A indústria brasileira caminha para encerrar 2025 quase sem crescimento, em um quadro de juros elevados e incertezas externas.
Agenda de ações proposta pelo IEDI para o Brasil retomar um processo de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
A indústria de transformação registrou mais um resultado negativo no 3º trim/25, mas os ramos de alta tecnologia conseguiram crescer, embora isso possa não se sustentar.
Após passar a maior parte de 2024 com resultados trimestrais acima de +3%, a indústria brasileira perdeu fôlego e registrou variação de apenas +0,5% no 3º trim/25.
A indústria de transformação registrou mais um resultado negativo no 3º trim/25, mas os ramos de alta tecnologia conseguiram crescer, embora isso possa não se sustentar.
No Brasil, assim como na América Latina como um todo, a produtividade cresce muito pouco e é bastante heterogênea.
Estudos avaliam a situação da produtividade na América Latina e Brasil e sua evolução recente, apontando oportunidades de melhora e da atuação de política pública.
Os últimos dados do IBGE indicam que o crescimento do PIB brasileiro continuou desacelerando no 3º trim/25. Desta vez, o consumo das famílias ficou praticamente estagnado, ensejando nova perda de ritmo nos serviços.
No 3º trim/25, teve continuidade a desaceleração do PIB brasileiro, com o consumo das famílias ficando praticamente estagnado, assim como o setor de serviços.
No 3º trim/25, as exportações da indústria de transformação brasileira para os EUA tiveram a perda mais intensa desde a pandemia, mas muito concentrada em bens de média e média-baixa intensidade tecnológica.
O Globo
No 3º trim/25, sob efeito das tarifas de importação impostas pelo governo Trump, as exportações da indústria brasileira para os EUA caíram -14,5%. Foi a perda mais intensa desde a pandemia na comparação interanual.
No 3º trim/25, as exportações da indústria de transformação brasileira para os EUA tiveram a perda mais intensa desde a pandemia, mas muito concentrada em bens de média e média-baixa intensidade tecnológica.
Valor Econômico
O resultado dos dez primeiros meses do ano indica um nível de atividade industrial de apenas ¼ do que era em igual acumulado em 2024.
A indústria brasileira caminha para encerrar 2025 quase sem crescimento, especialmente a indústria de transformação.
O Estado de São Paulo
Valor Econômico
Valor Ecoômico
No 3º trim/25, o desempenho industrial do país não esboçou reação, sob o peso da conjuntura de elevadas taxas de juros e dos desafios provocados pelas mudanças internacionais.
A insuficiência da nossa infraestrutura compromete a competitividade e atrasa o progresso do país. O problema não é novo, mas as deficiências na área podem aumentar frente às mudanças do comércio mundial, à transição climática e às transformações tecnológicas.
Estudo da McKinsey propõe uma definição ampliada de infraestrutura e identifica a necessidade mundial de investimentos até 2040 para atender às necessidades atuais.
Valor Econômico
As sucessivas revisões de cenário do FMI indicam certa acomodação, mas o crescimento do PIB global seguirá mais fraco do que a média pré-pandemia.
O atual cenário básico do FMI prevê uma desaceleração suave da economia global em 2025 e 2026 devido ao impacto menor do que o esperado do choque tarifário do governo Trump.
A pesquisa divulgada hoje pelo IBGE mostra que a produção industrial brasileira voltou a se contrair em set/25, depois do avanço registrado no mês anterior.
Em 2025, a perda de fôlego industrial do Brasil tem feito o país rapidamente perder posições no ranking, construído pelo IEDI, com os parques industriais mais dinâmicos do mundo.
Valor Econômico
Os últimos dados divulgados pela UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) apontam que a produção da indústria de transformação global cresceu +1,1% no 2º trim/25 ante o trimestre anterior, enquanto no Brasil desacelerou para -0,6%.
A produção manufatureira mundial apresentou destacada resiliência em meio às tensões comerciais e cresceu bem à frente da indústria brasileira.
A produção manufatureira mundial apresentou destacada resiliência em meio às tensões comerciais e cresceu bem à frente da indústria brasileira.
Em agosto, após quatro meses consecutivos, a indústria brasileira voltou a crescer, mas ainda pesam dúvidas sobre o futuro, já que os juros seguem elevados e a confiança do setor não aponta melhoras.
Os diferentes regimes de tributação do lucro das empresas, a princípio motivados pela simplificação, levaram a uma disparidade de alíquotas efetivas, favorecendo a “pejotização”, desincentivando o crescimento das empresas e prejudicando o ambiente concorrencial.
O Globo
Nos últimos anos, o gasto tributário tem crescido expressivamente, sem uma devida avaliação das desonerações e pesando sobre o equilíbrio fiscal, mas também há distorções competitivas e distributivas menos discutidas associadas a eles.
Folha de São Paulo
Nos últimos anos, o gasto tributário tem crescido expressivamente, sem uma devida avaliação das desonerações e pesando sobre o equilíbrio fiscal, mas também há distorções competitivas e distributivas menos discutidas associadas a eles.
No contexto mundial de acirramento de conflitos geoeconômicos, o Brasil ainda não conta com muitos instrumentos de proteção e retaliação, mas tem à mão ativos estratégicos em energia, agricultura e mineração, além do tamanho de seu mercado interno, que podem lhe dar poder de barganha.
