Economia e Indústria - Análise IEDI
O perfil regional da produção industrial em out/24 reforça o caráter localizado do declínio registrado no mês, pouco afetando a boa evolução do setor nesta segunda metade de 2024.
Além de modesta, a queda da produção industrial em out/24 também foi restringida a poucos ramos, relativizando o significado deste sinal negativo.
A despeito de alguma moderação, o PIB brasileiro surpreendeu positivamente e o investimento e a indústria de transformação mantiveram resultados superiores.
O setor de serviços voltou a se expandir em set/24, rompendo o quadro de virtual estabilidade dos meses anteriores, assegurando assim um trimestre de aceleração.
Em 2024, a expansão do comércio varejista vem sendo marcada pelo forte avanço do ramo de veículos e autopeças, mas também de outros bens duráveis e semiduráveis.
O crescimento da indústria brasileira ganhou força no 3º trim/24 quando comparado à situação de um ano atrás e isso foi acompanhado por mais da metade dos parques regionais do setor.
No 3º trim/24, a indústria brasileira continuou crescendo, mas em um ritmo mais intenso e de modo mais difundido entre seus ramos do que na entrada do ano.
O aumento da ocupação vem ganhando força e, no 3º trim/24, este movimento foi liderado pela indústria, o que ajudou na criação de postos com carteira assinada.
A estabilidade da indústria brasileira em ago/24 veio acompanhada de queda na maioria de seus parques regionais, entre os quais figura, mais uma, vez São Paulo.
Em ago/24, diferentemente do mês anterior, a indústria geral evitou o terreno negativo, mas também não cresceu, e apenas uma pequena fração de seus ramos ficou no azul.
Embora a indústria no total Brasil tenha perdido produção em jul/24, a maioria de seus parques regionais, bem como de seus setores, seguiu registrando crescimento.
Nos últimos meses, as vendas do varejo vêm perdendo fôlego na série com ajuste sazonal, mas este sinal incipiente de acomodação ainda não impactam o desempenho do setor em 2024.
Em jul/24, o faturamento real do setor de serviços voltou a se ampliar, com sinal positivo em três de seus cinco ramos.
A produção industrial do país caiu em jul/24, mas isto se deveu a poucos setores e por razões “extra econômicas”, como a estiagem em certas áreas e paradas técnicas de plantas produtivas.
O PIB brasileiro se mostrou mais forte do que o previsto nesta primeira metade do ano, apoiado na retomada do investimento e no crescimento da indústria.
A taxa de desemprego do país atingiu no trimestre móvel findo em jul/24 o patamar mais baixo da série histórica iniciada em 2012.
Em jun/24, as vendas do comércio perderam dinamismo, sob influência de ramos como os de alimentos e bebidas, mas ainda assim seguiram com um bom resultado no acumulado do 2º trimestre.
Depois do declínio em mai/24, o setor de serviços registrou, em jun/24, seu melhor resultado no ano na série livre de efeitos sazonais, com todos seus ramos no azul.
O desempenho da indústria paulista se reforçou no final da primeira metade de 2024, o que foi importante para atenuar o impacto de outros parques industriais que perderam dinamismo.
Em jun/24, a produção industrial cresceu com vigor, apoiada na retomada da atividade no sul do país e com ajuda da produção de derivados de petróleo.