A indústria brasileira, por ora, ainda não conseguiu ampliar sua produção em 2024, mas o quadro geral em comparação com o início de 2023 é melhor e pode continuar melhorando com a redução dos níveis de juros.
Agenda de ações proposta pelo IEDI para o Brasil retomar um processo de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
O setor de serviços vem apresentando tendência de acomodação, a despeito das variações de curto prazo, e de convergência ao ritmo de desempenho das demais atividades econômicas.
Neste início de ano, temos visto uma convergência do desempenho entre os grandes setores da economia.
Assim como em jan/24, as vendas do comércio varejista tiveram avanço no mês de fev/24, em um ritmo mais forte do que costumava ser no ano passado.
Em 2023 as vendas externas do Brasil encolheram -2,3% em valor e -0,9% em quantum.
Tanto em fevereiro como no acumulado do primeiro bimestre de 2024, o panorama regional da indústria brasileira se mostra majoritariamente positivo.
Em 2023, o Brasil atingiu um superávit recorde de balança comercial de bens de US$ 98,8 bilhões, registrando alta de +60,8% em relação a 2022 ou cerca de US$ 37 bilhões adicionais de saldo.
Em 2023, enquanto a supersafra de grãos e a demanda chinesa favoreceram as exportações de produtos primários, a desaceleração do comércio global e da indústria mundial prejudicaram os embarques da indústria brasileira.
O grau de industrialização, que é um indicador-chave do desenvolvimento econômico, aumentou nas últimas três décadas no mundo, contrariando a ideia de desindustrialização generalizada.
A indústria brasileira ainda não deu nenhum sinal positivo em 2024, embora esteja em patamar superior ao da entrada do ano passado.
A indústria brasileira segue sem crescer neste início de ano, segundo o IBGE, embora tenha atenuado sua queda em fev/24, restrita a bens intermediários na série com ajuste sazonal.
O Globo
O crédito, quando ofertado em condições adequadas e utilizado com responsabilidade, é uma poderosa alavanca do dinamismo econômico, viabilizando investimentos e decisões de consumo de bens de maior valor, mas em 2023 tal mecanismo foi pouco favorável ao crescimento.
As condições creditícias do Brasil, sobretudo para as empresas, permaneceram pouco favoráveis à dinamização da atividade econômica ao longo da maior parte de 2023.
No trimestre móvel findo em fev/24 houve recuo da taxa de desemprego e aumento do rendimento real, bem como expansão da ocupação formal, com contribuição positiva da indústria.
O ano de 2024 teve início com sinais positivos para a atividade econômica do país, vindos sobretudo do varejo e dos serviços, mas também da indústria, cujo resultado no foi de todo mau.
Em 2023, os níveis elevados de taxas de juros obstruíram mais uma vez a alavanca industrial do crescimento.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, foram adotadas, em 2023, mais de duas mil medidas de política industrial em países que respondem por 94% do PIB mundial, sobretudo em economias avançadas.
Em 2023, novo Observatório criado pelo FMI identificou mais 2.580 medidas de política industrial no mundo.
A construção de um Observatório de política industrial permitiu ao FMI identificar tendências recentes (2023) tanto em economias avançadas como em países emergentes e em desenvolvimento.
Valor Econômico
Embora não haja como negar o sinal negativo de jan/24, há fatores atenuantes importantes que acabaram sendo ofuscados pelo desempenho agregado. O IEDI destaca oito deles.
O Estado de São Paulo
O déficit em bens da indústria de transformação caiu em 2023, sob influência de bens de média-alta e média-baixa tecnologia, mas não se deu em função da alta de exportações.
Em 2023, o superávit comercial do Brasil foi recorde e a indústria de transformação também contribuiu para isso ao reduzir seu déficit em 1/3 na comparação com 2022.
A expansão mais forte da indústria no final de 2023 já se perdeu na entrada de 2024.
Valor Econômico
Estudo divulgado pela CEPAL aponta desafios da implementação do plano Biden e identifica potenciais efeitos para os países da América Latina e Caribe.
Enfrentar o desafio climático e ampliar a resiliências das cadeias produtivas tem sido a motivação por trás do ressurgimento da política industrial ao redor do mundo.
O Globo
Em 2023, setor externo e agropecuária formaram a principal alavanca do crescimento do PIB, enquanto os investimentos, com efeito negativo sobre a indústria, foram o maior freio.
