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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 16/05/2023

                          Expansão moderada

                          Em mar/23, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE, o faturamento real do setor de serviços se expandiu novamente, registrando +0,9% na série com ajuste sazonal. Três de seus cinco ramos foram responsáveis por este desempenho, notadamente transportes.

                          Como também houve crescimento em fev/23, o setor passou a maior parte do primeiro trimestre do ano no azul, mas os resultados de fev-mar/23 não foram fortes o suficiente para anular a retração de jan/23.

                          Por isso, este início de 2023 representa uma acomodação na trajetória dos serviços, que vinha puxando o nível de atividade econômica. Em mar/23, o faturamento real do setor como um todo encontrava-se 1,3% abaixo do nível de dez/22, bem como os ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,0%), daqueles prestados às famílias (-2,4%) e de outros serviços (-9,1%).

                          Em comparação com o quadro do início do ano passado, o resultado é mais robusto, como mostram as variações interanuais a seguir, mas vem passando por um processo de lenta desaceleração. Do 3º trim/22 ao 1º trim/23, o ritmo de crescimento se reduziu em 1/3.

                               •  Serviços – total: +8,1% no 3º trim/22; +7,3% no 4º trim/22 e +5,8% no 1º trim/23;

                               •  Serviços prestados às famílias: +20,8%; +9,5% e +8,5%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +3,7%; +3,7% e +6,9%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +6,5%; +7,6% e 5,3%;

                               •  Serviços transportes, seus auxiliares e correios: +14,4%; +11,0% e +6,5%;

                               •  Outros serviços: -5,5%; +5,8% e +0,2%, respectivamente.

                          A acomodação recente foi liderada por dois ramos, ainda que tenham mantido um resultado superior ao agregado do setor: serviços prestados às famílias, cujo faturamento saiu de uma alta de +20,8% no 3º trim/22 para +8,5% no 1º trim/23, e transportes, seus auxiliares e correios, passando de +14,4% para +6,5%, respectivamente.

                          No primeiro caso, vale lembrar, o patamar pré-pandemia ainda não foi recuperado. Os serviços prestados às famílias é o único ramo com defasagem: -6,8% ante fev/20, já descontada a sazonalidade. No segundo caso, como se sabe, sua evolução está muito relacionada com o dinamismo econômico em geral, que vem se mostrando mais modesto.

                          Em direção oposta, os serviços de informação e comunicação, que representam 23,5% do setor como um todo, foi o ramo que amorteceu a perda de dinamismo, ao passar de +3,7% no 3º trim/22 para +6,9% no 1º trim/23, graças ao crescimento mais intenso de seu segmento de tecnologia da informação (+10,9% em jan-mar/23).

                          Os outros dois ramos dos serviços contribuíram para uma expansão menor neste início de ano, mas no caso dos serviços profissionais, administrativos e complementares a perda de ritmo foi pequena e concentrada nos serviços de apoio às atividades empresariais (-0,1% em jan-mar/23). Ainda assim este ramo cresceu menos que o agregado dos serviços (+5,3% ante +5,8%, respectivamente).

                          Já em outros serviços, que reúnem um conjunto diversificado de atividades, a trajetória recente tem sido muito volátil e no 1º trim/23 ficou praticamente estável ao registrar +0,2% frente ao mesmo período do ano anterior, em boa medida devido às atividades auxiliares dos serviços financeiros (-4,1%). 

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de março/2023 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou aumento de 0,9% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (março/2022), aferiu-se incremento de 6,3%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 5,8%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 7,4%.

                          Na comparação do mês de março de 2023 com o mês imediatamente anterior (fevereiro/2023), na série dessazonalizada, três dos cinco segmentos apresentaram crescimento: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (2,6%) e informação e comunicação (0,2%). Já nos dois setores restantes observou-se queda: outros serviços (-0,6%) e serviços prestados às famílias (-1,7%). No segmento de atividades turísticas, houve variação de 0,1% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de março de 2023 frente ao mesmo mês do ano anterior (março/2022), quatro dos cinco segmentos apresentaram crescimento: serviços auxiliares aos transportes e correio (8,5%), serviços de informação e comunicação (6,5%), serviços profissionais, administrativos e complementares (5,5%) e serviços prestados às famílias (3,7%). Já a categoria outros serviços apresentou estabilidade. No segmento das atividades turísticas houve expansão de 6,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

                          Na análise do acumulado nos últimos 12 meses, quatro dos cinco segmentos analisados apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (18,4%), serviços auxiliares aos transportes e correio (11,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (7,0%) e informação e comunicação (4,1%). A categoria outros serviços regrediu -1,4%. Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 22,2% nos últimos 12 meses.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de março de 2023 em comparação com o mesmo mês do ano anterior (março/2022), 26 das 27 unidades federativas apresentaram incremento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: Piauí (20,6%), Tocantins (18,6%), Acre (17,9%), Maranhão (16,2%), Santa Catarina (14,0%), Roraima (13,6%), Espírito Santo (12,4%) e Pará (12,3%). Por outro lado, a única unidade federativa que apresentou variação negativa nessa base de comparação foi Distrito Federal (-0,6%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado nos últimos 12 meses, 26 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: Amapá (17,0%), Tocantins (15,6%), Paraíba (13,1%), Mato Grosso (12,3%), Alagoas (12,1%), Roraima (11,6%), Minas Gerais (10,8%) e Rio Grande do Sul (9,5%). A única UF com redução no período foi o Distrito Federal (-1,9%).

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