Economia e Indústria - Análise IEDI
Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.
No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.
No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.
Os sinais de desaceleração marcam não apenas a indústria e os serviços, mas também o comércio varejista, de modo bastante difundido entre seus ramos.
No final do ano passado não foi apenas a indústria que apresentou sinais de desaceleração, o mesmo se verificou nos serviços, ainda que de modo mais incipiente.
Quase todos os parques regionais da indústria aumentaram produção em 2024, com destaque para São Paulo e Nordeste, que há alguns anos estavam sem crescer.
A indústria brasileira fechou 2024 com razoável crescimento, após a estabilidade de 2023, mas há sinais negativos de curto prazo, apontando para uma precoce desaceleração.
Em 2024, a taxa de desemprego do país atingiu seu patamar mais baixo, considerada a série histórica da Pnad/IBGE.
A indústria paulista foi um dos parques que pior se saíram em nov/24, anulando a expansão de meses anteriores.
O perfil regional da produção industrial em out/24 reforça o caráter localizado do declínio registrado no mês, pouco afetando a boa evolução do setor nesta segunda metade de 2024.
Além de modesta, a queda da produção industrial em out/24 também foi restringida a poucos ramos, relativizando o significado deste sinal negativo.
A despeito de alguma moderação, o PIB brasileiro surpreendeu positivamente e o investimento e a indústria de transformação mantiveram resultados superiores.
O setor de serviços voltou a se expandir em set/24, rompendo o quadro de virtual estabilidade dos meses anteriores, assegurando assim um trimestre de aceleração.
Em 2024, a expansão do comércio varejista vem sendo marcada pelo forte avanço do ramo de veículos e autopeças, mas também de outros bens duráveis e semiduráveis.
O crescimento da indústria brasileira ganhou força no 3º trim/24 quando comparado à situação de um ano atrás e isso foi acompanhado por mais da metade dos parques regionais do setor.
No 3º trim/24, a indústria brasileira continuou crescendo, mas em um ritmo mais intenso e de modo mais difundido entre seus ramos do que na entrada do ano.
O aumento da ocupação vem ganhando força e, no 3º trim/24, este movimento foi liderado pela indústria, o que ajudou na criação de postos com carteira assinada.
A estabilidade da indústria brasileira em ago/24 veio acompanhada de queda na maioria de seus parques regionais, entre os quais figura, mais uma, vez São Paulo.
Em ago/24, diferentemente do mês anterior, a indústria geral evitou o terreno negativo, mas também não cresceu, e apenas uma pequena fração de seus ramos ficou no azul.
Embora a indústria no total Brasil tenha perdido produção em jul/24, a maioria de seus parques regionais, bem como de seus setores, seguiu registrando crescimento.