Em 2025, aumento as tarifas de importação pelo governo Trump acelera um processo de transformação da governança global que já vinha se desenhando desde a crise global de 2008-2009.
Valor Econômico
O aumento de tarifas de importação dos EUA mais do que uma guinada protecionista, significa uma aceleração do processo de transformação da governança global.
Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que a indústria deu um passo à frente em ago/25, após meses seguidos de resultados fracos ou negativos, mas a alta deve ser vista com cautela.
O Estado de São Paulo
Valor Econômico
Veja
Com a persistente elevação dos juros desde set/24, a indústria nacional vem perdendo tração e os setores mais intensivos em tecnologia pisaram mais fortemente no freio.
Embora três dos quatro grupos da indústria por intensidade tecnológica tenham desacelerado no 2º trim/25, aqueles mais intensivos em tecnologia foram os que pisaram mais fortemente no freio.
No primeiro semestre do ano, os embarques da indústria de transformação brasileira cresceram +4,7% , bem à frente do total de nossas exportações (-0,7%). Esta vantagem, entretanto, pode se reduzir a partir de ago/25, em função do tarifaço americano.
Ainda que o novo aumento de tarifas pelos EUA venha a prejudicar o desempenho exportador brasileiro, ao menos na primeira metade de 2025, os bens industriais de maior intensidade tecnológica conseguiram ampliar seus embarques.
Carta Capital
Os últimos dados do MDIC indicam os efeitos iniciais do “tarifaço” sobre a maioria dos produtos que o Brasil exporta para os EUA.
O Globo
Valor Econômico
Para a indústria, o resultado do mês de jul/25, divulgado hoje pelo IBGE, reforça a tendência da primeira metade do ano, marcada por desaceleração e uma predominância de variações negativas.
O Globo
Valor Ecômico
Os dados divulgados hoje pelo IBGE indicam importante enfraquecimento da demanda doméstica do país no 2º trim/25, sob o peso do aumento das taxas de juros.
Além da alta informalidade, o aumento de práticas ilegais de certas empresas e a entrada de grupos criminosos em atividades econômicas lícitas colocam em risco a segurança pública, mas também criam um ambiente de concorrência desleal e geram grandes ineficiências econômicas.
Além da alta informalidade, o aumento de práticas ilegais de certas empresas e a entrada de grupos criminosos em atividades econômicas lícitas colocam em risco a segurança pública, mas também criam um ambiente de concorrência desleal e geram grandes ineficiências econômicas.
Folha de São Paulo
Valor Econômico
Valor Econômico
Valor Econômico
O Estado de São Paulo
O aumento dos juros no segundo semestre e a forte desvalorização cambial comprometeram a rentabilidade da indústria brasileira em 2024, levando sua margem líquida a patamares inferiores a 2020, ano do choque da pandemia.
Valor Econômico
Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.
Folha de São Paulo
Valor Econômico
A China se tornou a “fábrica do mundo”, mas em um ritmo bastante acelerado vem também se firmando como um polo inovativo inconteste, constituindo competências industriais de alta tecnologia.
No 1º trim/25, os grupos de maior intensidade tecnológica foram os que mais desaceleraram, embora tenham se mantido com um desempenho superior ao agregado da indústria de transformação.
O Globo
Embora não faltem especulações sobre ganhadores e perdedores da elevação de tarifas comerciais pelos EUA, os cenários mais recentes dos organismos multilaterais indicam enfraquecimento do PIB global e do comércio internacional.
O Globo
Carta Capital
No 1º trim/2025, o déficit da balança de bens da indústria de transformação voltou a aumentar, devido a um desempenho inferior dos ramos de menor intensidade tecnológica.
O Globo
Em 2024, devido ao crescimento robusto e difundido entre os diferentes ramos da indústria, o emprego industrial se expandiu, superando o aumento do emprego do agregado do setor privado.
Em 2024, o Brasil comprou mais e de mais parceiros internacionais do que conseguiu ampliar e diversificar nossas exportações de manufaturados, o oposto do que precisaria fazer para enfrentar as mudanças atuais no comércio mundial.
O Estado de São Paulo
Valor Econômico
O Estado de São Paulo
CNN
Valor Econômico
Valor Econômico
Folha de São Paulo
Valor Econômico
Bandeirantes
UOL
Folha de São Paulo
Valor Econômico
O Brasil melhora sua posição no ranking global da manufatura, mas sem ampliar sua participação no valor adicionado total do setor.
A indústria de transformação ampliou sua produção em 2024, apresentando especificidades em relação à última década, o que também inclui a distribuição deste dinamismo entre suas diferentes faixas de intensidade tecnológica.
Há muitos produtos coincidentes que Brasil e China exportam para os EUA e nossos embarques poderiam ser favorecidos com a imposição de alíquotas sobre as exportações chinesas.
Em 2024, embora as exportações de bens industriais de alta tecnologia e de média-baixa tenham aumentado, apenas este último grupo melhorou seu saldo de balança.
No 3º trim/24, o desempenho da indústria de transformação brasileira não só, mais uma vez, foi superior ao do total mundial, como sua vantagem se ampliou.
O ano de 2024 tem se destacado pelo aumento da produção da indústria de transformação de alta tecnologia pela primeira vez desde 2018.
