Economia e Indústria
No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.
Há muitos produtos coincidentes que Brasil e China exportam para os EUA e nossos embarques poderiam ser favorecidos com a imposição de alíquotas sobre as exportações chinesas.
No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.
Os sinais de desaceleração marcam não apenas a indústria e os serviços, mas também o comércio varejista, de modo bastante difundido entre seus ramos.
No final do ano passado não foi apenas a indústria que apresentou sinais de desaceleração, o mesmo se verificou nos serviços, ainda que de modo mais incipiente.
Em 2024, embora as exportações de bens industriais de alta tecnologia e de média-baixa tenham aumentado, apenas este último grupo melhorou seu saldo de balança.
Quase todos os parques regionais da indústria aumentaram produção em 2024, com destaque para São Paulo e Nordeste, que há alguns anos estavam sem crescer.
A indústria brasileira fechou 2024 com razoável crescimento, após a estabilidade de 2023, mas há sinais negativos de curto prazo, apontando para uma precoce desaceleração.
Em 2024, a taxa de desemprego do país atingiu seu patamar mais baixo, considerada a série histórica da Pnad/IBGE.
No 3º trim/24, o desempenho da indústria de transformação brasileira não só, mais uma vez, foi superior ao do total mundial, como sua vantagem se ampliou.
A indústria paulista foi um dos parques que pior se saíram em nov/24, anulando a expansão de meses anteriores.
O ano de 2024 tem se destacado pelo aumento da produção da indústria de transformação de alta tecnologia pela primeira vez desde 2018.
O perfil regional da produção industrial em out/24 reforça o caráter localizado do declínio registrado no mês, pouco afetando a boa evolução do setor nesta segunda metade de 2024.
Além de modesta, a queda da produção industrial em out/24 também foi restringida a poucos ramos, relativizando o significado deste sinal negativo.
A despeito de alguma moderação, o PIB brasileiro surpreendeu positivamente e o investimento e a indústria de transformação mantiveram resultados superiores.
Documento recente da McKinsey avalia as oportunidades que a transição energética mundial traz para o Brasil, se bem aproveitadas.
O setor de serviços voltou a se expandir em set/24, rompendo o quadro de virtual estabilidade dos meses anteriores, assegurando assim um trimestre de aceleração.
Em 2024, a expansão do comércio varejista vem sendo marcada pelo forte avanço do ramo de veículos e autopeças, mas também de outros bens duráveis e semiduráveis.
O cenário básico do FMI projeta para 2024-2025 um crescimento praticamente igual ao de 2023, com pequena melhora nas economias avançadas e desaceleração dos emergentes.
O crescimento da indústria brasileira ganhou força no 3º trim/24 quando comparado à situação de um ano atrás e isso foi acompanhado por mais da metade dos parques regionais do setor.