas (12,5%). Por outro lado, as unidades federativas que apresentaram variações negativas mais acentuadas nessa mesma base de comparação foram: Distrito Federal (-0,9%), Ceará (-1,5%) e Mato Grosso do Sul (-6,3%).

                          Considerando a análise por unidade federativa para o acumulado no ano, 26 dos 27 estados apresentaram variação positiva, sendo as maiores: Amapá (19,7%), Alagoas (19,2%), Roraima (14,1%), Tocantins (14,0%) e Mato Grosso (12,9%). A variação negativa verificada foi observada no Distrito Federal (-1,5%).

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