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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 28/03/2024

                          Melhora continuada

                          Na virada de 2023 para 2024, a situação do emprego do país continuou evoluindo positivamente. No trimestre móvel findo em fev/24 houve recuo da taxa de desemprego de -0,8 pontos percentuais, para 7,8%, e aumento do rendimento real de +4,3% frente ao mesmo período do ano anterior.  

                          Outros resultados favoráveis que traz a pesquisa mensal PNAD/IBGE divulgada hoje são a expansão mais forte da ocupação com carteira assinada e do emprego industrial, após um período de oscilação em torno da estabilidade, como mostram as variações interanual a seguir. Como a indústria apresenta relações de trabalho majoritariamente formais, isto é, com carteira assinada, pode-se dizer que estas duas evoluções estão relacionadas. 

                               •  Ocupação total: +0,6% jun-ago/23; +0,8% em set-nov/23 e +2,2% em dez/23-fev/24

                               •  Ocupação na indústria: -0,9%; +0,7% e +3,1%, respectivamente;

                               •  Ocupação na agricultura: -4,0%; -4,3% e -5,6%;

                               •  Ocupação na construção: -3,8%; -0,1% e +0,9%

                               •  Ocupação no comércio: -1,4%; -1,5% e 0%;

                               •  Ocupação em transportes, armazenagem e correios: +4,4%; +4,3% e +7,7%;

                               •  Ocupação em informação e comunicação: +5,0%; +4,0% e +6,5%, respectivamente.

                          A ocupação total cresceu +2,2% no trimestre findo em fev/24 frente o igual período de 2023, equivalente a um adicional de 1,43 milhão de ocupados. O emprego com carteira, por sua vez, registrou alta de +3,2% ou 1,18 milhão a mais de ocupados em relação a um ano atrás. 

                          Nesta mesma comparação, o número de ocupados na indústria aumentou +3,1% (+393 mil ocupados), isto é, quase o dobro do resultado do trimestre móvel findo em fev/23, que foi de +1,7% (+211 mil pessoas ocupadas). 

                          Atividades do setor de serviços, entretanto, seguem ampliando mais a ocupação. Como o IEDI apontou em outras oportunidades, como nas Cartas n. 1250 e 1255, o setor de serviços segue mais aquecido do que outros setores, a despeito de sinais recentes de desaceleração.  

                          O ramo de transporte, armazenagem e correios teve seu número de ocupados ampliado em +7,7% no trimestre dez/23-fev/24 (+415 mil ocupados) e o de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, em +6,5% (+776 mil), sempre em relação ao mesmo período do ano anterior. No ramo outros serviços a alta foi de +3,9% (+203 mil).

                          Importante notar que há setores bastante empregadores onde a ampliação de vagas parece ter se esgotado. É o caso da construção, com variação de +0,9 após 5 trimestres móveis não sobrepostos de queda consecutiva. É também o caso do comércio, onde o emprego ficou estagnado em dez/23-fev/24 (0%), após duas quedas seguidas. 

                          Já a agricultura, não apenas é pouco empregadora (respondendo por 7,9% da ocupação total), como vem sistematicamente reduzindo seu número de ocupados. Neste último trimestre caiu -5,6%, ou seja, 472 mil ocupados a menos.

                          Sobre o rendimento médio real, habitualmente recebido por todos os trabalhos pelas famílias, vale destacar que o valor atingido no trimestre findo em fev/24, de R$ 3.110 é o mais elevado para este período desde o início da série da PNAD/IBGE, em 2013. A alta frente ao mesmo período do ano anterior foi de +4,3%. 

                          Emprego e rendimento em expansão formam um quadro favorável ao consumo, que tem apresentado certa resiliência, como mostraram recentemente os dados do PIB. O quadro só não é melhor devido ao endividamento prévio das famílias, as altas taxas de juros dos empréstimos e ao nível de desigualdade na distribuição da renda do país. Estas “heranças” mitigam os efeitos positivos do aumento da massa de rendimentos reais, que em dez/23-fev/24 chegou a +6,7% frente ao mesmo período do ano anterior.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 7,8% no trimestre compreendido entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (nov-dez-jan) houve incremento de 0,2 p.p., e para o mesmo trimestre do ano anterior houve variação negativa de 0,8 p.p., quando registrou 8,6%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 3.110,00, apresentando variação de 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior (nov-dez-jan). Já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve aumento de 4,3%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 307,2 bilhões no trimestre que se encerrou em fevereiro, registrando crescimento de 0,9% frente ao trimestre imediatamente anterior (nov-dez-jan) e variação positiva de 6,7% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 288 bilhões).

                          Para o trimestre de referência, a população ocupada registrou 100 milhões de pessoas, apresentando variação negativa de 0,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e incremento de 2,2% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (98,1 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu incremento de 4,1%, com 8,5 milhões de pessoas. Já frente ao mesmo trimestre do ano anterior, observou-se variação negativa de 7,5%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 108,8 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,1% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 1,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (107,3 milhões de pessoas).

                          Na análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, dos agrupamentos analisados, as variações foram: transporte, armazenagem e correios (7,7%), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (6,5%), outros serviços (3,9%), indústria (3,1%), administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (2,8%), alojamento e alimentação (2,4%), serviços domésticos (2,2%), construção (0,9%). Os agrupamentos de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura apresentaram estabilidade no período.

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, comparados ao mesmo trimestre do ano anterior, registraram-se as seguintes variações percentuais: trabalho privado com carteira (3,2%), trabalho privado sem carteira (2,5%), setor público (2,4%), trabalho doméstico (2,4%), empregador (2,1%), trabalhador por conta própria (0,9%) e trabalho familiar auxiliar (-8,2%).

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