Economia e Indústria - Análise IEDI
Em mai/24, resultados negativos foram verificados na maioria dos parques industriais, notadamente, no Rio Grande do Sul, em função de rupturas nas cadeias produtivas provocadas pelas enchentes.
Depois do fraco resultado em abr/24, o faturamento real do setor de serviços ficou estável em mai/24, mas a maior parte de seus ramos registrou queda.
Em mai/24, diferentemente da indústria, o varejo registrou expansão em suas vendas na série com ajuste sazonal, mas metade de seus ramos ficou no vermelho.
Em mai/24, a indústria perdeu produção de forma generalizada, refletindo o desastre no RS. Incertezas derivadas do campo política e o fim da fase de queda dos juros pioram o cenário futuro do setor.
Em mai/24, a taxa de desemprego do país retornou a patamares de 2014 e a massa de rendimentos reais registra avanço de 18% nestes dez anos.
Em jan-abr/24, as indústrias paulista e gaúcha voltaram a se expandir, assim como a do Nordeste.
Em abr/24 apenas dois ramos ficaram no vermelho na série com ajuste sazonal e no acumulado jan-abr/23 metade do varejo ganhou robustez.
Em alta tanto frente a mar/24 como ante abr/23, o setor de serviços sinaliza para um reaquecimento no acumulado dos quatro primeiros meses de 2024.
Ainda que o resultado da indústria como um todo tenha sido negativo em abr/24, a maior parte de seus ramos ampliou produção.
Depois de ter passado a segunda metade do ano passado estagnado, o PIB brasileiro voltou e desta vez com retomada dos investimentos e expansão da indústria de transformação.
Os serviços voltaram a se expandir em mar/24 e no acumulado do primeiro trimestre do ano reverteram a queda registrada no último quarto de 2023.
A expansão mais robusta da indústria em mar/24 foi concentrada em um terço dos parques regionais do setor, notadamente no Sul do país.
No 1º trim/24, as vendas reais do comércio varejista cresceram a um ritmo intenso, mas isso ocorreu graças a uma parcela minoritária de seus ramos.
Os dados de hoje do IBGE trouxeram boas notícias da evolução recente da indústria brasileira, expansão em março e revisão para cima dos resultados de jan-fev/24.
A taxa de desemprego do Brasil regrediu substancialmente nos últimos anos e neste início de 2024 retornou ao patamar de 2015, mas ainda há espaço para avanços qualitativos.
O setor de serviços vem apresentando tendência de acomodação, a despeito das variações de curto prazo, e de convergência ao ritmo de desempenho das demais atividades econômicas.
Assim como em jan/24, as vendas do comércio varejista tiveram avanço no mês de fev/24, em um ritmo mais forte do que costumava ser no ano passado.
Tanto em fevereiro como no acumulado do primeiro bimestre de 2024, o panorama regional da indústria brasileira se mostra majoritariamente positivo.
A indústria brasileira segue sem crescer neste início de ano, segundo o IBGE, embora tenha atenuado sua queda em fev/24, restrita a bens intermediários na série com ajuste sazonal.
No trimestre móvel findo em fev/24 houve recuo da taxa de desemprego e aumento do rendimento real, bem como expansão da ocupação formal, com contribuição positiva da indústria.