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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 30/06/2022

                          Mais emprego industrial, alta do emprego formal

                          Pela primeira vez desde 2015, a taxa de desemprego do país deixou de apresentar dois dígitos. Segundo o IBGE, no trimestre móvel findo em mai/22 a taxa de desemprego foi de 9,8%, isto é, bem abaixo daquela do mesmo período do ano passado, quando chegava a 14,7%.

                          O número de ocupados vem registrando ritmo consistente de recuperação na comparação interanual, derivado do controle da pandemia de Covid-19 no país e da consequente reabertura dos negócios. Em mar-mai/22, o total da ocupação cresceu +10,6% frente a mar-mai/21.

                          A indústria deu uma contribuição importante a este processo. Dos 9,36 milhões de pessoas empregadas a mais entre mar-mai/21 e mar-mai/22, a indústria respondeu por 13,4% do total, sendo a segunda maior contribuição para o avanço da ocupação no período. Ficou atrás apenas do comércio, que respondeu por 26,4% do adicional de ocupados, que, como se sabe, é uma atividade bastante intensiva em mão de obra.

                          A expansão do emprego na indústria, que foi de +11% na comparação interanual, superou  desempenho da ocupação total, de +10,6%, como mencionado anteriormente. Mais do que isso, pelo fato de suas relações empregatícias serem majoritariamente formais (quase 70% de formalização), a indústria também está ajudando a alavancar o emprego com carteira assinada, como o IEDI assinalou recentemente na Carta n. 1146  “O papel da indústria na retomada do emprego formal”.

                          As variações frente ao mesmo período do ano passado, a seguir, mostram a aceleração pela qual tem passado a criação de empregos com carteira assinada segundo a Pnad/IBGE. Recentemente passou a superar a expansão da ocupação total.

                               •  Ocupação total: +11,1% em jun-ago/21; +9,7% em set-nov/21; +9,1% em dez/21-fev/22 e +10,6% em mar-mai/22;

                               •  Ocup. com carteira assinada: +7,9%; +8,4%; +9,4% e +12,1%, respectivamente;

                               •  Ocup. por conta própria: +18,8%; +14,3%; 8,6% e +6,4%;

                               •  Ocup. sem carteira assinada: +22,9%; +18,7%; +18,5% e +23,6%;

                               •  Trabalho doméstico: +21,4%; +22,5%; +20,8% e +20,7%, respectivamente.

                          Pari passu à aceleração do emprego formal, os chamados “bicos”, incluídos pelo IBGE na ocupação por conta própria, vêm perdendo força. Este é um movimento positivo, já que o rendimento e as condições de trabalho do segmento formal são superiores.

                          No 2º trim/21, a ampliação do número de ocupados com carteira correspondia a apenas 12% do total da ocupação criada na comparação interanual, enquanto os conta própria chegavam a 62%. Hoje, a situação praticamente se inverteu. O adicional de ocupados com carteira correspondeu por 41% do aumento do total de ocupados e os conta própria ficaram com uma parcela de 16%.

                          Vale notar ainda que este processo segue bastante incompleto, já que a ocupação sem carteira assinada continua crescendo muito à frente do emprego com carteira. O mesmo vale para o trabalho doméstico, onde algo como ¾ dos ocupados não tem carteira de trabalho assinada.

                          De todo modo, mesmo parcialmente, os sinais são positivos quanto à recomposição dos postos de trabalho perdidos durante a pandemia. A taxa de desemprego atual é inferior àquela do pré-pandemia (12,4% em mar-mai/19), o número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas é 8,9% inferior e o desalento recuou -11% nesta comparação.

                          O novo problema é de natureza um pouco diferente: o declínio sistemático do rendimento dos ocupados, corroído pela alta recente da inflação. Corrigido pela inflação, o rendimento médio habitualmente recebido está no vermelho desde o início do ano passado, registrando -7,2% agora em mar-mai/22 ante mar-mai/21.

                          Apesar disso, o dinamismo da ocupação tem assegurado à massa de rendimentos reais, que funciona como a base de consumo das famílias, uma performance positiva, de +3% no trimestre móvel findo em mai/22.  

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 9,8% no trimestre compreendido entre março e maio de 2022. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (dez/21-jan/22-fev/22) verificou-se retração de 1,4 p.p., e para o mesmo trimestre do ano passado houve variação negativa de 4,9 p.p., quando registrou 14,7%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 2.613,00, apresentando variação de 0,65% em relação ao trimestre imediatamente anterior (dez/21-jan/22-fev/22). Já frente ao mesmo trimestre de referência do ano passado houve declínio de 7,2%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 249,8 bilhões no trimestre que se encerrou em maio, registrando retração de 6,3% frente ao trimestre imediatamente anterior (dez/21-jan/22-fev/22) e variação positiva de 4,6% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (R$ 242,6 bilhões).

                          No trimestre de referência a população ocupada registrou 97,5 milhões de pessoas, variação positiva de 2,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e incremento de 10,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (88,2 milhões de pessoas ocupadas).

                          Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu retração de 11,5%, com 10,6 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, observou-se variação negativa de 30,2%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 108,2 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,8% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 4,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado (103,4 milhões de pessoas).

                          Na análise referente ao mesmo trimestre do ano passado, todos os agrupamentos analisados apresentaram variação positiva: Alojamento e alimentação (26,9%), Outros serviços (20,7%), Serviços domésticos (20,4%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (15,3%), Transporte, armazenagem e correios (14,0%), Construção (13,2%), Indústria (11,0%), Informação, Comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (4,0%), Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (3,6%) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (1,3%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação frente ao mesmo trimestre do ano passado, registraram-se as seguintes variações nas categorias analisadas: Trabalho privado sem carteira (23,6%), Trabalho doméstico (20,7%), Empregador (16,2%), Trabalho privado com carteira (12,1%), Trabalhador por conta própria (6,4%), Setor público (0,7%) e Trabalho familiar auxiliar (-5,6%).

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