Em 2023, a atividade manufatureira não acompanhou o PIB total do país, que surpreendeu positivamente e registrou +2,9%, com apoio das exportações de bens primários e do consumo de serviços.
Em 2023, a indústria ajudou menos do que poderia o dinamismo econômico geral do país, em boa medida bloqueada pelos níveis ainda elevados de taxas de juros. Em 2024 este quadro deve se reverter.
A OCDE divulgou recentemente um panorama de trinta políticas de inovação missão-orientadas adotadas em seus países-membros com o objetivo de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa.
O enfrentamento dos desafios contemporâneos, sobretudo, os climáticos, estão exigindo a criação de novas formas de produção e hábitos de consumo, o que tem tornado ainda mais estratégicos os esforços de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Estudo da OCDE analisa as políticas de inovação orientadas à missão para alcançar o objetivo de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa adotadas por seus países-membros.
A indústria de transformação, mais uma vez, assinalou declínio de produção em 2023.
A indústria brasileira, em 2023, conseguiu evitar um novo retrocesso, mas foi por pouco. Para 2024, há sinais favoráveis, mas o que o setor precisa é mais do que uma reativação conjuntural.
Valor Econômico
Em 2023, o dinamismo de nossa economia ocorreu na ausência de crescimento industrial. Já vimos esta história antes e sabemos que o resultado é um processo pouco sustentado.
Valor Econômico
O Globo
A indústria mundial, sob o peso dos conflitos geopolíticos e do aumento das taxas de juros em muitos países, pouco expande sua produção manufatureira desde final de 2022.
Países emergentes, como o Brasil, estão, atualmente, diante de janelas de oportunidade para alavancar seu desenvolvimento decorrentes da crescente busca por sustentabilidade ambiental no mundo todo, segundo a UNCTAD.
A estagnação da indústria brasileira em 2023 (+0,2%), já bastante desfavorável, dada a gravidade das perdas acumuladas nas crises de 2014-2016 e da Covid-19, esconde dois resultados ainda mais adversos.
Valor Econômico
Folha de São Paulo
Valor Econômico
Após um longo período, o Brasil volta a ter uma política para a indústria.
No 3º trim/23 a perda de fôlego da economia veio acompanhada de desaceleração na criação de vagas no agregado do setor privado e declínio da ocupação na indústria de transformação.
O Estado de São Paulo
O Globo
O Globo
A indústria conseguiu crescer entre out/23 e nov/23, obtendo a segunda alta mais forte do ano na comparação mais de curto prazo, com ajuste sazonal.
Em 2023, o superávit da balança comercial brasileira vem registrando recordes, a despeito do recuo de preços de muitas commodities que o país exporta.
Valor Econômico
O ano de 2023 se aproxima do seu fim sem que a indústria tenha registrado uma mudança de rota, voltando a ficar estagnada no mês de outubro.
Valor Econômico
O Estado de São Paulo
Poder 360
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
O Globo
A pedido do IEDI, o economista João Emílio Gonçalves elaborou estudo sobre eixos e requisitos para uma moderna estratégia industrial para o Brasil.
Estudo do CSIS compara a magnitude de instrumentos de política para o apoio do desenvolvimento industrial em seis países, entre os quais China, Brasil e EUA.
O FMI prevê perda de ritmo do crescimento do PIB global tanto em 2022 como em 2023, devido à guerra na Ucrânia e aumento da inflação e dos juros, entre outros fatores de risco.
As CGVs enfrentam perturbações cada vez mais frequentes e prolongadas, fruto de suas exposições a riscos geopolíticos, ambientais, cibernéticos e pandêmicos.
Em estudo feito a pedido do IEDI, Vera Thorstensen (FGV) analisa caminhos para a integração internacional do Brasil, em um contexto de tensões geopolíticas e da importância do debate sobre barreiras não tarifárias.
O economista João Emílio Gonçalves, a pedido do IEDI, analisou efeitos de distintas estratégias de ampliação da abertura comercial da economia Brasileira e a pertinência de associá-las a outras medidas em prol da competitividade.
No âmbito do VI ENEI, a Mesa IEDI reuniu três Conselheiros do Instituto para debater questões centrais ao país com professores universitários e pesquisadores em economia industrial.
O IEDI defende uma agenda de ações que melhorem o ambiente de negócios do País e que nos aproximem de padrões e práticas comuns aos países com desempenho socioeconômico superior ao nosso.