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                          Análise IEDI

                          Comércio Varejista
                          Publicado em: 17/05/2023

                          A reação em veículos e a alta do varejo

                          A reação das vendas de veículos no mês de mar/23, levou o comércio varejista a crescer +3,6% em seu conceito ampliado, já descontados os efeitos sazonais. Os dados divulgados hoje pelo IBGE também mostram que, em seu conceito restrito, o desempenho do varejo foi igualmente positivo, mas bem mais modesto: +0,8% ante fev/23, com ajuste.

                          A ocorrência de resultados muito próximos da estabilidade (0%) em ramos de peso na passagem de fev/23 para mar/23 foi fator importante para esta expansão mais fraca do varejo restrito. Foram os casos de supermercados, alimentos, bebidas e fumo (0%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%), além de móveis e eletrodomésticos (+0,3%).

                          No varejo ampliado, material de construção também mal saiu do lugar ao registrar +0,2% na série com ajuste sazonal. Ao todo, entre seus dez ramos, 4 ficaram virtualmente estagnados e outros 3 no vermelho, representando 70% do total. Por isso, o crescimento em mar/23 deveu-se sobretudo a veículos e autopeças, com +3,7% ante fev/23, e também a equipamentos de escritório, informática e comunicação (+7,7%).

                          Em comparação com o início do ano passado, o varejo em sua totalidade voltou a crescer, após três trimestres consecutivos no vermelho, como mostram as variações interanuais a seguir, também com a ajudas das vendas de veículos e autopeças. A alta foi de +3,3%, com seis de seus onze ramos no positivo (54,5% do total).

                               •  Varejo ampliado: -2,3% no 3º trim/22; -0,6% no 4º trim/22 e +3,3% no 1º trim/23;

                               •  Varejo restrito: -0,4%; +1,4% e +2,4%, respectivamente;

                               •  Combustíveis e lubrificantes: +27,2%; +28,4% e +20,0%;

                               •  Supermercado, alimentos, bebidas e fumo: +1,6%; +2,6% e +2,6%;

                               •  Tecidos, vestuário e calçados: -10,6%; -14,0% e -4,7%;

                               •  Móveis e eletrodomésticos: -9,9%; +0,8% e +2,1%;

                               •  Veículos e autopeças: -4,6%; -2,7% e +5,0%;

                               •  Material de construção: -9,7%; -10,4% e -3,3%, respectivamente.

                          Entre aqueles em alta no 1º trim/23, o destaque foi para veículos e autopeças, que ao registrar +5,0%, interromperam uma sequência de três quedas trimestrais seguidas. Outro destaque positivo foi o ramo de supermercado, alimentos, bebidas e fumo (+2,6%), cujas vendas mantiveram o ritmo de crescimento do final do ano passado. Juntos, estes dois ramos mencionados representam quase metade do varejo ampliado.

                          Mas o melhor resultado no período coube às vendas de combustíveis e lubrificantes, que até este início de ano contavam com bases baixas de comparação. O resultado foi de +20% agora em jan-mar/23. Outro ramo com nesta situação foi eletrodomésticos, cuja alta de +6,9% foi, todavia, amortecida pelo recuo de móveis (-6,2%), levando o ramo de móveis e eletrodomésticos a um resultado moderado de +2,1%. 

                          Entre as perdas, as mais intensas ocorreram em outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,6%), seu quarto trimestre consecutivo no vermelho, tecidos, calçados e vestuário (-4,7%), em queda desde o 3º trim/22, e material de construção (-3,3%), cujas vendas não crescem desde o 2º trim/21. Estes três ramos representam cerca de 15% do varejo ampliado e têm sido um obstáculo para uma expansão mais forte do varejo total.

                          A partir dos dados de março de 2023 da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados hoje pelo IBGE, o índice de volume de vendas do comércio varejista nacional registrou aumento de 0,8% frente ao mês imediatamente anterior (fevereiro/2023) na série com ajuste sazonal. Frente ao mês de março de 2022, houve acréscimo de 3,2%. No acumulado nos últimos doze meses aferiu-se crescimento de 1,2% e no acumulado do ano houve expansão de 2,4%.

                          No que se refere ao volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui vendas de veículos, motos, partes e peças, de materiais de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, registrou-se variação positiva de 3,6% em relação a fevereiro de 2023, a partir de dados livres de influências sazonais. Com relação ao desempenho comparado com o mês de março de 2022, houve variação de 8,8%. No acumulado nos últimos 12 meses verificou-se queda de 0,2% e no acumulado no ano houve expansão de 2,4%

                          A partir de dados dessazonalizados, na comparação com o mês imediatamente anterior (fevereiro/2023), três dos oito setores analisados apresentaram expansão: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%). A categoria hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou estabilidade. Os quatro setores restantes caíram nessa base de comparação: tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%). Para o comércio varejista ampliado, a atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu em 3,7% e a de material de construção em 0,2%. O setor de atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo ainda não tem dados suficientes para o ajuste sazonal.

                          Em relação ao mesmo mês do ano anterior (março de 2022), cresceram cinco dos oito segmentos analisados: combustíveis e lubrificantes (14,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (6,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,5%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,1%) e móveis e eletrodomésticos (2,0%). Em sentido oposto, houve queda nos três setores restantes: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (-8,0%) e tecidos, vestuário e calçados (-7,3%). Para o comércio varejista ampliado, o setor de veículos e motos, partes e peças apresentou crescimento de 10,7% e o de atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo de 5,6%. A categoria de material de construção caiu 5,1% no período.

                          Na análise do acumulado do ano (janeiro-março), cinco dos oito setores cresceram: combustíveis e lubrificantes (20,0%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (5,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,6%), móveis e eletrodomésticos (2,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,7%). Por outro lado, os três setores restantes registram queda: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,6%), tecidos, vestuário e calçados (-4,7%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,5%). No comércio varejista ampliado, o setor de veículos, motos, partes e peças cresceu 5,0%, enquanto caíram as categorias de material de construção (-3,3%) e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%).

                          Por fim, comparando março de 2022 com o mesmo mês do ano anterior (março/2022), 25 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de vendas do comércio varejista, sendo os maiores: Tocantins (13,8%), Alagoas (12,8%), Ceará (10,6%), Roraima (9,6%) e Amapá (9,5%). Rio de Janeiro ficou estável. Por sua vez, o Distrito Federal foi a única unidade federativa em queda (-1,7%).

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